segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017


Numeralidade do Nada

 

                            Como ficou estabelecido no artigo O Um e os Nomes, neste Livro 32, antes de tudo vem o um = PRIMEIRO = PI, depois vem os nomes = NÚMEROS, do dois para frente. Antes de tudo, pi, depois a seqüência. Então, o modelo = ESTUDO = ESCULTURA = ESCOLA, etc, vem depois. A emoção acontece antes.

                            Por outro lado, na Rede Cognata, numeralidade = NADA = MODELO. Como já traduzi alhures, “do nada, nada vem” pode significar DO MODELO, MODELO VEM”, ou seja, uma vez existente um modelo os demais virão dele, como do Primeiro Motor = PRIMEIRO MODELO.

                            Daí podermos concluir que o Nada se separou em duas partes, os pares polares opostos/complementares representando abstratamente a abertura real. Abre-se em matéria = ENERGIA = MOVIMENTO = MOMENTO e amatéria, a não-matéria.

                            Se existe mesmo uma Matrix Pitagórica (à qual poderíamos ter chegado logo depois de Pitágoras, há 2,5 mil anos atrás) numérica = MODELO, ela possui uma NUMERALIDADE, a condição numeral e numeralizante, podendo-se aplicar a todo e qualquer quadro um conjunto de números que o definam. A pergunta tornar-se-ia esta: como numeralizar o Nada? Como abrir o espaçotempo de configuração celestial = CENTRAL em duas porções, em universos funcionais? A chave = PI é a resposta essencial, porque ela vem antes da resposta = MODELO (existencial), o que nos diria que em PI estão TODOS os universos possíveis e imagináveis.

                            Você pode facilmente ver que todo universo é um conjunto CONTRÁRIO/COMPLEMENTAR DE NÚMEROS: abrindo-se uma quantidade de um lado deve-se abrir correspondente quantidade complementar ou pareada do outro, um espelho ADEQUADO, de reflexão total.

                            Tem um pequenino detalhe: por enquanto não sabemos como fazer.

                            Vitória, sexta-feira, 23 de maio de 2003.

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