quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


Tecnociência da Telepatia

 

                            Como já disse, falam da telepatia (transmissão do pensamento à distância, sem fala) como uma das ficções dos “poderes extra-sensoriais” (PES) que já mencionei.

                            Bom, o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral teria de ser exposto, quando falamos de qualquer coisa. Em particular a tecnociência, especialmente a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6).

                            Então nós poderíamos falar da TECNOCIÊNCIA DA TELEPATIA. Como é que, técnica e cientificamente, se transmitiria o pensamento de mente a mente? O pensamento decorre das bases eletromagnéticas cujas trilhas os cientistas estão começando a seguir. Sabemos da teoria da informação-controle ou comunicação (melhor que teoria da informação, apenas) que há um EMISSOR, um MEIO e um RECEPTOR, daí um emissor telepático, a transmissão em si e o receptor telepático. Não basta estar preparado somente um ou outro, devem estar ambos em condições, tanto A que envia quanto B que recebe, sem falar que o meio não pode ser impermeável. Sendo as ondas geradas no cérebro tão fracas, como amplificá-las? Depois, no meio, qual a distância que pode ser vencida em qual situação? Depois, há a Psicologia da Telepatia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias). Por exemplo, as figuras são diferentes, há um amplo espectro de personalidades humanas, assim como há tantos tipos de rádios-emissores e de rádios-receptores.

                            Enfim, haveria um punhado de enquadramentos teóricos e práticos a estabelecer nitidamente, se desejássemos tirar a telepatia das sombras e das lendas para o dia-a-dia.

                            O que haveria de bom para a tecnociência é que o forçamento do pensamento nos levaria a descobrir uma quantidade de correlações úteis noutras áreas, como sempre acontece. Assim sendo, por puro respeito aos outros, ou por interesse próprio, forçar o raciocínio a seguir os caminhos da telepatia pode render seus frutos. Não é de modo algum desperdício.

                            Vitória, quinta-feira, 09 de janeiro de 2003.

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