Decriptação
de PI
De onde paramos no Decriptação do ADRN, pense agora em PI
= π = 3,141592..., contra o qual vinha me debatendo, apenas tendo chegado à
conclusão de deveria ser vertido da base dez em que é normalmente grafado para
a base quatro. Teríamos, nesta: 3/1/10/1/12/21/2... Na Rede Cognata coloquei B
= D = J = T = 0, C = G = K = Q = 1, M = N = 2, P = S = X = Z = 3, daí, digamos,
π = P/C/CB/C/CM/MC/M ... = PCC/BCC/MMC/M ..., para os tripletos. Veja que a
escolha de letras A, C, G e T para as bases levou àquela configuração, junto
com o arbítrio ou escolha dos números, enquanto aqui as escolhas são outras.
Seria então possível decodificar? Minha suposição é de que deve haver não uma
dupla, mas uma quádrupla hélice, quatro hélices de tripletos (4 x 3 = 12, que
faria parte do Desenho do Mundo), porque o modelo aponta que tudo vem em grupos
de quatro.
Se
for assim, decifrar PI é equivalente a decifrar a dupla hélice do ADRN. Na
realidade, são línguas, nos vários patamares da pontescada científica:
·
Língua física/química
·
Língua biológica/p.2
·
Língua psicológica/p.3
·
Língua informacional/p.4
·
Língua cosmológica/p.5
·
Língua dialógica/p.6
A
língua física seria totalmente estática, a língua química um pouco mais
dinâmica, a biológica muito mais e assim por diante. Enquanto os objetos e
processos químicos tem uma atratividade própria, e são materiais, os objetos e
processos matemáticos são totalmente virtuais, embora os símbolos sejam
materiais, claro. Resulta que PI, as línguas, o ADRN e até a Bíblia (porque todos
os textos) teriam um significado transcricional. TODAS AS COISAS, todas as
palavras, como mostra a Rede Signalítica, todas as frases teriam.
Como vimos
em Decriptação do ADRN, teríamos 100
mil proteínas-palavras, divididas em 50 mil objetos (substantivos) e 50 mil
objetivos (adjetivos), metade de figuras e metade de metas. Os ligativos seriam
os verbos-enzimas, que aceleram as reações. Como não sou lingüista nem biólogo
vou parar por aqui, para não levar longe demais as similaridades. As
proteínas-objetos seriam como legos, como peças de montagem, levando essa
vantagem de serem coisas materiais.
No caso de
PI isso não se dá, temos apenas números.
O que
depreender de BCC/PCC ou qualquer arranjo de números? Veja os critérios que
denominei:
1. FRACIONARIDADE:
a qualidade do que é fracionável, que se pode partir – como saber onde os
tripletos devem ser partidos para formar palavras, no caso de ADRN, ou frases,
no caso em que já são letras, como em PI?
2. TRADUTIBILIDADE:
a qualidade do que pode ser traduzido. Suponha que você tenha DOG, em inglês
significando CÃO. Como saber que DOG pode ser trocado na língua vernácula
legível por CÃO? Por acaso sabemos do inglês para o português, e vice-versa,
mas não em PI ou no ADRN.
3. FRASEABILIDADE:
composição de frases ou sintaxe. “O mamão é verde” faz sentido, mas “o verde é
mamão”, não.
4. CONCEITUALIDADE:
o que é conceitualizável. O conceito de ADRN faz sentido depois de 1953, porém
de modo algum para os primitivos. Como se daria a compreensão dos conceitos ou
estruturas?
0.
ACOPLABILIDADE: o que poderia ser acoplado,
compreendendo os desdobramentos acima. Para os objetos físico-químicos há a
produção de reações visíveis, como a construção de proteínas. Quer dizer, O
REAL ESTÁ DADO logo a seguir, enquanto que para Pi, não, de modo algum, são
apenas números. Não sabemos o que provocam, a menos que alguém possa dizer:
“este conjunto de números ou estas letras reconheço como sendo tal ou qual
objeto” e assim tenhamos acesso. Como pegar um conjunto de números ou de letras
e dizer que é isso e aquilo? SE a conversão que fiz é correta, saberemos das
línguas, porque Pi já teria provocado efeitos na construção do universo = PI =
SINAL, na RC. Se a conversão foi correta, veremos nas letras palavras e aí
saberemos onde partir, onde obter as frações – o que já corresponderá ao nosso
comércio de palavras e frases (daí sendo fácil prosseguir). Entrementes, se eu
tiver errado, teremos de partir do zero, esperando reconhecer diagramas, como
na HS, Hipótese de Sagan, no seu livro Contato.
O
que achamos de comum é que 64 números servem (com sobra) para codificar as 20
bases auxiliares do ADRN, bem como para a língua:
LETRAS (teclado qwerty) (27)
QWERTYUIOP
ASDFGHJKLÇ
ZXCVBNM
NÚMEROS (10)
1234567890
SÍMBOLOS (37, se contei certo)
“! @#$%¨&*() _+-=§`´[ª
{^~}]º,.;/<>:?°\|
Temos 27 + 10 + 37 =
74, um pouco mais que 64.
Como são 64 números
diferentes e não queremos confundir com os da base decimal, deveríamos ter um
computador com 64 símbolos alternativos, não pertencentes a qualquer língua
ideográfica atual ou remota. Deveriam mesmo ser inventados, para combinações do
tipo 0/0, 0/1, ..., 0/64, 1/1, 2/8, 61/32 e assim por diante, para não lermos
0/64 como zero, seis, quatro.
Enfim,
quer me parecer que são todas uma e a mesma coisa π, ADRN, Língua geral, Bíblia
e livros, combinações numéricas, etc. Na realidade é sempre a mesma forma de
falar, de dialogar do universo, todas elas tendo a mesma base quatro. A
dificuldade é maior para PI porque ele não tem acoplamento material, a menos
que a Rede Signalítica tenha apontado certo.
Vitória,
domingo, 19 de janeiro de 2003.
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