Sobreposição das Eras
Geológicas
Na
extraordinária e muito amada coleção ou enciclopédia em três volumes Tecnirama, Rio de Janeiro, Codex, 1963,
sobre original britânico de 1962/3, completando agora 40 anos, volume 3, nos
textos América do Norte na Era Paleozóica,
p. 188 e ss, e América do Norte na Era
Mesozóica, p. 209 e ss., há vários desenhos de como, presumivelmente, era
aquele continente nessas eras. São 18 pranchas ao todo, mostrando conhecimento de
40 ou 50 anos atrás dos geólogos sobre as páleoformações.
Depois de ter
raciocinado em vários textos do modelo, das posteridades e das ulterioridades
sobre as possibilidades de ocorrência do petróleo, finalmente cristalizou-se em
minha mente uma imagem mental completa dos eventos.
Para começar, 2/3 de
tais textos fiz copiar e registrei na
Biblioteca Nacional. Uma outra cópia dei a meu irmão mais velho, Ary, que a
repassou (sem me pedir permissão) a um seu amigo da Petrobrás. Outra cópia eu
enviei diretamente a essa empresa. Uma terceira protocolei ao governador José
Ignácio Ferreira, justamente para provar que não guardava mágoa da perseguição.
O terço restante não mostrei a ninguém, continua guardado. É o terço da
finalização, fora essa pintura que completou o cenário, agora, e que descrevo a
seguir.
Devemos: 1) aumentar
os quadros até o tamanho de ofício, 2) copiar as linhas em papel manteiga, 3)
fazer transparências, 4) justapor as transparências. Isso, enquanto não for
possível a modelação em computador com dados mais recentes. Se trata apenas de chamar
a atenção das empresas, obviamente depois de um acordo firme para ganhos ou
compensações bastante atrativas. Qualquer uma que se candidate deve participar
de um leilão, sei lá.
É o caso de sabermos
nos mapas atuais dos EUA, Canadá e México, onde ficam aquelas áreas onde sempre
houve mar, ou durante um certo tempo.
A tese que tenho é
que o fitoplancto e o zôoplancto são os verdadeiros formadores do petróleo,
sempre no fundo do mar; pequenininhos que são, diz a dialética, eles são
incomensuravelmente mais importantes que as massas em terra. Em primeiro lugar,
existem há 3,8 bilhões de anos, ao passo que as terras emersas surgiram há 2,5 bilhões
de anos. Logo de cara 1.300 milhões de anos. Depois, a chamada Explosão
Cambriana é de cerca de 600 milhões passados, havendo então mais 1.900 milhões
de anos sem vida de grande porte, existindo principalmente no mar. Na soma 3,2
bilhões de anos de trabalho das coisinhas.
Para resumir, os
restos são de ficto e de zôoplancto que vão caindo continuamente, segundo após
segundo, e isso em 2/3 da superfície planetária, enquanto o solo emerso é 1/3
do total, metade da outra área. Depois, há que considerar que há vida nos
oceanos em quase 300 metros de altura, ao passo que em terra nem chega (nem maciçamente
é) a alguns metros, menos de 30.
Convenci-me de que
grande parte do petróleo vem daquela fonte. Lembrar também que os restos
orgânicos em terra apodrecem nela própria.
Tudo se forma no
mar, que é eventualmente levantado, como na América do Sul e na América do
Norte, entre outros - dois dos lugares mais privilegiados. Com a vantagem de
não ser necessário equilibrar precariamente plataformas de sondagem em alto
mar, nas plataformas submarinas, com ondas e ventos terríveis, em condições
bastante inóspitas.
Está com certeza a
maior parte em terra, talvez mil vezes tanto quanto já foi descoberto. Agora, onde
descobriremos efetivamente? Há o apontamento seguro das grandes áreas, pelo meu
raciocínio, mas a indicação deve ser precisa. Isso pode ser feito com o auxílio
da estatística, em que Gutemberg Hespanha Brasil é doutor (ver o nome dele na
Internet) reconhecido nacional e internacionalmente, publicando trabalhos em
revistas.
Seria preciso
investigar os bancos de dados das companhias, em particular da Petrobrás. Ou
seja, recuar ao passado, provando que foi descoberto petróleo nas áreas todas
que o método indicar, ao passo que deverá ser descoberto naqueles lugares do
apontamento ainda não pesquisadas. Prever o passado para acreditarem no futuro.
E, fora Américas,
onde mais? Nos oceanos, em toda parte, enquanto nos outros lugares eu não
direi. Nem, é claro, direi nas Américas onde. Só com muito dinheiro. Se não,
vão pesquisar por conta própria.
Vitória,
quarta-feira, 24 de julho de 2002.
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