sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


Psicologia em E-Negócios

 

                            E-negócios é o e-business americano, negócios eletrônicos, através da Internet. E-trocas, digamos assim. Acontece que TROCAS, no modelo, é coisa mais ampla, é troca geral de IC, info-controle, informação-controle ou comunicação, com bancos de IC no centro de uma ECONOMIA DE IC. Então teríamos trocas agropecuárias/extrativistas, trocas industriais, trocas comerciais, trocas de serviços e trocas bancárias. Esta se dá entre bancos, e entre bancos e os outros pólos. E assim sucessivamente, dois a dois, três a três, quatro a quatro.

                            Mais amplamente, a e-troca é geral, psicológica: e-trocas psicanalíticas ou entre figuras; e-trocas psico-sintéticas ou entre objetivos; e-trocas econômicas (já listadas acima) ou entre produções; e-trocas sociológicas ou entre organizações; e e-trocas geo-histórias ou entre espaçotempos.

                            Veja só, o que estamos e-trocando são blocos de IC, ou seja, blocos de informações e blocos de comunicações ou controles. Como eu já disse noutra parte, há nisso FITAS DE HERANÇA DE IC, como em tudo, e uma LÍNGUA DE TRANSAÇÃO DE IC, socioeconômica psico-sintanalítica geo-histórica. Como é que essa fita é composta e como sobre ela opera a língua? Ninguém estudou isso dessa forma tão explícita e escandalizante por seu potencial de novidades.

                            Os governempresas políticadministram pessoambientalmente a transferência das fitas de IC por meio de uma língua denominada LEI, e seu conjunto de formestruturas de repressão das iniciativas não-toleradas pelo modo político (capitalista de terceira onda) e a classe dominantes. Postados em seus repertórios ou estimativas de possibilidades, os G/E’s (nos ambientes: municipais/urbanos, estaduais, nacionais e mundial, através das pessoas: indivíduos, famílias, grupos e empresas) nutrem-se e são nutridos segundos as linhas de dominância, ou seja, eles permitem acesso deste ou daquele conjunto a esta ou aquela forma de políticadministração de IC.

                            Para simplificar: quem tem direito a esta ou aquela linha de financiamento? Agora vemos a migração acelerada rumo à gerência universal dos volumes acumulados e partilháveis (Cuba tem ficado sistematicamente de fora) de IC, via Internet, a chamada Grande Rede, que é o mecanismo (estaticodinâmico) de transferência de IC à velocidade “da luz”, como dizem os idiotas. Na realidade o ritmo é lento, lentíssimo, para todas as promessas. Há muita dificuldade nisso tudo.

                            Só para chamar a atenção, como a sustentação tributária do Estado se dará, com que gênero de carreação de recursos? Enfim, a questão mais geral: como se dará o mapeamento de IC? Sabemos como é tosco o atual, mais antigo. Se este é insuficiente, com taxas de transferência muito menores, quanto mais o será o outro!

                            Para resumir muito, como os psicólogos investigarão e como facilitarão a compreensão deste novo fenômeno, desde novo ultrapassamento do humano? Que eles estejam sendo incapazes de investigar é patente. E, se não são capazes de investigar, se não começaram tal investigação, que dizer de facilitar a outros a percepção?

                            Tudo vai mal, mas este é o instrumento máximo da libertação, ao qual, mais que a todos, devemos prestar atenção, pois os e-negócios, as e-trocas são fundamentais para nós, no sentido de atingirmos todo o mundo. Conseqüentemente a psicologia dos e-negócios é crucial para nós.

                            Vitória, sábado, 17 de agosto de 2002.

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