Psicologia em
E-Negócios
E-negócios é o
e-business americano, negócios eletrônicos, através da Internet. E-trocas,
digamos assim. Acontece que TROCAS, no modelo, é coisa mais ampla, é troca
geral de IC, info-controle, informação-controle ou comunicação, com bancos de
IC no centro de uma ECONOMIA DE IC. Então teríamos trocas
agropecuárias/extrativistas, trocas industriais, trocas comerciais, trocas de
serviços e trocas bancárias. Esta se dá entre bancos, e entre bancos e os
outros pólos. E assim sucessivamente, dois a dois, três a três, quatro a
quatro.
Mais amplamente, a
e-troca é geral, psicológica: e-trocas psicanalíticas ou entre figuras;
e-trocas psico-sintéticas ou entre objetivos; e-trocas econômicas (já listadas
acima) ou entre produções; e-trocas sociológicas ou entre organizações; e
e-trocas geo-histórias ou entre espaçotempos.
Veja só, o que
estamos e-trocando são blocos de IC, ou seja, blocos de informações e blocos
de comunicações ou controles. Como eu já disse noutra parte, há nisso FITAS
DE HERANÇA DE IC, como em tudo, e uma LÍNGUA DE TRANSAÇÃO DE IC, socioeconômica
psico-sintanalítica geo-histórica. Como é que essa fita é composta e como sobre
ela opera a língua? Ninguém estudou isso dessa forma tão explícita e
escandalizante por seu potencial de novidades.
Os governempresas
políticadministram pessoambientalmente a transferência das fitas de IC por meio
de uma língua denominada LEI, e seu conjunto de formestruturas de repressão das
iniciativas não-toleradas pelo modo político (capitalista de terceira onda) e a
classe dominantes. Postados em seus repertórios ou estimativas de
possibilidades, os G/E’s (nos ambientes: municipais/urbanos, estaduais,
nacionais e mundial, através das pessoas: indivíduos, famílias, grupos e
empresas) nutrem-se e são nutridos segundos as linhas de dominância, ou seja,
eles permitem acesso deste ou daquele conjunto a esta ou aquela forma de
políticadministração de IC.
Para simplificar:
quem tem direito a esta ou aquela linha de financiamento? Agora vemos a migração
acelerada rumo à gerência universal dos volumes acumulados e partilháveis (Cuba
tem ficado sistematicamente de fora) de IC, via Internet, a chamada Grande
Rede, que é o mecanismo (estaticodinâmico) de transferência de IC à velocidade
“da luz”, como dizem os idiotas. Na realidade o ritmo é lento, lentíssimo, para
todas as promessas. Há muita dificuldade nisso tudo.
Só para chamar a
atenção, como a sustentação tributária do Estado se dará, com que gênero de
carreação de recursos? Enfim, a questão mais geral: como se dará o mapeamento
de IC? Sabemos como é tosco o atual, mais antigo. Se este é insuficiente, com
taxas de transferência muito menores, quanto mais o será o outro!
Para
resumir muito, como os psicólogos investigarão e como facilitarão a compreensão
deste novo fenômeno, desde novo ultrapassamento do humano? Que eles estejam
sendo incapazes de investigar é patente. E, se não são capazes de investigar,
se não começaram tal investigação, que dizer de facilitar a outros a percepção?
Tudo vai mal, mas
este é o instrumento máximo da libertação, ao qual, mais que a todos, devemos
prestar atenção, pois os e-negócios, as e-trocas são fundamentais para nós, no
sentido de atingirmos todo o mundo. Conseqüentemente a psicologia dos
e-negócios é crucial para nós.
Vitória, sábado, 17
de agosto de 2002.
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