segunda-feira, 26 de dezembro de 2016


Potência da União dos Contrários

 

                            Imagine a distância que havia e há entre negros e brancos nos EUA. A dialética, o TAO e o modelo dizem que eles se aproximarão no futuro, mas enquanto o TAO oriental e a dialética ocidental afirmam isso qualitativamente, o modelo começa a propor uma tecnociência de medição através dos cartuchos ou cártulas psicológicas, ainda por estabelecer, para depois geo-algebrizar, ou matematizar, como queiram.

                            Quanto maior a distância tanto maior será a potência acumulada para a junção, e depois a fusão, com os exageros esperados.

                            Outro exemplo é a distância entre os israelitas e os ismaelitas, os judeus e os árabes, entre o judaísmo e o islamismo, respectivamente, todos semitas. Que formidável energia está separando os dois grupos e que potencial ela está construindo para a posterior fusão!

                            O ciclo pede essa reunião, mas os tempos podem ser tão grandes que ela se dê apenas em virtual, em projeção, e nunca realmente, na prática. Infelizmente não temos a matemática que faça essas previsões, e talvez ela demore um bocado. Em todo caso, em lugar das antigas proposições qualitativas, agora temos uma perspectiva de quantificação, a qual demandará um punhado de pensamento muito focado.

                            Entretanto, os pesquisadores podem mirar seus equivalentes na Física, na Química, na Biologia e em p.2, para facilitar os raciocínios sobre as fusões da Psicologia e de p.3, e usar as propriedades (ainda não definidas, mas metrizáveis) dos transientes para adotar os axiomas de onde sairão os futuros teoremas.

                            E assim pode ser para todo par polar de opostos/complementares, de modo que vejamos de antemão quanta energia foi acumulada no afastamento e quanta energia, solta a mola ou tensor dialético, fará convergir cada par, em que velocidade, e quão funda será a fusão proporcionada por ela. Exemplos existem no passado através dos quais os pesquisadores poderão mirar o futuro.

                            Pois quanto mais longe foram os pares, mais eles se aproximarão, em alguns casos ficando indistinguíveis depois.
                            Vitória, quarta-feira, 21 de agosto de 2002.

Nenhum comentário:

Postar um comentário