sábado, 24 de dezembro de 2016


Para Tomar o Ônibus

 

Para nós que estamos no século XXI, 2016 ainda, a poucos dias de 2017, estamos bem atrasados, ainda que com todos esses smartfones (celulares inteligentes, mas não muito), com todos esses aplicativos (agora são centenas, se não milhares), a coisa vai mal.

Por exemplo:

1)      Não há aplicativo que mostre as linhas (digamos, a 101 de Vitória, que passa diante de onde moro na Praia do Canto, Rua Affonso Cláudio) enquanto viagem no mapa da cidade (só o que sabemos é que sai daqui e segue, contornando a Rodoviária, até a Ilha do Príncipe), percorrendo as ruas, marcadas pelos lugares de referência;

2)     Não há relógio-despertador na tela do computador que comece a apontar meia hora antes a passagem diante do ponto lá embaixo, contagem regressiva em relação à hora-minuto desta máquina, 07:29;

3)     Outrora falei e creio já existir aplicativo em celular mostrando a aproximação do veículo, mas não tenho certeza;

4)     Seria avanço inesperado haver no mapa monitoramento do ônibus neste momento, onde ele se encontra no trânsito;

5)     E, como pedi antigamente, a quantidade de cadeiras vagas, se há; nem, muito menos, reserva de lugar intencionalmente marcada;

6)     Penso não haver ainda pagamento contra apresentação de celular-cartão (há os cartões de estudantes e de trabalhadores, levando a fraudes), com programa de controle;

7)     Seria surpreendente haver aplicativo que informasse, a partir de onde você se situe, próximo a sua casa-apartamento, quais ônibus podem ser usados em tais linhas indicadas no mapa.

Contudo, o ônibus existe no Brasil desde 1908, há 108 anos.

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O primeiro ônibus a gasolina do Brasil
No ano de 1908, foi introduzido o primeiro serviço regular de ônibus a gasolina do Brasil. Em comemoração aos 100 anos da abertura dos portos por D. João VI, foi realizada na Praia Vermelha a Exposição Nacional. O empresário Otávio da Rocha Miranda obteve então da prefeitura uma concessão para a implantação, em caráter provisório, de uma linha de auto-ônibus que circulava ao longo da avenida Central, hoje Rio Branco. Os veículos também realizavam viagens extraordinárias do centro da cidade até o local da Exposição, na Praia Vermelha. A mecânica desses carros era do fabricante Daimler, e a carroceria de origem francesa.


É preciso acelerar as facilidades, visando o bem-estar popular.

Vitória, sábado, 24 de dezembro de 2016.

GAVA.

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