Os Erros e a Fúria da Natureza
ATÉ ONDE JÁ VIMOS FOI MAIS OU MENOS ISTO (vá ler completo, faça algo, de preferência algo assado)
– Deus está por cima, a Natureza está por baixo, é a questão das parcerias.
Retirado de Seleção Natural e Evolução e
aumentado.
O coelho da Natureza é o da esquerda.
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DEUS.
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Na Natureza é parecido, como computador
montado em fundo de quintal.
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Em cima todos os possíveis, todas as
perfeições de sempre para sempre.
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O elemento subsistente, que contém TODAS as
possíveis variações, todas as lógicas enquanto vetores das realizações
dialéticas ou relacionais inferiores.
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PERFEITOS.
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Os modelos de Platão.
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O poço não-finito inultrapassável.
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IMPERFEITOS.
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NATUREZA.
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As cópias fajutas da Natureza.
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Em baixo todas as expressões prováveis,
sempre decaídas dos de cima, sempre insuficientes e imperfeitas.
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O elemento insubsistente, que aparece e
desaparece enquanto necessidades, ao sabor das suficiências de cima,
expressando na bifurcação as criações ou sustentações de erros enquanto
delimitações dos possíveis que estavam então ofertados.
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Em cada bifurcação a Natureza-sombra PODE
dar um passo em falso: a soma de pequenos desvios é um PT de rombos na forma
do universo.
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Eventualmente a Natureza tem mecanismos de
reparos, de conserto, por exemplo, o do ADRN, que é copiado bilhões de vezes
todos os dias (com 10 trilhões de células, tem de ser, se tudo é substituído
em sete anos). Na psicologia mais ainda, pois a velocidade é maior.
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E ESSES SÃO OS RACIONAIS!
Esparadrapo
de parede.
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É isso que
chamam de “meia água”.
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Tô inclinado a não ir.
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Um cantinho para chamar de seu.
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Porta merda!
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A engenharia me faz vibrar.
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A Natureza
erra, tenta consertar, erra de novo, etc. A soma de todos os erros é o mundo
tal como o vemos: depois de 13,73 bilhões de anos não tem mesmo como parecer
com o de cima. Por fim, o malfeito acaba transparecendo, como a barragem
SAMARCO (Vale e anglo-australiana BHP Billiton) de Mariana que rompida
envenenou o rio, Doce de tanta gente: rompe e derrama veneno nos ambientes e
nas pessoas. A fúria da Natureza não é nada mais que a soma dos erros,
irrompendo no que não estava pré-visto, não estava enquadrado nas expressões
das possibilidades perfeitíssimas de Deus.
A Natureza
vaza em fúria, ela derrama, inunda, acaba com tudo que era antes, extinguindo
os vivos como extinguirá os racionais. Então, o propósito não é viver para
sempre, é durar, é evitar tanto quanto possível a adição desagregadora de
erros, colocando redundância, corrigindo continuamente.
Serra, sábado,
12 de dezembro de 2015.
GAVA.
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