sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


Olhando ao Contrário

 

                            Imagine que você veja todos aqueles extremos do Guiness, o Livro dos Recordes, onde são mostradas as coisas maiores e menores, mais largas e mais estreitas, enfim todas as extremidades do conhecimento humano. Veja também os recordes das Olimpíadas e da Copa do Mundo, ou todo tipo de coisa em excesso ou em falta. Isso é o aviso de onde o ser humano está encontrando seus limites todos, ou seja, é o enunciado de nossas fraquezas.

                            Então, para tudo, nós podemos olhar ao contrário. Isso é uma novidade específica do modelo, porquanto ele não traz um dicionário e uma enciclopédia, mas dois e duas, dois pares, quatro combinações (+/+, +/-, -/+ e -/-). Enfim, a aplicação desse conhecimento novo é geral, seja nas relações exteriores, seja na produçãorganização, seja nas relações psico-sintanalíticas, seja em tudo. Isso se tornará mais e mais verdadeiro quanto mais sejam desenvolvidos os cartuchos ou cártulas da matemática ou geo-algébrica psicológica, como expus em texto próprio.

                            Dicionário bom (palavras boas) e enciclopédia boa (imagens boas), etc., até que compreendamos que tudo vem em pares ou pólos opostos/complementares. Daí que, toda vez que virmos uma palavra, acoplada a ela está seu contrário. Quando vemos uma imagem, digamos essa de alguém saltando mais que qualquer outro humano, veremos simultaneamente que todos os outros humanos saltam menos que aquele homem ou aquela mulher. Onde vemos os acertos veremos também os erros, onde as facilidades as dificuldades, ou seja, pares de ondas ou campartículas para tudo.

                            Então não veremos mais uma cidade como positiva ou negativa, mas como um par operante. Quando tivermos as equações dentro das matrizes, saberemos processar para obter os zeros das variáveis.

Veremos o contrário junto com o direto, evitando as extremizações. Quando virmos uma pessoa não diremos que ela é boa ou ruim, mas que está em fase de onda, num setor do senóide, correspondendo a uma inserção dentro do panorama geral do circuito ou cenário.

                            Quando olharmos uma moeda veremos o outro lado dela, não o verso ou anverso, unicamente; a veremos integralmente.

                            Isso facilitará muito. E dificultará também.

                            Vitória, domingo, 18 de agosto de 2002.

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