O Signo das Patentes
Juan Enriquez diz em
seu livro, O Futuro e Você (Como a genética está mudando sua vida, seu
trabalho e seu dinheiro), São Paulo, Negócio, 2002, p. 138 e 139:
“É por isso que as
patentes são um bom termômetro... De criatividade... De tenacidade... De
habilidade de articular uma idéia... E de capacidade de criar conhecimento. As
patentes dão uma boa dica... (Apesar de não ser a única dica) ... De quem deve
triunfar... E de quem deve perder... No decorrer das próximas duas décadas. Nem
todas as patentes são boas... Ou valiosas... Mas ser incapaz de gerar
patentes... É muito ruim. Para competir globalmente... Deve-se patentear
globalmente... Em particular nos Estados Unidos e na Europa”.
Na Rede Cognata
signo = ENGENHARIA, portanto, ENGENHARIA DE PATENTES. Quando dei o título não
tinha ainda feito a conversão, mas parece certo, pois patentes = INTELIGÊNCIAS,
ou seja, ENGENHARIA DE INTELIGÊNCIAS.
É bem o caso: quem
não for capaz de produzir e proteger estará mal nos próximos séculos.
Evidentemente já estamos, eu e os meus, nesse caminho. Estou estimulando quem
posso.
Mas signo é sinônimo
de sinal, SINAL DAS PATENTES.
Eis o sinal para os
tempos futuros.
Por sinal, para
fazer um trocadinho, nenhum candidato a presidente em 2002 falou ainda nos
tributos, que dão sustentação ao Estado, nem nas patentes, que identificam a
capacidade criativa de uma nação. Continuamos a nação de fundo civilizatório
português, dependente, excludente, vivendo do esforço alheio – uma coletividade
não-meritória que a permanecer assim continuará subnutrida, condicionada,
incompatibilizante, vivendo das relações entre “superiores” e “inferiores”,
entre os colocados de fora e os que se encastelaram dentro, sufocada por
seqüestros de todos os tipos, por guerras de tráfico, por todas essas mazelas
que a mídia geral retrata.
Eis a tal
encruzilhada do presente: rumo ao passado e à repetição ou rumo ao futuro e à
inovação. Naturalmente o quarto e o terceiro mundos optam pelo passado,
enquanto o segundo e o primeiro mundo visualizam cada vez mais o futuro.
O Brasil e a América
Latina inteira estão, como sempre estiveram, nesta encruzilhada. Anteriormente
a opção sempre foi o passado. Essas decisões dos políticos ruins do passado nós
estamos pagando até hoje, por 500 anos.
Veremos se o signo
das patentes cativa alguém.
Vitória, sábado, 17
de agosto de 2002.
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