sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


O Dilema de Anakin

 

                            No Episódio II, A Guerra dos Clones (a série de Guerra nas Estrelas, do genial George Lucas), parece que estão torcendo pelo Anakin Skywalker (Caminhante do Céu), o futuro Darth Vader, no sentido de justificá-lo em suas infâmias posteriores. Estão encontrando justificativas.

                            Quer dizer, ele tornou-se mau em razão do ambiente. Antes de terem torturado e matado sua mãe ele era gentil e doce menininho. A escravidão o marcou, etc.

                            Desde o Episódio I, A Ameaça Fantasma, passando pelo II e depois chegando ao III (certamente vão matar a antiga Rainha Amidala – deve voltar a sê-lo, porque Luke Skywalker e a Princesa Lea são príncipe e princesa, filho e filha de rainha ou rei; como Anakin não pode sê-lo, ela voltará ao cargo, que é eletivo -, atual Padmé).

                            Como nós sabemos que é Palpatine = SATANÁS, antigo Senador por Naboo, depois Chanceler da República conspirador que se tornará o Imperador (do Império recém criado) que o ferirá para ganhá-lo para o Lado Negro, podemos imaginar o III, linha de união entre a primeira e a segunda metade. Palpatine, no II, trama por trás para criar o Império, antes destruindo a República, jogando os clones = CRIMINOSOS contra os dróides = DOIDOS, na Rede Cognata, ambos exércitos criados por instigação e orientação sua.

                            Claro, Anakin adulto e pai cairá na armadilha, tornando-se escravo mutilado de Palpatine.

                            No I e no II (como farão também no III, ainda por rodar em 2003 para estrear em 2004) tentam justificá-lo. Acontece que os americanos têm essa queda pelos criminosos. Só que tanta gente passa por problemas, mas nem porisso opta pelo Mal, não se deixa convencer. Há bilhões de pessoas sofrendo na Terra, sem cair no caminho fácil da justificativa de seus erros. Que enfrentam duramente os testes e sobrevivem às facilidades da desconsideração do próximo (pessoa: indivíduo, família, grupo, empresa; ambiente: município/cidade, estado, nação, mundo). O fato é que Anakin não amou o próximo como a si mesmo. Consistentemente ele preferiu a si mesmo, abandonando o próximo, até seus filhos, não sendo, portanto, um modelo de virtude. Longe disso.
                            Vitória, segunda-feira, 05 de agosto de 2002.

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