O Dilema de Anakin
No Episódio II, A Guerra dos Clones (a série de Guerra nas Estrelas, do genial George
Lucas), parece que estão torcendo pelo Anakin Skywalker (Caminhante do Céu), o
futuro Darth Vader, no sentido de justificá-lo em suas infâmias posteriores.
Estão encontrando justificativas.
Quer dizer, ele tornou-se
mau em razão do ambiente. Antes de terem torturado e matado sua mãe ele era
gentil e doce menininho. A escravidão o marcou, etc.
Desde o Episódio I, A Ameaça Fantasma, passando pelo II e
depois chegando ao III (certamente vão matar a antiga Rainha Amidala – deve
voltar a sê-lo, porque Luke Skywalker e a Princesa Lea são príncipe e princesa,
filho e filha de rainha ou rei; como Anakin não pode sê-lo, ela voltará ao
cargo, que é eletivo -, atual Padmé).
Como nós sabemos que
é Palpatine = SATANÁS, antigo Senador por Naboo, depois Chanceler da República
conspirador que se tornará o Imperador (do Império recém criado) que o ferirá
para ganhá-lo para o Lado Negro, podemos imaginar o III, linha de união entre a
primeira e a segunda metade. Palpatine, no II, trama por trás para criar o
Império, antes destruindo a República, jogando os clones = CRIMINOSOS contra os
dróides = DOIDOS, na Rede Cognata, ambos exércitos criados por instigação e
orientação sua.
Claro, Anakin adulto
e pai cairá na armadilha, tornando-se escravo mutilado de Palpatine.
No I e no II (como
farão também no III, ainda por rodar em 2003 para estrear em 2004) tentam
justificá-lo. Acontece que os americanos têm essa queda pelos criminosos. Só
que tanta gente passa por problemas, mas nem porisso opta pelo Mal, não se
deixa convencer. Há bilhões de pessoas sofrendo na Terra, sem cair no caminho
fácil da justificativa de seus erros. Que enfrentam duramente os testes e
sobrevivem às facilidades da desconsideração do próximo (pessoa: indivíduo, família, grupo, empresa; ambiente: município/cidade, estado, nação, mundo). O fato é que
Anakin não amou o próximo como a si mesmo. Consistentemente ele preferiu a si
mesmo, abandonando o próximo, até seus filhos, não sendo, portanto, um modelo
de virtude. Longe disso.
Vitória,
segunda-feira, 05 de agosto de 2002.
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