quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


Modelação da Física

 

                            Vendo o filme Final Fantasy (Fantasia Final), que é detestável (a Terra é destruída e o herói morre no fim), podemos apreciar o que existe nele de grandioso – a modelação tão perfeita quanto é possível neste tempo.

                            A Física e todas as ciências são pouco apreciadas, em relação a quanto poderiam ser, PORQUE não são juntadas as imagens às palavras, assim como os manuais são ilegíveis, dependendo só da interpretação das palavras. Como se diz, uma imagem vale por mil palavras. Então, nesta proporção, um livro de 72 toques por 30 linhas, 300 páginas, seis toques significando uma palavra, terá 300 x 30 x (72/6) = 300 x 30 x 12 = 54 mil palavras ou 54 imagens. É claro que não é isso, 54 imagens não evocam nem de longe tanto quanto 54 mil palavras.

                            Em todo caso, no modelo falei de ensinar em PAL/I, ou seja, em palavras-imagem, juntando as segundas às primeiras, e vice-versa.           A modelação na Física nos permitiria compreender melhor e mais profundamente as equações.

                            O resultado não seria apenas um aprendizado mais fácil, mas principalmente GOSTO DE APRENDER, ou seja, participação mais ativa, que vai dar no pesquisador verdadeiro, em mais graus de mestres, de doutores, de pós-doutores. Em gente que efetivamente vá buscar, e vá buscar a versão crescente nacional da Ciência e do Conhecimento geral.

                            Nós teríamos gente verdadeiramente interessada, dedicando suas vidas à compreensão mais perfeita, e modelada, da Física, em lugar de detida unicamente nas palavras.

                            Os ganhos disso são inapreciáveis hoje, porque não dispomos ainda de um tal aprendizado em parte alguma. Só quando fizermos as primeiras modelações é que teremos idéia vaga de todo o futuro potencial, a riqueza oculta, recursos virtuais que precisamos transformar em riqueza mesmo, recursos tornados reais.

                            Vitória, domingo, 11 de agosto de 2002.

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