Geometria
Gravitacional
Einstein passou
teoricamente o universo da geometria euclidiana à geometria não-euclidiana, do
universo plano ao universo esférico, como Colombo havia feito antes, na
prática. O modelo é agora o do universo fechado de Alexander Friedmann,
introduzido em 1922, para o espaço esférico de Riemann. O resultado disso foi
assombroso para as consciências, que, no entanto, em geral não se converteram.
Sequer os próprios cientistas.
Pior ainda,
mantêm-se eles no universo aritmético babilônico, por contraste com o
geométrico dos gregos. Então, é a idéia mais antiga dos troianos que prevalece na
astronomia e na cosmologia sobre a mais recente, dos gregos. O digital
sobreposto ao analógico, quando deveríamos já estar caminhando para a FUSÃO DE
PAR, dos pólos opostos/complementares digitanalógicos ou de flechângulos, como
chamei.
Bom, ainda estamos
rendidos aos sumérios e aos babilônicos, às retas, e não aos círculos, às
linhas, e não às curvas, quando deveríamos ter circulinhas ou ondas ou campartículas.
Tudo é calculado com base em números, porque é tão fácil computar nos
programáquinas de altíssima velocidade, quando, eu penso, muitas facilidades
viriam com a aplicação da geometria ao plano do sistema solar, digamos.
Agora, como seria um
universo geométrico? Logo que cara, mais visual, mais sentimental, de imagens,
de superfícies. Mas isso não quer dizer irracional, pelo contrário – só seria
mais fácil de perceber e de ensinar, isto é, de passar para quem está chegando
agora, os estudantes. Transparente, cristalino, com identificações diretas, que
através de números fica difícil. Muitas relações que passam ao largo seriam
percebidas de imediato.
E seria assim em
muitas áreas do conhecimento humano, onde a geometria está ausente, repudiada
que foi pelo superdomínio digital.
Tais estudos eu
gostaria de ver logo.
Vitória,
terça-feira, 20 de agosto de 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário