quarta-feira, 7 de dezembro de 2016


Execrando os Políticos

 

Estou lendo o livro de Luiz Scarpino, Sérgio Moro (O homem, o juiz e o Brasil), Ribeirão Preto, Novo Conceito, 2016. Conta como surgiu o nome Lavajato (na grafia de SM), onde o juiz se mirou (na operação italiana Mãos Limpas, que começou bem antes e na prática terminou em 2000; na qual, para tudo, se miraram os brasileiros, a começar de Celso Augusto Daniel (1951-2002, 51 anos entre datas), o ordinário prefeito de Santo André (SP) no período de 1º de janeiro de 1989 até 1º de janeiro de 1993, onde montou o esquema que depois o PT/Lula multiplicou à escala brasileira.

DIZ QUE A MÃOS LIMPAS FOI FRACASSO, DE JEITO NENHUM (iniciou o programa mundial, mostrou que os bandidos podem ser enfrentados, conseguiu resultados notáveis, institucionalizou o combate à corrupção, etc. – se a putrefação se reinstala é porque tudo é 50/50, o nível dos criminosos sobe, outras maneiras são inventadas, e do modo se elevam juízes e promotores, que ficam mais espertos). Só para ter ideia, deu fim à Primeira República italiana em 1994 (1948-1994) e começou a segunda, virada nacional de página. Dez se suicidaram lá.

Operação Mãos Limpas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Operação Mãos Limpas (em italiano: Mani pulite), inicialmente chamada Caso Tangentopoli (em português, 'cidade do suborno' ou 'cidade da propina', termo cunhado por Piero Colaprico, cronista do jornal la Repubblica, referindo-se à cidade de Milão), foi uma investigação judicial de grande envergadura realizada na Itália. A operação teve início em Milão [1][2] e visava esclarecer casos de corrupção durante a década de 1990 (no período de 1992 a 1996) na sequência do escândalo do Banco Ambrosiano, revelado em 1982, que implicava a Máfia, o Banco do Vaticano e a loja maçônica P2.[3]
A Operação Mãos Limpas, coordenada pelo Procurador da República Antonio Di Pietro e pelo juiz Giovanni Falcone, morto em atentado pelo crime organizado em 1992, levou ao fim da chamada Primeira República Italiana (1948 – 1994) e a profundas mudanças no quadro partidário, com o desaparecimento de vários partidos políticos. Muitos políticos e industriais cometeram suicídio quando os seus crimes foram descobertos,[1][2] enquanto outros se tornaram foragidos, dentro e fora do país.
História
Deflagrada após testemunhos do dissidente da KGB Vladimir Bukovski e do ex-mafioso Tommaso Buscetta, a operação descobriu licitações irregulares e o uso do poder público em benefício particular e de partidos políticos. Comprovou ainda que empresários pagavam propinas a políticos para vencer licitações de construção de ferrovias, auto-estradas, prédios públicos, estádios e obras civis em geral.[4]
Com apoio e sob pressão da opinião pública, a Mãos Limpas teve como consequências o fim da chamada Primeira República e a extinção de muitos partidos políticos, levando muitos industriais, políticos, advogados e magistrados à prisão, enquanto outros envolvidos realizaram fugas espetaculares e 12 pessoas se suicidaram.[4] Na tentativa de calar as testemunhas, a máfia siciliana cometeu  vários assassinatos,  incluindo os dos juízes Giovanni Falcone (o primeiro juiz a colher depoimentos do ex-mafioso Buscetta) e Paolo Borsellino.  Durante a campanha da operação Mãos Limpas, 2 993 mandados de prisão foram expedidos; 6 059 pessoas estiveram sob investigação, incluindo 872 empresários, 1 978 administradores locais e 438 parlamentares, dos quais quatro haviam sido primeiros-ministros.[5]
A publicidade gerada pela operação Mãos Limpas revelou à opinião pública que a vida política e administrativa de Milão - e da Itália em geral - estava mergulhada na corrupção, com o pagamento de propinas para a concessão de todos os contratos do governo, daí a criação do termo "Tangentopoli" ou "cidade do suborno".
A operação Mãos Limpas chegou a alterar a correlação de forças na disputa política da Itália, reduzindo o poder de partidos que haviam dominado o cenário político italiano. Todos os quatro partidos no governo em 1992, a Democracia Cristã (DC), o Partido Socialista Italiano (PSI), o Partido Social-Democrata Italiano e o Partido Liberal Italiano, desapareceram posteriormente, de algum modo. O Partido Democrático da Esquerda, o Partido Republicano e o Movimento Social Italiano foram os únicos partidos de expressão nacional a sobreviver, e apenas o Partido Republicano manteve a sua denominação.
Resultado de imagem para operação mãos limpas
Inspirou o Brasil.
Resultado de imagem para operação mãos limpas
Fez as honras do mundo, como a Lavajato está fazendo.

EXECRANDO, ABOMINANDO (eles ganham MUITO, isso não lhes basta, sangram a nação), faça as listas geo-históricas.

GOVERNANTES DO EXECUTIVO.
JUÍZES DO JUDICIÁRIO.
POLÍTICOS DO LEGISLATIVO.
Resultado de imagem para políticos legislativo

São demais os safados desta vida.

A Mãos Limpas veio antes na Itália (e a operação contra Al Capone ainda antes, anos 1930, nos EUA, com a turma de Eliot Ness, líder dos chamados Intocáveis), durou de 1992 até 2000, oito anos, depois foi definhando. No Brasil a Operação Lavajato é o princípio, não vai parar como na Itália: já tem nove anos em 2016, o ano de início foi 2009, mas teve precursoras, assim como terá sucessoras. Não vai parar nunca, aqui o país é outro.

Temos de combate-los para sempre.

Detestá-los em pensamento e em gesto.

Vitória, quarta-feira, 7 de dezembro de 2016.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário