quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


Encontrando a Antigravidade

 

                            Nos livros antes deste identifiquei a gravidade com a inércia no que denominei GRAVINÉRCIA. Num círculo a tangente seria a inércia (pseudoforça centrífuga, que foge do centro, ou movimento linear), enquanto a perpendicular a ela seria a gravidade (pseudoforça centrípeta, que puxa para o centro, ou movimento circular), juntas estabelecendo o par circunlinear, que nem foge do centro nem vai a ele, que fica numa órbita de compromisso.

                            Pois bem, como seria possível chegar à antigravidade ou à antinércia?  Isso eu não sabia. Pensava em cancelar a gravidade para deixar somente a inércia e com isso obter a antigravidade. Sem gravidade os objetos sairiam da Terra até o espaço. Como são vetores perpendiculares, ortogonais, com um ângulo reto entre eles, assim como os campartículas eletromagnéticos, que também constituem um par, o par gravinercial, sendo um campartícula gravinercial, cada um com seu campo e sua partícula, devem se anular mutuamente em zero, ou seja, a gravidade será zero quando a inércia for zero e vice-versa.

                            Veja como duas canetas Bic com tampas e mentalmente vá encurtando uma e a outra, de forma que fiquem cada vez menores. Quando ambas se tornarem zero não teremos mais o campartícula duplo GI. Como tirar a inércia de um objeto?

                            Então, ontem de noite surgiu a idéia. Meditar antes de dormir é muito proveitoso, a gente concentra a mente no problema.

                            O movimento vai desaparecer, tanto para a gravidade quanto para a inércia, tanto o circular quanto o linear, quando todo movimento tiver desaparecido, o que efetivamente acontece em zero Kelvin, no zero absoluto. Então vou chamar esse ponto de ZK (zekê, fica fácil recordar), o vetor nulo ZK. Não havendo qualquer movimento não haverá nem gravidade nem inércia.

                            Acontece que a inércia é uma medida da massa dos objetos (podemos falar de MASSA INERCIAL e de MASSA GRAVITACIONAL – em conjunto de MASSA GRAVINERCIAL; elas não são a mesma coisa, como os livros de Física dizem – são iguais em módulo, porém são vetores ortogonais), de sua mobilidade implícita. O Sol é uma balança da Terra e vice-versa. O Sol é uma balança grosseira da Terra, pois sua massa é muito maior, ao passo que a Terra é uma balança muito sensível, afinada, regulada do Sol.

                            Do mesmo modo como a Terra mede o Sol, e o contrário/complementar, a Terra mede também a massa da constelação onde estamos, da Galáxia, do aglomerado, do superaglomerado e do universo, em cada vez mais distantes ordens de grandeza. Ou seja, na medida que faz do Sol os primeiros algarismos depois da vírgula são dele, mas os subseqüentes são das demais medições. Em resumo, quando um átomo for paralisado em ºK, ele ZERA TODA A INÉRCIA IMPLÍCITA, de todas as ordens superiores de grandeza, inclusive a do universo inteiro. CONSEQUENTEMENTE, não há mais a prisão da velocidade da luz, a constante c, de Einstein, e as partículas tornam-se superluminares, isto é, podem viajar a velocidades superiores à da luz. Seriam teleportadas, teletransportadas, sumindo num ponto qualquer, atravessando como que um túnel (o Buraco de Minhoca, worm hole, Buraco de Verme) e surgindo instantaneamente em qualquer lugar.

                            Os detalhes disso me escapam, é claro.

                            Assim sendo, antigravidade ou antinércia, temperaturas absolutas e teleporte são uma só coisa. Temperaturas são medidas de gravinércia também.

                            Isso une várias pontas soltas.

                            Vitória, segunda-feira, 05 de agosto de 2002.

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