A Música Enquanto Psicologia
Se,
como eu disse em Unidade de Conceitos para Utilização de Superondas em Toda
a largura do Espectro, texto 2 das Posteridades, existem apenas quatro
notas básicas, mais duas que marcam o espaçotempo e um centro de onde tudo sai,
como pensei ver nas línguas e em tudo mais, então se segue que devem existir
quatro modos básicos (como diziam os antigos) do espírito = MÚSICA = MODELO =
ESTÁTUA, na Rede Cognata, e que tocar uns é tocar os outros, que também
estariam associados a quatro sabores, quatro cores, quatro odores, quatro
letras.
Antes
diziam que seriam quatro os humores (do latim, “úmido” ou “líquido”), gênios ou
temperamentos: 1) sangue, 2) bile amarela, 3) fleuma (ou fleugma) ou pituíta,
causadora da apatia, indiferença, indolência, 4) bile negra ou atrabílis,
causadora do mau gênio, do mau humor, da irritabilidade.
Como
na Bandeira Elementar (ar, água,
terra/solo e fogo/energia, que no centro forma a Vida, e no centro do centro a
Vida-racional), a Bandeira dos Humores
(nem precisam ser estes, se é que vão ser alguns) teria os vértices ou
combinações, os ESTADOS DE HUMOR, que são doze secundários, fora os quatro
primários.
Ora,
se tudo isso for verdadeiro, se segue que as quatro notas emparelharão com os
humores, ou o que de verdade estiver por trás deles. Seria possível emparelhar notas e humores,
umas induzindo os outros, como já se faz, em certa medida, no cinema. Mas,
enquanto as artes cinematográficas de indução de estados de espírito são
sentimentais, podemos chegar à sugestão espiritual através da tecnociência dos
sons, das cores, dos sabores, e por meio de uma série de estímulos dos
sentidos.
Evidentemente
isso tem, como tudo, aplicações para o bem e para o mal, em soma zero,
significando que uma quantidade de gente usará o novo conhecimento para
manipular as pessoas, administrando furtivamente suas vontades ou desejos,
especialmente na propaganda e na política ou ideologia. Ninguém quer os
desvios, porém trabalhar pelo certo é abrir vereda para o errado.
Investigando
a Psicologia (psicanálise ou figuras, psico-síntese ou objetivos, economia ou
produções, sociologia ou organizações, geo-história ou espaçotempo), podemos
pensar em músicas para a Economia (para a agropecuária/extrativismo, as
indústrias, o comércio, os serviços e os bancos), como já é feito, em termos
bem primitivos. Não é certo que já dizem, com alguma gozação ou deboche dos
opositores, que as plantas gostam de música? E os animais dão mais leite com
certos tipos preferenciais delas? Eu creio piamente ser verdadeiro, e que isso
logo será descoberto, à medida que a Língua, o modelo e a P&D prateórica
deles derivada emergir no programáquina das cártulas ou cartuchos da Patriz
(Matriz P, Ψ ou Psicológica) ou Ψatriz, digamos assim.
Então
a Música deixará de ser apenas magicarte para tornar-se altíssima tecnociência,
bem precisa e orientada.
Veremos
a construção tecnocientífica de música, encomendada para lidar com pessoas
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) em seus ambientes (municípios/cidades,
estados, nações e mundos).
Vitória,
quarta-feira, 28 de agosto de 2002.
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