quarta-feira, 23 de novembro de 2016


Tortidão ou O Pagamento ao Mal

 

Essa palavra não existe, vou inventá-la para significar o aumentativo de torto, o que não é certo.

Veja que estamos na Terra, sistema que só não é fechado para pouca coisa, e quando o mal (pseudo-absoluto, conceito, teoria) é praticado - expressado ou trazido ao plano da sombra de Deus, a Natureza - pelo mau, ele não sai, não migra para o espaço profundo ou circunsolar, ou se aproxima do Sol para ser derretido pelo calor de milhões de graus da coroa solar, ele fica aqui mesmo.

JÁ FALEI: PRESTENÇÃO (como dizem os mineiros: preste atenção)

1.       O primeiro ganho do mau (porque o mal teórico não ganha nada, é pseudofigura) é o ato, o fazer, o satisfazer sua doença de provocar dor;

2.      O segundo é introjetar o veneno, vê-lo operar demoradamente no receptor involuntário;

3.      O terceiro é formar eventualmente um propagador (se o infectado não consegue a cura);

4.     O quarto é, quando o contaminado consegue safar-se, sofrer por não ter conseguido seus intentos;

5.      O quinto, ponto de partida, o centro da personalidade doente, é a comichão, a coceira de Tanatos, o pus da podridão que lhe vai à alma.

Da parte do ofendido o benefício é a cura (que se desdobra em várias construções e reconstruções).

Os desse lado são 50 %, mas os superativos em extremo, os completamente maus, os que sempre estão em qualquer circunstância fazendo o mal, são 2,5 % ou 1/40.

Como o mal feito pelo mau não sai daqui e fica operando na Terra, entortando as pessoas (eventualmente os que se curam ou são curados desenvolvem vacina que inocula psicologicamente os outros), evidentemente todos estamos pagando por isso, de três modos principais (que se desdobram na listagem que algum livro fará) nos patamares já vencidos:

1.       Físico-químico como destruição presenciada e enferrujamento não observado;

2.      Biológico-p.2 enquanto desarranjo corporal (alguns, a gente vê, sofrem contorções violentas na barriga, etc.);

3.      Psicológico-p.3 de variadíssimos tipos, todas as doenças mentais induzidas nas PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e nos AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo – embora não sejam concretos, as pessoas estão neles).

O resultado é a tortidão, a qualidade do que é muito torto, cuja cura devemos buscar – mas eles desenvolverão outras tipologias.

Acho que vale o título de um livro (não posso fazer, o tempo é curto).

Serra, segunda-feira, 12 de outubro de 2015.

GAVA.

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