Problemas Brasileiros
Há em casa
um livro de Problemas Brasileiros, não sei onde está, vou encontrar e ler,
remonta aos militares (depois da saída deles em 1985 ainda continuaram editando
alguns, pena que pararam; de qualquer forma a abordagem não era correta, porque
não era feita em profundidade, AVASSALADORAMENTE).
QUE TINHA PROBLEMAS, RÁ, ISSO TINHA MESMO (e nem de longe foram adequadamente abordados – como rejeitaram
tudo dos militares, rejeitaram isso também, teria sido correto se realizados os
desnudamentos TENSOS)
Tenho
este.
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2010.
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E tinha a
OSPB, Organização Social e Política Brasileira, que dó que tinha tantos
idiotas do lado da recusa.
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Bons temas
que foram jogados fora à toa.
Do jeito que
era estudado, com sentido cosmético de tampar buracos, de ocultar a realidade,
de passar por cima dos problemas, sem manifestação OPOSITORA e ANTAGÔNICA (quem
quer favorecer os problemas?) as crianças engoliam de qualquer jeito e os
adolescentes e jovens adultos universitários zombavam (inclusive eu).
Seria
interessante PROBLEMATIZAR, fazer avultar os problemas como na Escola de
Tensões, digamos assim, aquela do ensinaprendizado. Como era ensinado, tentando
mostrar que o Brasil estava conseguindo resolver os problemas, não cativava os
guerreiros-homens-economistas e as arrumadeiras-mulheres-sociólogas: quem se
interessa por arrumar uma sala que já está limpa? As PESSOAS (indivíduos,
famílias, grupos e empresas) querem ajudar os AMBIENTES (cidades-municípios,
estados, nações e mundo), sendo necessário pelo menos dizer-lhes o que está
errado e o que pretendemos.
PROBLEMAS CAPIXABAS (se
você pretender fazê-las ver através de tela em branco ou rosinha as crianças
vão olhá-lo como doido, é preciso atacar o errado, o confuso, o incerto)
Desse modo
você vai ver tudo cor de rosa, amoroso e melódico, mas só se quiser acreditar
– a Psicologia não é assim, é “porrada em cima de porrada”, como diz o povo,
“é cobra dando rasteira em cobra”.
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Você precisa
desafiar as pessoambientes, oferecer-lhes projetos impossíveis que estão além
de suas forças e a partir daí o que fizeram não será infinito, será bem grande.
É preciso chegar a todos do Brasil e dizer-lhes: estamos
com dificuldades ou grandes dificuldades nestes e naqueles pontos.
É porisso
que as heranças são ruins em alguns casos, os herdeiros pensam que tudo está
feito, que todos os terrenos foram aplainados.
Como diz o
povo, é preciso “bater de cara” com os problemas, enfrenta-los com força (e
juízo), socá-los a valer ou será jogo de comadres, de cartas marcadas, tudo
combinado, maracutaia de aproveitador.
É porisso
não deu certo, não mostrou agudeza, não ofereceu sensação de que é preciso
empenho, determinação, vontade de vencer. Era só propaganda, que age no sentido
de fazer o ouvinte capitular, ceder, absorver, aceitar ser domesticado.
Serra,
quinta-feira, 01 de outubro de 2015.
GAVA.
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