Primeiro a Lógica, Depois a Dialética

 

Logo quando comecei o MP Modelo Pirâmide em julho/1992, logo vi que lógica e dialética deveriam estar unidas em dialógica que, imaginei, era palavra que tinha inventado, como tantas de que necessitei – não era, já existia, não fiquei decepcionado, de jeito nenhum, aplaudi.

Qual a posição de cada uma em termos de precedência?

Isso demorou muito para ver.

Foi preciso ver a dependência da Natureza aparecida, como prováveis montados ao acaso, em relação aos possíveis imutáveis de Deus.

TIRADO INCOMPLETO DE ‘A SOMBRA DE DEUS E DEUS VERDADEIRO’ (e modificado)

DEUS	NATUREZA
Verdade da Natureza.	Sombra de Deus.
Oculto.	Visível.
Perfeito.	Desviante, decadente.
Potências.	Prováveis, realizações, materializações.
Suficiência.	Necessidade.
LÓGICA	DIALÉTICA
Arrelacional.	De relações.

Como consequências:

1.       A lógica está plantada em todas as criaturas (humanas ou não);

2.      Ela não decai, o que acontece é o mau uso (como músculos que devem ser fortalecidos, ela está lá; mas há muitas confusões expressas nos paradoxos);

3.      Não prevê flutuações, é monal, feita de um só, é fixa de sempre para sempre (é aquela mesma dos princípios, de Aristóteles);

4.     À dialética é que os naturais podem renunciar e se não forem atentos usarão mal;

5.      Muitas outras.

O ENCAIXE OU PERTINÊNCIA

A LÓGICA DE TODAS AS CONSTRUÇÕES POSSÍVEIS E IMAGINÁVEIS NAS POTÊNCIAS DE DEUS.
MARGEM PERDIDA.	A SOMBRA IMPERFEITA E DECADENTE DE DEUS, A NATUREZA, É UM AMONTOADO DE DEFEITOS EM RELAÇÕES EXPONENCIAIS.	MARGEM PERDIDA.
	Nem todos os possíveis são expressos como prováveis, e mesmo a porção que é, decai, uma parte devido à ferrugem ou envelhecimento e a outra parte por bifurcação ou soma de escolhas renunciantes.

Muitos universos são possíveis, estamos neste que foi materializado – E DESDE JÁ SABEMOS que houve perdas consideráveis.

a)     Devemos estar atentos quanto à lógica porque ela nos conduz às melhores expressões;

b)    Devemos ser prudentes quanto ao uso da dialética porque estamos num mundo de relações captáveis pela inteligência (ou desinteligências - destas, parece, há mais, porque Einstein disse):

Se não aproveitarmos a dialética (a que o Ocidente renunciou; o Oriente usa na forma emocional do paradigma taoísta) não usaremos a inteligência da forma mais eficaz.

Quanto à lógica, não podemos ir além dos limites racionais humanos, de modo nenhum além das perdas, mas quanto à dialética podemos aprimorar muito. E a lógica podemos restituir aos patamares mais elevados da especificidade humana, o que, com tudo de desprezível que existe no dirigismo socrático, estava expresso na Paidéia.

Serra, domingo, 11 de outubro de 2015.

GAVA.