Pleno
Contentamento na Repletude em Deus
“Repletude” não existe, criei a palavra para
designar “estar repleto”, estar completo, completude.
Podemos pensar que Deus dos possíveis (e não
dos impossíveis, como dizem os religiosos, pois se é impossível é estúpido
batalhar contra; deveriam dizer “impossíveis para os racionais”, “impossíveis
para os humanos”), de toda possibilidade no não-finito, conhece todas as coisas.
No plano finito, no plano da Natureza, neste
universo só podemos conhecer um tiquinho, podemos pouco, pouquinho mesmo, um
infinitésimo, conhecemos quase nada em relação a tudo.
Somos insatisfeitos por natureza.
Contudo, sonhamos com o completamento, com
“estar repletos da graça de Deus”, como dizem os religiosos.
Podemos pensar que em Deus veríamos não
somente a solução para este universo em todas as suas dimensões abaixo, como também
a Solução geral para todo o pluriverso, isto é, TUDO que todos os universos
surgidos ou por surgir puderam ser, são ou poderão ser.Isso é a completude, a
qualidade do que é completo. É o estabelecimento pleno de toda visão e de todo
contentamento, a plenitude do Saber geral ou onisciência, a plenitude do Fazer
ou onipotência, a plenitude do Estar ou onipresença, a plenitude do Ver ou
onividência e assim por diante, as qualidades que, pela dialógica, devem ser as
de Deus, como já discutimos.
A ausência do PLENO CONTENTAMENTO deixa um
buraco em nós, o peito fica vazio das possibilidades, há um sentido de
imperfeição, de derrota, de incapacidade, que é a de saber fazer esse quase
nada que a muito custo conseguimos amealhar como Conhecimento (Magia-Arte,
Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral.
Há uma sensação de falha.
Isso porque o Pleno Contentamento só é
possível em Deus.
Lá estarão repletos aqueles que forem
absorvidos, somente 50 % de todos, pois não vão todos, a ideia é de que 50 %
irão para o negror, a segunda morte, a morte da alma.
Serra, terça-feira, 08 de setembro de 2015.
GAVA.
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