O Que Deus Fazia...
AS TAREFAS DE DEUS
QC
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Deus não
“fazia” porque fazer é temporal e necessário, coisa de uma de suas sombras, uma
das naturezas.
A pergunta
foi mal-posta e foi com aborrecimento atacada por Santo Agostinho. Mal-posta
porque dá a entender que não existindo universo não existiria Deus, o que de
modo nenhum é verdadeiro, até porque Deus não existe, ele é, é essência, não
existência (o que existe e termina é a Natureza); i-Deus não cria a Natureza,
ela evolui e se cria das potências como prováveis, isto é, as naturezas se
abrem DE DEUS.
Compreensivelmente,
Deus não fazia porque nada há a fazer e quando há é a Natureza que está
operando EM ERRO, pois vai enferrujando, como o ADRN em suas cópias e, como em
tudo que fazemos, vai apequenando a essência em existência degenerada
espaçotemporal.
Podemos
dizer que i-Deus é o estado de não-finitude, de completude, de plenitude: não
tem de fazer nada porque não há risco quanto à sobrevivência, ele é sempre do
mesmo modo. Nós é que temos de fazer, senão minguamos, morremos, fenecemos,
terminamos. Como diz o povo com tanta graça, “trabalha não, pra ver!” Quanto à
resposta de Santo Agostinho, “o inferno para os curiosos”, nem isso, porque o
inferno não é algo fora de Deus: os que são absorvidos levam suas memórias e
padecem culpa por si mesmos (veja Autenticação
do Inferno).
Serra,
domingo, 11 de outubro de 2015.
GAVA.
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