A Sucessão dos Universos
Depois de
ter visualizado as potências de Deus frente aos prováveis de suas sombras, as
naturezas, e de ter visto que Platão chegou perto (teriam podido perfeitamente
chegar “aos finalmentes” se tivessem as elites de lá prestado mais atenção à
platéia e menos ao palco) com seu “mundo das ideias” (teria sido melhor dizer
IDEIAS DE MUNDO, de construção).
A IMAGEM PLATÔNICA DE DEUS
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Mundo
sensível = NATUREZA, mundo inteligível = DEUS.
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Ele
acertou na mosca, é assim que vemos no dia a dia.
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Os universos
surgem das possibilidades.
Deus com sua
carga não-finita de potências esteve desde sempre, está, estará, isso não
decresce, não muda, não é vaporizado, não é desfeito, é sempre igual –
imutável.
E desse Imutável
geral Ii (I, índice i, não-finito) podem aparecer inumeráveis
universos, não faz o menor sentido tentar imaginar, pois é não-finito. Além ou
aquém, antes ou depois, cada universo é modelado desse conjunto não-finito de
potências, aproveitando delas só a parte que é corporalizada. Da Modulação, da
chance de ser modelado, saem os moldes, os praticáveis, os realizados, ESTE
UNIVERSO REALIZADO construído onde materenergéticamente estamos como conjunto
de informações captáveis pelos conhecimentos (Magia-Arte, Teologia-Religião,
Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e, mormente, Matemática, centro e coração
de tudo).
Os universos
sucedem-se tempo-espacialmente, no tempo e no espaço, decorrendo como sucessões
tanto em grupo deles quanto dentro de cada um. Para i-Deus não faz sentido o espaçotempo,
ele É. Só os que vão morrer, os que vão desaparecer vêem e sentem o tempo e o
espaço daquele modo que já falei. Deus não é imortal, porque aqui estaríamos
falando de contradição à duração, de tempo, e o tempo não conta.
Consequentemente,
os universos SUCEDEM, eles acontecem, não faz qualquer sentido pensar nisso, só
no que existe dentro, a começar de alguns anos-luz.
Serra,
domingo, 11 de outubro de 2015.
GAVA.
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