sábado, 8 de outubro de 2016


SPA d’Arte

 

ESPADA-ARTE E ESPADARTE, O PEIXE (o SPA aproveitou todas as deixas; era SPA para os artistas, mas também para a arte – não dava folga, não contemporanizava, quem ia lá tinha mesmo de querer o equilíbrio de corpo e mente: um, o outro, os dois juntos) – o símbolo (quem iria perder essa?) era o peixe, muito belo, espadarte.

Descrição: http://www.nikkeyweb.com.br/disco_virtual/Image/Meio%20Ambiente/espadarte.jpg
Descrição: http://www.pesca.tur.br/wp-content/espadarte_01.jpg
Descrição: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEfCPq_K4bECLX5BsHjlSGnMzJS48Ohjrc5D2IY2cHsPkEb127sdn1Kj621I6Iq5XV9mZolJ5esVhFAKVQQNX8D2jLBI8084OrIyLmgmvR_Fc_veL2JG0qHB_E8OT8g494aZ0cf-MBD_7t/s320/pergunta+16+espadarte.jpg
Descrição: trinket fotos espadarte

Essa gente era muito estranha, não queria apenas recuperar o corpo ou a mente ou ambos para a pessoa adoecer de novo, voltar, gastar dinheiro, não, de modo nenhum, tinha psicólogos que conversavam longamente com as pessoas. Era mais um retiro oriental, embora de vocação cristã, um mosteiro para a temperança envolvendo beleza, paz, conversação, introspecção, purificação física e mental, abandono de vícios – fabricava santos e as pessoas não queriam mais ir embora.

Era principalmente para artistas, porque era no meio deles que estava o maior número de destemperados, de desequilibrados, de confusos.

Dava aulas de filosofia, de técnicas, de artes (das 22 modalidades), de ciências, mostrava documentários, mostrava séries e as analisava, reinventava a essênciexistência. Custava caro, caríssimo, mas valia o peso da pessoa em ouro. Cada um que saía dali trazia vários, a fila de espera era grande e com isso foi preciso abrir filiais, mas sob estrita vigilância, de modo a não decair no comercial.

A elegância do espadarte era a tônica.

O hotel-spa financiava pesquisas e lutava pela preservação do peixe. Mantinha blogue com o proprietário e a proprietária blogando com a ajuda muito bem vinda de hóspedes, que de modo nenhum queriam ir embora, tinham se encontrado, quase houve briga várias vezes com os da fila querendo entrar. Que coisa! Quase saiu porrada! Cruzes. Os da fila queriam pagar o dobro ou o triplo, mas os donos eram inflexíveis, nem um centavo a mais, o justo pagamento pelo justo serviço.

Não havia inadimplemento, quem iria querer ser escorraçado ou, pior ainda, ser falado pelos outros? Iria espalhar pelo Brasil inteiro e até pelo mundo, um horror! Nenhum cheque voltava, não havia furos, o que é a honestidade...

Serra, quarta-feira, 03 de outubro de 2012.

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