sábado, 8 de outubro de 2016


Seu Repórter Osso

 

Essa TV decidiu “acudir os ricos e médio-altos” da sanha das demais classes sociais, que queriam porque queriam se apoderar do espaçotempo expressivo nacional para expor suas “descabidas pretensões”. Claro que não falava nada disso, pelo contrário, aparentava o oposto.

A PRESENÇA DA CURVA DO SINO (como é e como deveria ser são coisas muito diferentes)

TOPO EXPRESSIVO E OCUPAÇÃO DO ESPAÇOTEMPO
A massa de interesse é que deveria ser representada, investigando causas e conseqüências de suas vidas e tarefas.
Curva do Sino
Descrição: http://blog.marcelomatos.com/wp-content/uploads/2009/03/bellshapedcurve.gif
CLASSES
Miseráveis, E
Médio-baixos, D
Médios,
C
Médio-altos, B
Ricos,
A
PERCENTUAL
2,5 %
 
2,5 %

A DISTRIBUIÇÃO DA CANELA

FRAÇÃO
CLASSES
Pele
Tem muita utilidade e está bem na cara que deve proteger os ricos e médio-altos.
Tutano
Para alimentar os que trabalham, como os médios e médio-baixos, os pobres.
Osso
Para os miseráveis, que já estão acostumados mesmo.

Essa foi, em surdina, a chamada Teoria do Osso.

Será que todos mereciam a mesma chance de exposição? Dos ricos e médio-altos a riqueza, dos de baixo, exemplos para os demais, digamos, mortes, assaltos, distúrbios, prisões, indiferença governamental (ruas que se prometeu calçar ou asfaltar, alagamento nas chuvas, mato crescendo, fossas abertas, etc.), tudo aquilo que produz a sensação de “podia ser pior”. Assim, era inversamente proporcional, expondo-se as mazelas populares para os que estão ainda mais abaixo e as casas dos ricos para os que sabem que chegar na “bolha de cima” depende de traição ou presunção de traição (chamados em conjunto, “serviços de classe”).

Por exemplo, embora ninguém tivesse investigado estatisticamente se nos tempos atuais havia percentualmente mais danos diários que nos tempos antigos, quantitativamente havendo mais, seria possível super-expor a quantidade como se fosse qualidade, quer dizer, assustar muito mais super-expondo as misérias aos olhos e ouvidos dos miseráveis. Poderíamos chamar a isso Carteira de Sustos ou Portfólio de Mazelas Sociais, o que aquietava os incapazes de ações ou cobranças aos governos responsáveis.

Serra, quarta-feira, 03 de outubro de 2012.

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