Programáquina de Costura
Sei dizer que na SUFES um grupo se interessou
pela neurociência e como de início o desenvolvimento foi muito lento, chamaram
de neuropaciência.
Lá pelas tantas, nem demorou dez anos, já
tinham conseguido imaginar esse PM (programáquina, não os policiais). Ligavam o
cabeção da pessoa por fios a certa máquina-programa de costura e ela saia
costurando tudo. Só que não era nada simples feito bainha de calça, para quem
sabe fazer, eram sambas-enredos de escola de samba costurados da noite para o
dia.
Costura de crioulo-doido mesmo.
Era o homem-fábrica ou a mulher-fábrica, dava
para os capitalistas explorarem até o esgotamento, até o cara ou a cara dar o
prego ou a tachinha, o que viesse primeiro.
O HOMEM-FÁBRICA (na época que tava
começando)
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I robô e não devolveu.
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Essa é devida à simpatia do Mike. Nada a
ver. Nem tudo no mundo é pertinente.
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O Homem Aranha voltando desconsolado para
casa porque fez piriri nas calças (não deu tempo de tirar o uniforme); mas
esta é outra estória, não é dessa.
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Cada coisa que vou te contar.
Sabe aquilo de máquina chinesa que faz roupa
sem costura? Isso era pinto. O homem-fábrica ela galo de briga e não galo
garnisé, era daqueles de esporão, o bicho era bom de briga.
Vixe Maria!
Uma vez ele fez um tetracubo que ninguém
conseguiu vestir, é claro, e doutra fez um tesseract, que era literalmente “do
outro mundo”, tetradimensional.
A BRIGA DO GALO
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Um caramujo comprou este fractal, estava
vestido de fraque-e-tal. Instalou a casa-roupa em Manguinhos.
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Fui lá ver a demonstração.
- Vixe, coisinha, quando vi aquilo pensei
comigo, “o mundo tá acabando”.
Por Deus do Céu, me benzi todinho.
As coisas impossíveis estão acontecendo.
Agora só falta o Brasil consertar pra eu
acreditar que Deus tá baixando na Terra.
Serra, domingo, 07 de outubro de 2012.
José Augusto Gava.
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