Finja
51: O Cruel Treinamento
As pessoas pensam que é fácil.
Para esconder não é bolinho, não, há muita
gente esperta no mundo, as tarefas são insanamente complicadas, é preciso fazer
filmes negando, como Arquivos Chis, ou Armazém 12 afirmando jocosamente, ou
revelar coisas que depois são negadas, parecendo ridículas, filminhos de ET,
gastamos uma baba de dinheiro nesse mecanismo negafirma.
ÁREA 51 (essa é só uma, a que
ficou famosa, ninguém pergunta pelas outras 50, não? E depois de 51? Ou é só
isso?) – Por exemplo, o ex-presidente Lulambão já visitou numerosíssimas vezes
a 51.
Para que um disco teria trem de pouso?
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Tudo para desviar atenção.
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Disco precisa de pista longa?
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Eles trabalham de graça.
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O treinamento dos recrutas é difícil, é
penoso, os novatos passam um dobrado, aprender a mentir é essencial. Pegamos os
mais intrometidos, eles viram do contrário, do avesso, negam tudo que viram
quando antes afirmavam tudo que não viam, é muito engraçado.
Jesus!
Ai, meu Pai, o que a gente tem de fazer para
proteger as coisas deixadas! Tem de fingir. Fingir, fingir, fingir.
Mentir na maior cara de pau, na maior cara
dura, assim na tampa, na bucha, como se acreditasse no que está falando – anos
de treinamento. E não é só isso, está espalhado pelo mundo inteiro, debaixo de
igrejas e templos, mesquitas e sinagogas, nos museus à vista de todo mundo, nas
bibliotecas, nas praças, dentro de montanhas, é tanto que quase não temos gente
suficiente. As desculpas mais esfarrapadas, gás que vazou, plástico que
enferrujou, as pessoas acreditam em tudo, a gente volta para casa, “meu Deus,
como éramos crédulos”, olhando a coisa e acreditando não estar vendo nada!
Ufa!
Serra, segunda-feira, 08 de fevereiro de
2016.
GAVA.
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