Escola Van Helsing
Sabe aquele que vemos
nos filmes?
Ele foi o primeiro
que combateu os vampiros, os lobos-homens, os chupadores de sangue, os que
vivem do sangue alheio (no Brasil há muitos, muitos mesmo, em todas as
profissões, por exemplo, na minha, agora estou aposentado, conheci vários).
Tendo os vampiros adquirido experiência e prosperando sobre a “tanta gente que
produz”, como disse Giorgio Gaber, Van Helsing tratou de aprimorar-se também.
É 50/50, você tem de
se lembrar disso, tenho insistido e não é à toa.
Em princípio 50
produtores e 50 chupadores.
VAN HELSING
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Os descendentes financiaram o filme com
esse menino-ator.
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Aquele primeiro, van Helsing original, tendo
alcançado toda aquela prática e não desejando que as novas gerações ficassem
desprotegidas quanto aos sanguessugas, colocou escola, tanto prática quanto
teórica (inclusive, ultimamente, usam amostragens bayesianas) para sustentar a
sociedade produtiva quanto aos avanços dos destemidos aproveitadores, por
exemplo, capitalistas, mas também socialistas, comunistas, toda essa raça, tipo
juízes do Judiciário, governantes do Executivo, políticos do Legislativo,
empresários sonegadores, a raça é muito grande, pode acreditar.
Colocou a Escola van Helsing de Defesa
Instrumental, a EHDI.
Na realidade, no estilo americano, é uma
universidade, com faculdades, escola de engenharia, escola de medicina, etc.,
tudo que tem direito, é vertical, vai do pré-primário (pois existem crianças
sugadoras também, são treinadas pelo pai e pela mãe desde cedinho a se
aproveitar dos outros) à pós-graduação. E como o número de vampiros
(jocosamente chamados de “mata-borrão”) só faz aumentar tanto
quantitativa-absolutamente quanto qualitativa-relativa-percentualmente (pois há
fases em que há mais aderentes, até por imitação), a escola cresceu, colocou
filiais em vários estados.
O nome Defesa Instrumental, além de ser
disfarce, é significativo, pois é claro que é defesa (as estacas são cravadas,
haja vista a atuação de Alto Muro, juiz de Santa Catarina, no caso dos
sanguinários de Brasília), mas é feita através de instrumentos, aparelhos,
máquinas, programas, inclusive a alta tecnociência da info-cibernética, TI,
Teoria da Informação. Não pense que você vai chegar lá e vai viver só de
teorias, tem de ir para as oficinas, inclusive fabricar seus instrumentos, as
velhas estacas, pois ninguém sabe dos momentos de precisão.
Serra, domingo, 1 de janeiro de 2016.
GAVA.
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