Construção
de Represas
Antes de tudo devo dizer que sempre fui
contra o Clube de Roma com seus Limites do Crescimento, porque era
antidemocrático, não foi amplamente discutido, as pessoas não foram chamadas a
opinar (mesmo que sejamos, todos e cada um fora do Clube, ignorantes e
estúpidos, temos algo a dizer aos sábios), do mesmo modo como não o foram na
questão do Aquecimento Global, agora que faltam provas redenominado Mudanças
Climáticas (parece que, em vez de esquentar vai esfriar, tal como venho dizendo
há décadas).
Na questão da construção de represas de todo
tipo, principalmente as grandes, o pensamento mágico dos que chamei de
ecofascistas intervém para impedir irrestritamente, sem expor as razões da proibição:
é porque é. É porque vai diminuir a área florestada (poderia haver compensação,
troca de áreas, a empresa exploradora pagando em matas virgens e construções de
apoio), é porque vai aumentar o espelho de água (o albedo aumenta, quer dizer,
a reflexão dos raios solares ao espaço), é porque vai matar espécies (podem ser
amplamente recolhidas e transplantadas – talvez todo esse custo impeça os
audaciosos, os aventureiros), é porque vai deslocar população (façam cidades
melhores para elas) e assim por diante, seria interessante ver a lista.
AS
MAIORES REPRESAS
Lago Volta, Gana, artificial, 8,5 mil km2.
|
|
“Oosterscheldekering está
situada entre as ilhas Schouwen-Duiveland e Noord-Beveland, na Holanda (...)”,
no mar.
|
![]()
Três Gargantas, China, 22,5 mil MW.
|
IMAGINE
1. Agora sou a favor de
diminuir constantemente a população humana (com consulta e participação ampla
da base popular, explicitando-se todos os custos disso) até uns 2,0 bilhões em
um século, o que for;
2. O consumo pode
diminuir drasticamente, diminuindo o choque com a natureza um, N.1, biológica-p.2,
e a natureza zero, N.0, físico-química:
HÁ ESTE LIVRO (e muitos mais,
comecei a ler com René Dubos lá por 1972, não é de agora, não sou paraquedista)
3. Podemos reaproveitar
maciçamente os objetos fabricados;
4. Podemos reciclar
insistentemente o lixo, até a condição de lixo-zero;
5. Muitas outras
providências.
De tudo, também se pode argumentar que JÁ HÁ
inúmeras represas construídas pela Natureza, por exemplo, mares e oceanos que
constituem 2/3 da área superficial, nada menos que 340 milhões de quilômetros
quadrados; e há lagos e lagoas, rios e todo gênero de trânsito de água ou seu
estacionamento provisório. São milhares e milhares de lagos, alguns imensos –
não pioraram a Vida geral, pelo contrário, favorecem-na.
Somos racionais, temos de agir racionalmente.
Os ecólogos podem e devem negociar
SIGNIFICADOS MAIORES, os povelites devem apoiá-los e pressionar os
governempresas no sentido de substancialmente reporem a mais os valores
perdidos (sem falar em ampla pesquisa de espécies desconhecidas na área a
alagar), conseguindo com isso recursos gerenciais publicamente com grandes
consórcios com ampla participação popular – AVANÇAR a partir das necessidades
dos governempresas. Acossá-los: querem isso, deem aquilo em volume maior. Não
querem assumir, não terão.
Em vez de simplesmente impedir, colocar as
necessidades, que muitas vezes serão tantas a ponto de os interesseiros
desistirem em razão do custo (isso não impedirá ditaduras, como a chinesa, de
fazer e acontecer sem dar a mínima bola).
Vitória, sexta-feira, 7 de outubro de 2016.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário