Todo o Tempo do Mundo
Sinto dizer, mas o tempo não existe.
Já falei extensamente disso em minhas
palestras.
TEMPO
REI (todo
ensinaprendizado se dá no agoraqui)
Tempo Rei
Não me
iludo
Tudo permanecerá Do jeito que tem sido Transcorrendo Transformando Tempo e espaço navegando Todos os sentidos...
Pães de
Açúcar
Corcovados Fustigados pela chuva E pelo eterno vento...
Água mole
Pedra dura Tanto bate Que não restará Nem pensamento...
Tempo
Rei!
Oh Tempo Rei! Oh Tempo Rei! Transformai As velhas formas do viver Ensinai-me Oh Pai! O que eu, ainda não sei Mãe Senhora do Perpétuo Socorrei!...
Pensamento!
Mesmo o fundamento Singular do ser humano De um momento, para o outro Poderá não mais fundar Nem gregos, nem baianos...
Mães
zelosas
Pais corujas Vejam como as águas De repente ficam sujas...
Não se
iludam
Não me iludo Tudo agora mesmo Pode estar por um segundo...
Tempo
Rei!
Oh Tempo Rei! Oh Tempo Rei! Transformai As velhas formas do viver Ensinai-me Oh Pai! O que eu, ainda não sei Mãe Senhora do Perpétuo Socorrei!...(2x) |
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PASSADO
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PRESENTE
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FUTURO
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2.
Não há nenhum ontem, as ocorrências
que chamamos “ontem” estavam num hoje que desapareceu; tudo do passado somou
no presente e está sendo presentemente esquecido a passos rápidos, tudo está
desaparecendo dentro da sua memória e da minha e de todos; as coisas estão
deteriorando a olhos vistos, bem debaixo de nossas consciências.
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3.
Sobrou o presente, sobre o qual o
“passado” está encavalado. O presente se dá sobre a lâmina finíssima do
“horizonte de Planck”, o que chamei de “horizonte de simultaneidades” HS, da
ordem de 10-44 s, o pulso do universo - tudo acontecendo a essa
velocidade intangível (no espaço de Planck de 10-35 m).
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1.
Esse é fácil de ver, ainda estamos
decidindo em cada ponto o que fazer; a soma dos fazeres indecididos é o
futuro presumido. Não existe nenhum amanhã, tudo isso não passa de convenção,
o dia 13 de julho de 2012 não existe como potência; se o tempo imaginário
continuar o que chamamos de amanhã - um outro hoje - será apenas a convenção
“13 de julho”.
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EXCLUÍDAS
AS EXCRECÊNCIAS, FICAMOS ASSIM
PRESENTE
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T = 10-44 S
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É o espaço que se estende a toda
parte. O tempo é o batimento, o pulso do universo em cada partícula
espacializada: o universo VIBRA AS PARTÍCULAS COMO TEMPO.
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Em termos representativos temos uma
dimensão de tempo (que é ponto, não é reta, nem plano, nem espaço), uma de
espaço (que se abre em três retas co-ordenadas) e uma de velocidade, como já
mostrei repetidamente: V = X/T = E/T. Não existem quatro dimensões, nem nada
disso, somente três – o universo não é tetradimensional.
“Todo o tempo do mundo” não existe,
porque o tempo não é soma, é um pontinstante ou tempolugar ou espaçotempo.
É um ponto, único ponto, é a trepidação.
Cada partícula do universo está
vibrando no Horizonte de Simultaneidades HS no tempo de Planck. Vibram todas, e
esse vibrar é que é chamado de tempo; em nossa fragilidade conceitual e mental
vemo-lo “transcorrer” como se fosse uma flecha, PORQUE NOS LEMBRAMOS.
Acreditamos nesse lembrar como sendo o passado, mas ele é constituído de
permanências, NO PRESENTE, dos outros presentes encavalados.
Onde está o dia de ontem?
Não existe, há apenas o hoje.
O “dia de ontem” está morrendo em
nossas memórias.
O mundo não tem 13,73 bilhões de anos:
pelas coisas (remanescentes no presente) podemos estimar por projeções
físicas-matemáticas que seria necessário decorrer algo em torno de |13,73
bilhões de anos| para ser possível a montagem operacional DECORRENTE, quer dizer,
deveriam ocorrer |13,73 bilhões de anos| de operações para o mundo se
apresentar assim SEGUNDO AS EQUAÇÕES. Não podemos voltar “esse tempo”, nem um
milhão de anos nem 50 dias porque não há nada lá.
Não podemos ir para o futuro, pois
nenhum futuro haverá, só presentes que conterão mudanças.
Não podemos ir para o passado, pois
todo acontecido decorreu sempre num presente, cujas porções estão aqui conosco,
morrendo conosco.
Serra, quinta-feira,
12 de julho de 2012.
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