sexta-feira, 23 de setembro de 2016


Todo o Tempo do Mundo

 

Sinto dizer, mas o tempo não existe.

Já falei extensamente disso em minhas palestras.

TEMPO REI (todo ensinaprendizado se dá no agoraqui)

Tempo Rei
 
Não me iludo
Tudo permanecerá
Do jeito que tem sido
Transcorrendo
Transformando
Tempo e espaço navegando
Todos os sentidos...
Pães de Açúcar
Corcovados
Fustigados pela chuva
E pelo eterno vento...
Água mole
Pedra dura
Tanto bate
Que não restará
Nem pensamento...
Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...
Pensamento!
Mesmo o fundamento
Singular do ser humano
De um momento, para o outro
Poderá não mais fundar
Nem gregos, nem baianos...
Mães zelosas
Pais corujas
Vejam como as águas
De repente ficam sujas...
Não se iludam
Não me iludo
Tudo agora mesmo
Pode estar por um segundo...
Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Oh Tempo Rei!
Transformai
As velhas formas do viver
Ensinai-me
Oh Pai!
O que eu, ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo
Socorrei!...(2x)
PASSADO
PRESENTE
FUTURO
2.
Não há nenhum ontem, as ocorrências que chamamos “ontem” estavam num hoje que desapareceu; tudo do passado somou no presente e está sendo presentemente esquecido a passos rápidos, tudo está desaparecendo dentro da sua memória e da minha e de todos; as coisas estão deteriorando a olhos vistos, bem debaixo de nossas consciências.
3.
Sobrou o presente, sobre o qual o “passado” está encavalado. O presente se dá sobre a lâmina finíssima do “horizonte de Planck”, o que chamei de “horizonte de simultaneidades” HS, da ordem de 10-44 s, o pulso do universo - tudo acontecendo a essa velocidade intangível (no espaço de Planck de 10-35 m).
1.
Esse é fácil de ver, ainda estamos decidindo em cada ponto o que fazer; a soma dos fazeres indecididos é o futuro presumido. Não existe nenhum amanhã, tudo isso não passa de convenção, o dia 13 de julho de 2012 não existe como potência; se o tempo imaginário continuar o que chamamos de amanhã - um outro hoje - será apenas a convenção “13 de julho”.

EXCLUÍDAS AS EXCRECÊNCIAS, FICAMOS ASSIM

PRESENTE
 
 
 
 
T = 10-44 S
 
 
 
 
 
É o espaço que se estende a toda parte. O tempo é o batimento, o pulso do universo em cada partícula espacializada: o universo VIBRA AS PARTÍCULAS COMO TEMPO.

Em termos representativos temos uma dimensão de tempo (que é ponto, não é reta, nem plano, nem espaço), uma de espaço (que se abre em três retas co-ordenadas) e uma de velocidade, como já mostrei repetidamente: V = X/T = E/T. Não existem quatro dimensões, nem nada disso, somente três – o universo não é tetradimensional.

“Todo o tempo do mundo” não existe, porque o tempo não é soma, é um pontinstante ou tempolugar ou espaçotempo.

É um ponto, único ponto, é a trepidação.

Cada partícula do universo está vibrando no Horizonte de Simultaneidades HS no tempo de Planck. Vibram todas, e esse vibrar é que é chamado de tempo; em nossa fragilidade conceitual e mental vemo-lo “transcorrer” como se fosse uma flecha, PORQUE NOS LEMBRAMOS. Acreditamos nesse lembrar como sendo o passado, mas ele é constituído de permanências, NO PRESENTE, dos outros presentes encavalados.

Onde está o dia de ontem?

Não existe, há apenas o hoje.

O “dia de ontem” está morrendo em nossas memórias.

O mundo não tem 13,73 bilhões de anos: pelas coisas (remanescentes no presente) podemos estimar por projeções físicas-matemáticas que seria necessário decorrer algo em torno de |13,73 bilhões de anos| para ser possível a montagem operacional DECORRENTE, quer dizer, deveriam ocorrer |13,73 bilhões de anos| de operações para o mundo se apresentar assim SEGUNDO AS EQUAÇÕES. Não podemos voltar “esse tempo”, nem um milhão de anos nem 50 dias porque não há nada lá.

Não podemos ir para o futuro, pois nenhum futuro haverá, só presentes que conterão mudanças.

Não podemos ir para o passado, pois todo acontecido decorreu sempre num presente, cujas porções estão aqui conosco, morrendo conosco.
Serra, quinta-feira, 12 de julho de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário