O
Poderoso Sifão
A QUESTÃO TODA É O CONTROLE
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O Poderoso Sifão recebia de todo mundo
e era ele, unicamente ele, o responsável pela distribuição. Mas, você sabe,
sempre tem um que quer substituir quando acha que está dando problema. Sifão
bom é sifão mudo: começou a gorgolejar, já era, a reclamação vem logo.
O problema do primeirão do Velho Oeste
é que o Novo Oeste acha que está mais à frente.
O HOMEM QUE MATOU O HOMEM QUE MATOU O HOMEM MAU
História de um Homem Mau (Ol' Man Mose)
Louis Armstrong / Zilner Trentor Randolph / Versão
Eu vou contar
Pra todos a história De um rapaz Que tinha a muito tempo A fama de ser mau Seu nome era temido Sabia atirar bem Seu gênio violento Jamais gostou de alguém
E ninguém
jamais
Viveu pra dizer Que o contrariou Sem depois morrer
Nos
duelos nem piscava
No gatilho ele era o tal Todos que o desafiavam Tinham seu final
Mas eis
que numa tarde
Alguém apareceu Com ele quis lutar E o mundo até tremeu Marcaram numa esquina Antes do pôr-do-sol E todos já sabiam Que um ia morrer
Nesse dia
porém
O homem mau tremeu Logo entrou num bar E no bar bebeu
Ninguém
tinha visto ainda
Ele em tal situação Mas somente ele sabia Qual era a razão
Chegando
então a hora
Do outro encontrar Chegando na esquina Parou para olhar O outro estava firme Com a arma na mão Fazia grande alarde Fazendo sensação
O homem
mau então
Quis logo matar E no valentão Quis logo atirar
E depois
de um tiroteio
Todo o mundo estremeceu Quando um grito se ouviu O homem mau morreu Dizendo: Essa é a história de um homem mau |
Homem Que Matou O Homem Que Matou O Homem Mau
Lá vem o
homem, que matou o homem que matou o homem mau
Lá vem o homem, que matou o homem que matou o homem mau Lá vem o homem, que matou o homem que matou o homem mau Pois o homem que matou o homem mau Era mau também Um perigoso pistoleiro Não tinha pena de ninguém Procurado por assaltos a banco Roubo de cavalo e outras coisas mais Chefe de quadrilha Não queria a concorrência dos demais Pistoleiro de aluguel Cobrava 500 dólares Pra mandar alguém pro beleléu E com ele não havia xerife que parasse em pé O xerife morria ou tinha que dar no pé Mas um dia, para sorte de todos Um homem bom e corajoso e ligeiro no gatilho apareceu Foi aí que o homem mau tremeu Pois seu lado fraco era a filha do ferreiro A preferida do homem bom Marcaram o duelo às duas horas de uma terça-feira E nesse dia todo o comércio fechou Só a funerária meia-porta baixou E dois tiros se ouviram No chão o homem mau ficou Dizem que ele morreu foi por amor E o homem bom com a recompensa que ganhou Está casado e é xerife do local Quando ele passa o murmúrio é geral Lá vai o homem, que matou o homem que matou o homem mau Lá vai o homem, que matou o homem que matou o homem mau Lá vai o homem, que matou o homem que matou o homem mau Lá vai o homem, que matou o homem que matou o homem mau |
Assim como sempre há um querendo ser vizir no lugar
do vizir, há sempre um querendo ser Poderoso Sifão no lugar do Poderoso Sifão
anterior. Sempre há um homem mau querendo matar o homem mau para ser homem mau
no lugar do homem mau.
Tiraram aquele e colocaram outro no
lugar.
O Poderoso Sifão II.
Que era muito mais duro que o Poderoso
Sifão.
Muito mais resistente.
Serra, domingo, 08 de julho de 2012.
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