quinta-feira, 22 de setembro de 2016


Lobato

 

Comprei os livros de José Bento Monteiro Lobato, são cinco num pacote-caixa, Contos e Romance, 2ª edição, São Paulo, Globo, 2010:

1.       Urupês;

2.       Cidades Mortas;

3.      O Macaco que se Fez Homem;

4.      Negrinha;

5.      O Presidente Negro (1923, passaram quase 100 anos e não se deu de ser empossado presidente negro).        

LOBATO

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Li a cartilha do Jeca Tutu em Cachoeiro de Itapemirim antes de sair de lá em 1963, ainda lembro do lugar no Morro Santo Antônio, emocionado com o pequeno livro, nas mãos umas folhas como que de um caderno barato.

Li as obras infantis dele entre 1963, quando chegamos a Linhares, e 1971, quando vim para Vitória, nesse meio aí: fiquei encantadíssimo. NUNCA, em todas as leituras que fiz encontrei alguém que encarnasse esse equilíbrio assombroso (nem Tolkien nem ninguém) trazido pelos portugueses católicos a toda a soma brasileira que, no final das contas, montou nossa capacidade de ser, ter, estar, pensar.

Ninguém foi como ele, de tal sensibilidade.

É apavorante como os brasileiros depreciam a nacional bondade para valorizar o estrangeiro canhestro, copiando seu modo tantas vezes sujo de ser.

Lobato estatuiu o modo infantil daqui, das crianças brasileiras, que o mundo inteiro deveria imitar com ardor. Não foi à toa que dei o nome dele, Lobato, às grandes formações geológicas da sequência do processo que está em Todo Petróleo e Todo Gás e nas demais teorias.

Há muitos Lobatos, o editor, o jornalista, o missivista (tenho o livro de cartas dele), o prosódico, aquele camarada bom preocupado com as crianças.

Ah, o Brasil que diminui os grandes daqui para aumentar os pequenos de lá, que desastre pavoroso!

Vitória, quinta-feira, 22 de setembro de 2016.

GAVA.

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