Engenharia Servil
A engenharia deveria engenhar MUITO.
ENGENHAR
ENGENHAR
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Verbo
Transitivo direto
1 conceber na imaginação; engendrar, idear, inventar
Transitivo direto
2 arquitetar (ger. em segredo); conspirar, maquinar, tramar
Ex.: os revoltosos engenharam
uma pequena rebelião
Transitivo direto
3 Derivação: por extensão de sentido.
Criar segundo projeto;
construir, fabricar
Ex.: e. máquinas
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SERVIL
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adjetivo
de dois gêneros
1 relativo ou pertencente a servo
2 próprio da condição de servo
3 Derivação: sentido figurado.
De caráter vil, baixo; torpe,
ignóbil
4 Derivação: sentido figurado.
Condescendente em demasia;
adulador, bajulador, subserviente
5 que segue fielmente um modelo ou original
Ex.: literatura s.
6 Rubrica: teologia.
Proibido aos domingos e em dias santos (diz-se de
trabalho, obra)
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Ela não engenha o suficiente.
E deveria ser independente, mas não é, ela
segue a linha política.
A
LINHA DA ENGENHARIA (é necessário retratar)
A IDADE
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O TEMPO
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O RETRATO
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Engenharia Antiga
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até 476
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Engenharia Média
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476 a 1453
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Engenharia Moderna
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1453 a 1789
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Engenharia Contemporânea
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1789 a 1991
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Engenharia Pós-Contemporânea
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Depois de 1991
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A engenharia civil é servil, ela é serva de
classe, agora a capitalista; ela é capitalista-servil, serve à classe
capitalista. Ela não é autônoma, não tem opinião própria, não se revolta, não
contra-diz, não diz contra, ela diz-o-mesmo, ela segue rente ao domínio do
Capital, ela é obediente, capitula diante da força-poder do Capital geral.
ENGENHARIA SERVIL (não há um só
testemunho em todo o tempo, todo espaço, sobre qualquer gênero de revolta dos
engenheiros quanto a seus empregadores – pelo menos que eu saiba, e fico
atento) – mesmo com toda crítica, ela é grande e tem feito grandes obras por
todo o mundo. Naturalmente, a civilização depende dela e das outras
engenharias.
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Aliás, muitos engenheiros vão se tornar, eles
mesmos, terras-tenente, proprietários de terra e proprietários socioeconômicos
gerais (agropecuaristas-extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços
e banqueiros).
ENCABEÇANDO
EMPRESAS
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A engenharia civil não se revolta contra a
existência das favelas e contra as condições subumanas suburbanas dos
moradores, quase não propõe soluções chamadas “alternativas” criativas para
produzir residências baratas e urbanização de qualidade - isso vem mais dos
arquitetos.
Eis a investigação que proponho neste
seminário semanal.
Dou por abertos os trabalhos.
Serra,
quinta-feira, 09 de agosto de 2012.
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