sábado, 24 de setembro de 2016


Buscando os Ninhos

 

Nunca dei muita bola para isso de dragão e menos ainda para vampiros, que são os dragões com forma humana.

Assisto aos filmes para passar o tempo e considerava uma bobagem tolerável que não fedia nem cheirava, servia para distrair, era inventivo, tá legal, podes crer, tudo bem, mas não aprofundava.

DRAGÕES FICTÍCIOS

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Daí li o artigo não publicado de um cara, Sinais de um Projeto (Dos cuneiformes aos ideogramas), em que ele advoga serem os chineses descendentes dos sumerianos e os ideogramas da China derivados dos cuneiformes da Suméria.

SE FOSSE ASSIM, pode ser que os dragões da memória chinesa não se referissem a uma realidade de lá e sim muito mais recuada, das origens mitológicas daquele povo. Talvez os chineses tivessem levado as memórias quando de sua migração lá por 2500 a.C., há 4,5 mil anos. Se 200 anos já nos fazem nacionalmente esquecer, quanto mais 4,5 milênios!

Então, a origem seria a Suméria, desde a chegada de Adão há 5,8 mil anos até os 4,5 mil da migração, uma faixa de 1,3 mil anos, talvez mais. Ou eram contemporâneos de Adão ou até mais antigos.

E SE TIVESSEM EXISTIDO?

Sabemos que tudo que existe deixa rastros materenergéticos, deixa trilhas de sua passagem – basta buscá-los.

A REGIÃO DA SUMÉRIA

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SE TIVESSEM EXISTIDO, os rastros iniciais estariam por lá. Por lá seriam mais volumosos e mais sólidos, as lendas conservariam mais, os mitos visivelmente mais nítidos e menos fantásticos, mais pé-no-chão. Você não os leria como se houvesse uma névoa, um empalidecimento; eles trariam detalhes, curiosidades, certas coisas julgadas impossíveis (como nas falas de Jesus no Novo Testamento, razão para ele ter dito para não mudarem sequer um iota, sabendo que os detalhes lhe dariam razão vários milhares de anos depois).

Sou arqueólogo, não paleontólogo ou sequer antropólogo. Cuido de ruínas deixadas por seres humanos, não de seres antigos ou de humanos antigos, portanto não seria bem a minha área, mas achei que nas minhas idas ao Iraque poderia destinar um tempinho a eles, de forma que fiz isso mesmo, com o auxílio da esposa, Marta, e do filho Jonas, arqueólogos como eu.

Para encurtar, com as lendas e mitos locais como pano de fundo e um programáquina dialético para cerco lógico, digitamos as cártulas geo-históricas e fomos focando e contraindo até obter os relatos mais críveis de todos, os menos destrambelhados, os mais agudamente aceitáveis.

Bem, o resultado você pode ver no Museu do Ibirapuera, SP capital, que vai ser itinerante logo, logo. Alguns dizem que vão chocar, mas não acredito, tanto tempo petrificados, mais de 10 mil anos, seria absurdo, mas em todo caso é legal ver os ovos e pensar que um dia essas criaturas realmente voavam e cuspiam fogo, assombrando a todos. Quem diria?! Pegamos cinco logo de cara, depois as sucessivas expedições pegaram mais 27, 32 até agora e novas descobertas estão despontando, sem falar nos esqueletos, é assombroso. Estão reconstituindo suas formas possíveis com borracha e plástico na base nos programas de computador, está ficando incrível no melhor sentido.

Era tudo verdade...
Serra, quinta-feira, 16 de agosto de 2012.

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