Buscando os Ninhos
Nunca dei muita bola para isso de dragão e
menos ainda para vampiros, que são os dragões com forma humana.
Assisto aos filmes para passar o tempo e
considerava uma bobagem tolerável que não fedia nem cheirava, servia para
distrair, era inventivo, tá legal, podes crer, tudo bem, mas não aprofundava.
DRAGÕES
FICTÍCIOS
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Daí li o artigo não publicado de um cara, Sinais de um Projeto (Dos cuneiformes
aos ideogramas), em que ele advoga serem os chineses descendentes dos
sumerianos e os ideogramas da China derivados dos cuneiformes da Suméria.
SE FOSSE ASSIM, pode ser que os dragões da
memória chinesa não se referissem a uma realidade de lá e sim muito mais
recuada, das origens mitológicas daquele povo. Talvez os chineses tivessem
levado as memórias quando de sua migração lá por 2500 a.C., há 4,5 mil anos. Se
200 anos já nos fazem nacionalmente esquecer, quanto mais 4,5 milênios!
Então, a origem seria a Suméria, desde a
chegada de Adão há 5,8 mil anos até os 4,5 mil da migração, uma faixa de 1,3
mil anos, talvez mais. Ou eram contemporâneos de Adão ou até mais antigos.
E SE TIVESSEM EXISTIDO?
Sabemos que tudo que existe deixa rastros
materenergéticos, deixa trilhas de sua passagem – basta buscá-los.
A
REGIÃO DA SUMÉRIA
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SE TIVESSEM EXISTIDO, os rastros iniciais
estariam por lá. Por lá seriam mais volumosos e mais sólidos, as lendas
conservariam mais, os mitos visivelmente mais nítidos e menos fantásticos, mais
pé-no-chão. Você não os leria como se houvesse uma névoa, um empalidecimento;
eles trariam detalhes, curiosidades, certas coisas julgadas impossíveis (como
nas falas de Jesus no Novo Testamento, razão para ele ter
dito para não mudarem sequer um iota, sabendo que os detalhes lhe dariam razão
vários milhares de anos depois).
Sou arqueólogo, não paleontólogo ou sequer
antropólogo. Cuido de ruínas deixadas por seres humanos, não de seres antigos
ou de humanos antigos, portanto não seria bem a minha área, mas achei que nas
minhas idas ao Iraque poderia destinar um tempinho a eles, de forma que fiz
isso mesmo, com o auxílio da esposa, Marta, e do filho Jonas, arqueólogos como
eu.
Para encurtar, com as lendas e mitos locais
como pano de fundo e um programáquina dialético para cerco lógico, digitamos as
cártulas geo-históricas e fomos focando e contraindo até obter os relatos mais
críveis de todos, os menos destrambelhados, os mais agudamente aceitáveis.
Bem, o resultado você pode ver no Museu do
Ibirapuera, SP capital, que vai ser itinerante logo, logo. Alguns dizem que vão
chocar, mas não acredito, tanto tempo petrificados, mais de 10 mil anos, seria
absurdo, mas em todo caso é legal ver os ovos e pensar que um dia essas
criaturas realmente voavam e cuspiam fogo, assombrando a todos. Quem diria?!
Pegamos cinco logo de cara, depois as sucessivas expedições pegaram mais 27, 32
até agora e novas descobertas estão despontando, sem falar nos esqueletos, é
assombroso. Estão reconstituindo suas formas possíveis com borracha e plástico
na base nos programas de computador, está ficando incrível no melhor sentido.
Era tudo verdade...
Serra,
quinta-feira, 16 de agosto de 2012.
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