Até o Último Minuto
Nos filmes, na ficção científica, na
fantasia, nos romances, nos contos e em tudo mesmo as coisas só são resolvidas
no último minuto. Claro, você poderia dizer que se resolvesse a 1/3 ou 2/3 ou
1/5 ou 2/5 ou 2/5 ou 4/5 do final o restante todo ficaria vazio, digamos 2/3 ou
1/3 ou 4/5 a 1/5, neste caso 20 % do filme os atores só sentados na cadeira de
balanço.
Super sem-graça.
Completamente desmotivante.
Evidentemente os filmes têm técnica de
construção, como no caso de clímax inicial, vazio e o clímax-susto final. Por
vezes um vilão menor é introduzido no início do roteiro só para mostrar a
competência do herói e a potência final do super-vilão. Também há o caso de o
mocinho derrotar a todos com facilidade, menos o chefe dos vilões, o super-vilão,
porque com este o mocinho “corta um dobrado”. Havia aquela antiga providência
de na piscina, os dois lutando, o bandido levantar primeiro, trazendo-nos
sufoco, só depois se vendo que ele estava ferido e à morte, o mocinho surgindo
depois todo prosa e vitorioso.
Há muitas técnicas.
Você pode prestar atenção em como são abertos
os filmes (abertura) ou fechados (the end), pode atentar para as músicas, pode
olhar cada ator ou atriz em especial, pode focar o roteiro ou isso e aquilo.
E pode ver esse detalhe de “tudo dar certo no
final”.
CLÍMAXES
DOS FILMES
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Abertura
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Meiadura
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Meiadura
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Fechadura
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Uma coisa aqui, outra dois anos e meio
depois, outro dezessete anos a seguir, vai tudo “somando na cachola” e juntando
as peças do quebra cabeças. Perguntei-me: por quê é assim? Será que fazemos
assim porque Deus faz assim? Agimos em nossas coisas em paralelo de Deus, em
consonância com ele. Reparei que nas nossas vidas as coisas também só dão certo
“no último minuto”, até no último segundo, no finalzinho mesmo, quando a gente
já está desesperado. Puta merda! Poderia dar certo bem antes, deixando-nos
gozar a vida e o prazer, mas não, SÓ DÁ CERTO NO FINALZINHO.
Comecei a acreditar que Deus é um roteirista
oculto que faz “filmes/projeções do mundo” para se divertir e de modo a se
resolver no último instante. Só pode! O que você pensa disso? Repare na sua
vida e depois me conte.
Comecei a ver assim, não sei se estou certo,
talvez esteja errado, mas fiquei convencido: a pessoa está desesperada e
descobre um bolo de dinheiro que não pertence a ninguém, nem anunciando se acha
o dono. Ou ganha na loteria o dinheiro exato necessário.
Que cê acha disso? Verifique sua vida.
Serra,
segunda-feira, 13 de agosto de 2012.
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