terça-feira, 20 de setembro de 2016


Abaixo os Privilégios do Juizado

 

Em 2015/2016, quando o Brasil está maciçamente questionando os antigos valores da burguesia-capitalista, começando pelo Lularápio/Lulismo, a Dilmaluca e o petralhismo, superafirmação doente metal dos petralhas, PT-metralhas, devemos avançar para rever os altos salários e os privilégios do juizado e tudo mais dos governos nos três níveis (eleições caras de dois em dois anos, como já falei), dos três poderes (governantes do Executivo, políticos do Legislativo – com a proposta qualificada de redução dos senadores de três a um e dos deputados estaduais a um por cada dois milhões de habitantes ou fração -, dos juízes do Judiciário), nem que seja com reconstitucionalização ou revolução.

A regra de Pareto só autoriza 80 % do povelite ficarem com 20 % da renda e do outro lado 20 % de todos 80 % dela, chegando NO MÁXIMO a 16/1 entre os maiores e os menores salários, enquanto nos EUA e no Brasil chegam além de 400/1, sem falar na concentração de renda atingindo 99/1, segundo dizem.

OS PRIVILÉGIOS

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Brasilelpais:  “Salário de juízes federais em comparação ao PIB per capita do brasileiro em início e fim [de carreira]”.

Fiquei revoltado e espantadíssimo que neste Brasil imperial existam pessoas encarregadas SÓ DE colocar e tirar a toga dos juízes nas sessões, pois eles não podem fazer isso por si mesmos – é pior que no tempo da escravidão. E há uma lista enorme de privilégios (para legisladores e governantes também, veja Dilmaluca abaixo).

DILMANDONA

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Que eles zombam do povo há 516 anos é sabido, agora chegaram à hemorragia do abuso, ao desprezo total.

O povo deve dar um basta nisso, nem que seja através da revolução.

Vitória, terça-feira, 20 de setembro de 2016.

GAVA.

 

ANEXO: SUPER-HUMANOS

Quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Hoje, no Brasil, os juízes de direito têm alguns benefícios restritos apenas à sua classe. Quando assumem os cargos, automaticamente recebem auxílios e gratificações que sofrem muitas críticas por serem, em alguns casos, desnecessários. A regulamentação de mais auxílios aos magistrados é a pauta da vez.
Ainda que muitos magistrados pensem serem entidades onipotentes, os juízes brasileiros têm o papel de julgar processos a partir da lei e da Constituição, limitando positivamente os seus poderes de ação. E assim como outros trabalhadores, se equivalem a uma série de direitos e deveres, como qualquer mortal.
Hoje somam cerca de 16,5 mil magistrados no Brasil, e, ainda que sua produtividade tenha aumentado entre os anos 2010 e 2011, o país permanece abarrotado de processos sem julgamento.
Mas até onde terminam os direitos e se iniciam os privilégios?
Diferentemente dos outros cargos do sistema judiciário e da maioria das profissões do Brasil, os juízes têm direito a 60 dias de férias. A ex-ministra Eliana Calmon defendeu sua revogação, quando estava à frente da corregedoria do CNJ. Além dela, o já aposentado ministro Cesar Peluso, ex-presidente do STF, e o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, afirmaram ser pessoalmente favoráveis à diminuição das férias.
Se as férias são maiores aos juízes, há ainda a questão da moradia.
Em outubro, foi concedido pelo ministro Luiz Fux e regulamentado pelo CNJ o auxílio moradia no valor de 4,3 mil reais a todos os magistrados sem residência oficial nas comarcas – auxílio que antes só alguns juízes tinham acesso. Com a nova decisão, o governo prevê que cerca de 1 bilhão de reais sairão anualmente dos cofres públicos com este gasto. A concessão de tal benefício ainda promoveu a discussão de uma nova questão.
Recentemente, têm-se discutido quanto a implementação do auxílio alimentação. Enquanto alguns Estados brasileiros já possuem este benefício, outros não dispõem dele, dado que o CNJ ainda não regularizou para todos os magistrados. No Espírito Santo, por exemplo, o valor do auxílio concedido aos magistrados chega a cerca de R$ 1.600,00.
Outros benefícios tem sido alvo de votação nas plenárias desde o início desse ano.
A presidente do Tribunal de Justiça do RJ enviou um projeto de lei à Assembleia Legislativa, o qual pede pela concessão do auxílio-educação para os filhos de juízes e servidores do TJ. O valor espantoso do auxílio mensal aos juízes seria de até R$ 7.250, e, para os servidores, de até R$ 3 mil. Ainda prevê aos magistrados e aos servidores do judiciário auxílio para a própria educação: enquanto aos primeiros o valor chega a R$ 20 mil, aos últimos chega a R$ 540,00.
Se o projeto agradou a classe dos magistrados, certamente não houve recíproca dos servidores.
O coordenador do SindJustiça, Alzimar Andrade, comentou que a classe já reivindicava o auxílio há mais de uma década, e, no entanto, foi muito pouco contemplada no Projeto. “Os magistrados já têm auxílio moradia, auxílio alimentação. Isso tem que ter um freio. Essa situação humilha o servidor porque cria discrepância entre as carreiras que não faz o menor sentido. ”
Recentemente, foram os magistrados mineiros que surpreenderam.
Foi aprovado em plenário, na última quarta-feira, pelos desembargadores que compõem Órgão Especial do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), resolução que dá a eles e a todos os juízes mineiros – cerca de mil – o direito de receber mensalmente entre R$ 2.279,73 e R$ 2.659,96 para custear despesas médicas – independentemente da apresentação de comprovante de gastos. A decisão pode virar assunto para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Regalias paranaenses
Os magistrados paranaenses têm regalias maiores comparado com o resto do Brasil. Em primeiro lugar, seus salários são 12 vezes maiores que a renda do brasileiro médio (e seus abonos sequer estão incluídos nessa contagem), contabilizando cerca de R$ 303,2 mil reais anuais a juízes em início de carreira. Entre os ganhos acessórios estão o auxílio-saúde, o auxílio-alimentação e até um vale-livro, que garante aos magistrados uma verba de R$ 3 mil anuais para a compra de livros que possam auxiliar o magistrado em sua atividade.
Ainda em relação às férias, os juízes também são beneficiados. Enquanto o trabalhador comum tem direito a 33% de adicional de férias apenas uma vez ao ano, os magistrados paranaenses têm direito a 50% do abono e duas férias por ano.
Existem confortos maiores aos desembargadores. Eles não só têm direito a carro com motorista e café da tarde, como também recebem frutas em seus gabinetes.
Supremo Tribunal Federal
Em 26 de novembro deste ano a Comissão de Finanças da Câmara aprovou aumento salarial de 22% aos ministros do STF e ao procurador-geral da República. A remuneração de R$ 29,4 mil passará para R$ 35,9 mil em 2015. Hoje, portanto, o rendimento anual de cada ministro do STF é de R$ 352,8 mil.
Com a decisão, serão beneficiados também todos os outros juízes. Os do Superior Tribunal de Justiça, por exemplo, têm seus salários baseados em 95% do salário dos ministros do STF; os juízes de segunda instância, por sua vez, têm seus salários baseados em 95% do salário dos magistrados do STJ; e assim por diante.
Nos Estados Unidos, atualmente, o Presidente do Supremo Tribunal americano ganha anualmente cerca de U$ 255,5 mil dólares, de acordo com os documentos da corte levantados pela Bloomberg. Os ministros, por sua vez, têm um salário anual com o teto de U$ 244,4 mil dólares.

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