quinta-feira, 25 de agosto de 2016


Vox Pobruli

 

É vox populi, do latim “a voz do povo”, que aqui misturei com pobre para dar o sentido preciso da insolência de alguns pobres ao usufruir da sua nova liberdade, por exemplo, no uso de telefone celular (o telemóvel de Portugal).

De fato, colocam-nos a todo volume nas filas, dentro dos ônibus (que, não nos esqueçamos, oferecem espaços PÚBLICOS, de todos, e não de um só) e na rua, seja para ouvir música inespecífica no rádio (em geral funk) ou música gospel-religiosa, protestante.

Também falam a toda altura, gritando.

Enfim, uma liberdade foi inventada pelas elites e aos pobres comunicada, resultando nesse desastre. O contrário também acontece, com as liberdades dadas pelos pobres às elites.

A falta de educação aumentou, em vez de reduzir com a redução do analfabetismo; parece que as pessoas não dão a mínima aos outros, inclusive os protestantes evangélicos, que não rezam em silêncio, esbravejam.

É chocante.

Começando aos 17, agora com 57, a caminho de 40 anos venho usando ônibus, exceto em breves períodos. Ônibus são, por natureza, ruins, tanto assim que as elites (e o povo também) querem fugir dele, não se incomodando em supergastar as fontes energéticas, particularmente o petróleo (veja a cartilha 100 Cavalos Puxando 1 no livro-DVD 175 + 3 Cartilhas), visando favorecer o umbigo.

É horrível mesmo.

É o que há de ruim na face da Terra, entre outros desastres.

Mas agora está pior.

Serra, quinta-feira, 04 de agosto de 2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário