Tomando
Sol com os Outros Prisioneiros
Quase todo dia agora vou de bicicleta até a
orla de Camburi, Vitória, e pedalo até o marco 3.000/2.000 (metros, a praia
toda parece ter 5,0 quilômetros de extensão de calçadão) para mexer os joelhos,
o da perna direita empenou, quando você pega o corpo não te dão garantias e
prazo de validade.
E também tomar sol, luz e calor que vem do
Sol, estrela.
Um frasco com (agora) provitamina D, hormônio
percussor que afeta 20 % dos genes (restaram, de 100 mil, 23 mil contados), só
proporciona por comprimido em torno de 600 UI (unidades internacionais),
enquanto são necessárias 20.000/dia; 15 minutos de luz solar já chegam a isso e
é de graça.
Lá vou.
Estando em bairro melhor, o povo é sorridente
até onde os problemas diários permite escancarar sorriso.
Como eu também, são prisioneiros.
BOM DIA,
PRISÃO
PRISÕES AMBIENTAIS.
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Mundo.
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Constituições, leis complementares, leis
ordinárias (no Brasil desde 1988 a caminho de 5,0 milhões), decretos,
portarias.
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Nações.
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Estados.
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Cidades-Municípios.
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PRISÕES PESSOAIS.
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Empresas.
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Obrigações e coobrigações às toneladas, aos
zilhões.
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Grupos.
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Famílias.
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Indivíduos.
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São cativos, só que não percebem, as margens
das celas estão muito afastadas e são virtuais, não-materiais.
Não fica melhor se você tem consciência de estar
livre-em-grades.
Vitória, quarta-feira, 24 de agosto de 2016.
GAVA.
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