Os
Abusadores e os Abusados
Agora já temos ideia
de como reconstituir, reconstruir: é através do amor e da Escola do Amor.
PROBLEMA
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(Operação do amor)
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SOLUÇÃO
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Contudo, não existe
somente uma locomotiva, são várias, todas as palavras do lado bom do dicionário.
É fácil abusar, é
fácil destruir.
Construir um prédio
depende de dezenas de milhares de itens e dezenas de milhares de procedimentos.
É custoso, é demorado, é objeto de infinito cuidado. Destruir é daqui para ali,
basta colocar bananas de dinamites segundo os conselhos dos demolidores e
detonar: tudo vem ao chão em minutos, sobrando poeira no ar.
A IMPLOSÃO DE PRÉDIOS
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A construção pelo
amor é demorada, é lenta, é paciente.
A destruição pelo
ódio é rápida.
Os que abusam, os
abusadores querem “ganhar no grito”, até porque falar em destruição também é
fácil, enquanto que falar em construção pressupõe empenho. Não é que a
construção leve à guerra. O que leva a ela é a má-vontade representada na
desigual-partição, a acumulação de privilégios, a riqueza abusiva.
Os abusados se
revoltarem contra os abusos é que é difícil, pois o fim deles pressupõe
enfrentamento, dor, sangue, suor, confrontos, dignidade, logística de defesa
(mesmo quando ataca, pois existem dois ataques: o primeiro-ataque, ofensivo, e
o segundo-ataque, denominado RESPOSTA, que é defensivo).
Os abusados só o são
porque recuam, encolhem, agacham, diminuem espontaneamente ante os outros, os
abusadores. Se todo abusado reagisse, com toda certeza os abusos deixariam de
ocorrer. Quando não o fazem por anos, décadas ou séculos os abusadores se
assentam em seus novos privilégios.
Os abusados só podem
agir e reagir através do amor, compreendendo o que é ele e quão maior é que o
ódio.
Serra, quinta-feira,
17 de maio de 2012.
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