domingo, 7 de agosto de 2016


O Cérebro de Einstein



No livro de Keith Devlin, O Gene da Matemática (O talento para lidar com números e a evolução do pensamento matemático), Rio de Janeiro, Record, 2004 (sobre original de 2003), na página 20 ele diz: “O cérebro de Einstein diferia pouco do cérebro do homem da Idade do Ferro”.

De modo nenhum!

De dois modos extremos, não.

UM MODO (PESSOAL – indivíduos, famílias, grupos, empresas)

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Extremamente incompetentes.
Incompetentes.
Médios.
Competentes.
Extremamente competentes.
2,5 % e aderentes.
90 %.
2,5 % e aderentes.

Ele estava na extremidade direita, cercado pelos que lhe proporcionavam facilidades, visando extrair o máximo da competência (por exemplo, na universidade). Compará-lo a um da Idade do Ferro nesse sentido pessoal é como falar do brasileiro médio ou do humano médio, uma figura de linguagem que suprime muita informação.

OUTRO MODO (AMBIENTAL: a coletividade exponencializa e ao nascer não recomeçamos do zero como um primitivo CROM, cro-magnon, começava há 100 ou 50 mil anos)

SUPERCONJUNTOS AMBIENTAIS.
Conjunto mundial.
Conjunto nacional (A ONU listou 193 países).
Conjunto (Pela ordem uns 4,0 mil).
Conjunto urbano-municipal (Chutei 200 a 300 mil).
CONJUNTOS PESSOAIS.
Conjunto empresarial (Talvez 100 milhões).
Conjunto grupal (Quem sabe, 400 milhões).
Conjunto familiar (1,8 bilhão).
Cérebro-mente individual (Agora 7,2 bilhões destes).

Individualmente a genialidade separa, coletivamente todos e cada um de nós somos impulsionados para cima como foguetes – quando é que qualquer um poderia saber um bilionésimo do que sabe agora nos tempos antigos?

MEUS PODEROSOS OLHOS COLETIVOS

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O super-olho do Big Brother mundial nos controla.
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Meu super-olho Hubble americano.
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CERN, meu super-olho europeu.
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Meu super-olho japonês.

Não somos mais indivíduos como antigamente.

Mesmo o cérebro puramente físico-químico de Einstein não poderia ser comparado aos dos primitivos, há diferenças nos detalhes de construção. O Devlin deveria ter escolhido um “cérebro médio” (que não existe, mas as pessoas entenderiam), foi exemplo infeliz (ele não foi o primeiro nem será o último).

Vitória, domingo, 07 de agosto de 2016.

GAVA.

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