O Cérebro de Einstein
No livro de Keith Devlin, O
Gene da Matemática (O talento para lidar com números e a evolução do
pensamento matemático), Rio de Janeiro, Record, 2004 (sobre original de 2003),
na página 20 ele diz: “O cérebro de Einstein diferia pouco do cérebro do homem
da Idade do Ferro”.
De modo nenhum!
De dois modos extremos, não.
UM
MODO
(PESSOAL – indivíduos, famílias, grupos, empresas)
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Extremamente incompetentes.
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Incompetentes.
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Médios.
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Competentes.
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Extremamente competentes.
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2,5 % e aderentes.
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90 %.
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2,5 % e aderentes.
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Ele estava na extremidade direita, cercado
pelos que lhe proporcionavam facilidades, visando extrair o máximo da
competência (por exemplo, na universidade). Compará-lo a um da Idade do Ferro nesse
sentido pessoal é como falar do brasileiro médio ou do humano médio, uma figura
de linguagem que suprime muita informação.
OUTRO MODO (AMBIENTAL: a
coletividade exponencializa e ao nascer não recomeçamos do zero como um primitivo
CROM, cro-magnon, começava há 100 ou 50 mil anos)
SUPERCONJUNTOS
AMBIENTAIS.
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Conjunto mundial.
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Conjunto nacional (A ONU listou 193
países).
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Conjunto (Pela ordem uns 4,0 mil).
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Conjunto urbano-municipal (Chutei 200 a 300
mil).
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CONJUNTOS PESSOAIS.
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Conjunto empresarial (Talvez 100 milhões).
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Conjunto grupal (Quem sabe, 400 milhões).
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Conjunto familiar (1,8 bilhão).
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Cérebro-mente individual (Agora 7,2 bilhões
destes).
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Individualmente a genialidade separa,
coletivamente todos e cada um de nós somos impulsionados para cima como
foguetes – quando é que qualquer um poderia saber um bilionésimo do que sabe
agora nos tempos antigos?
MEUS
PODEROSOS OLHOS COLETIVOS
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O super-olho do Big Brother mundial nos
controla.
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Meu super-olho Hubble americano.
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CERN, meu super-olho europeu.
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Meu super-olho japonês.
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Não somos mais indivíduos como antigamente.
Mesmo o cérebro puramente físico-químico de
Einstein não poderia ser comparado aos dos primitivos, há diferenças nos
detalhes de construção. O Devlin deveria ter escolhido um “cérebro médio” (que
não existe, mas as pessoas entenderiam), foi exemplo infeliz (ele não foi o
primeiro nem será o último).
Vitória, domingo, 07 de agosto de 2016.
GAVA.
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