Detenção

 

Por mais que avancemos, o passado nos conforma, nos detém em suas possibilidades de vários modos.

DOS PRIMÓRDIOS

Causalidade materenergética.	Física.	Limitações F/Q aconteceram durante (13,73 – 3,8) 9,93 bilhões de anos = 1.000.
	Química.
Reinos biológicos-p.2.	Arquea.	Limitações B/-p.2, da Vida geral, modelada por 3,8 bilhões de anos = 383.
	Fungi.
	Plantae.
	Animalia.
	Primata.
Interface hominídea, durou 10 milhões de anos = 1.
Psicologia-p.3	Humanidade.	Limitações das cavernas (MCES, Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens), pós-cavernas, pré-cidades, cidades, desde 100 mil anos, 1/100 do de cima, mais recentemente desde Jericó há mais de 10 mil anos, 1/10 do de cima.

É como num edifício, os pilares mais antigos dizendo até onde podemos ir: temos toda a nossa linha recuando até as amebas (alguns são assim até hoje, veja os artigos sobre o racionalismo amebiano). Em tudo que fazemos somos detidos por nossas limitações, assim como a fundação portuguesa da colonização nos tornou de um jeito (para o bem e para o mal) e não de outro, diferente, por exemplo, do anglo-saxão.

São as nossas grades, nossas celas umas dentro das outras, por mais que ampliemos. Nossos olhos ainda são expansões dos primeiros construídos, nossos corações ainda são melhorias dos iniciais: o ser humano é aquela linha evolutiva. E há os colaterais, não podemos ver como as águias, não podemos ir tão fundo quando as baleias (isso nos diz de tolerância e amor, pois vários superpoderes estão na Vida toda, aquilo de que precisaremos talvez).

A EVOLUÇÃO DA DEPENDÊNCIA HUMANA: VÁRIAS COISAS NOS DETÊM

O que possuímos conseguirá nos tirar das enrascadas? Prosseguiremos? Alguns têm como certo, mas de modo algum está garantido. Há em nós, possivelmente, o veneno assassino dos primatas chimpanzés, toda aquela voracidade, toda aquela ancestral fúria.

Pode ser que algo nos segure, algo nos atrapalhe, nos detenha.

Vitória, sábado, 20 de agosto de 2016.

GAVA.