Cada
Proposta de Terminação Foi Respondida com Continuação
As pessoas não tinham
atentado até o modelo pirâmide sobre o que acontece nas faixas onde termina a
civilização anterior e começa a nova.
FAIXAS DE PASSAGEM
Os antigos iam
morrer...
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ANTIGUIDADE até 476
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... os médios sobreviveram.
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IDADE MÉDIA
476 a 1453
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IDADE MODERNA
1453 a 1789
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IDADE CONTEMPORÂNEA
1789 a 1991
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IDADE PÓS-CONTEMPORÂNEA
1991 em diante
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Um pouco antes e um
pouco depois, até firmar-se o novo, há desacerto, desconcerto, desalinhamento
dos astros.
Até agora, a cada
proposta de finalização houve um levantamento e prosseguimento, de modo que a
civilização antiga não terminou em 476, ela prosseguiu. Agora estamos outra vez
diante da encruzilhada, como disse Woody Allen (não precisamos escolher nenhuma
das duas vias dele, podemos escolher uma terceira: “a sabedoria de saber
escolher” pode significar escolher um terceiro caminho):
Mais do que em qualquer outra época,
a humanidade está numa encruzilhada. Um caminho leva ao desespero absoluto. O
outro, à total extinção. Vamos rezar para que tenhamos a sabedoria de saber
escolher.
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Como já vimos, há
confusão da sexualidade, trocam-se os papéis, há uma bandalheira danada e se
gasta demasiado do capital racional e emocional, já que a frente de ondas
proporcionou uma folga produtivorganizativa; os “de cima” têm demais, chegando-se
pouco antes da mudança a um acordo sobre como o quanto a mais tirar dos “de
baixo” jogados nos super-pouco, no pouquíssimo – sobre como espoliá-los. Os
patrícios antes e depois de 476, os nobres antes e depois de 1453, os burgueses
antes e depois de 1789 e os capitalistas antes e depois de 1991 – todos tinham
demais, nada se lhes opondo, sentindo-se eles garantidos e super-garantidos.
Embora haja a data,
ela é posta depois; na faixa, as pessoas não sabem que já mudou, como agora em
1991 não ficaram sabendo: a indecência corre solta, a patifaria é o mote, os
abusos de todo tipo campeiam, a pouca-vergonha é celebrada.
NA
FAIXA VIBRA TODO TIPO DE BAIXARIA (seria interessante fazer pesquisa das
faixas, digamos 50 anos antes e 50 depois, p. e., 426 a 526)
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E agora,
continuaremos?
Tudo vai depender do
amor a ser manifestado, de quanto as pessoas têm dentro de si e quanto imaginam
poder entregar a todos e cada um: se a quantidade de ódio, raiva, cólera e tudo
do lado ruim do dicionário for maior será o fim e a humanidade terminará.
Confio que não.
Rezo que não.
Dentro de mim confio
que o amor vencerá.
Serra, quinta-feira,
17 de maio de 2012.
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