quinta-feira, 25 de agosto de 2016


A Identidade do Descobridor

 

A Descoberta das Américas foi em 1492 e a Descoberta do Brasil foi em 1500, mas por trás dessas datas há muita geo-história.

No livro de Pierre Carnac, A Atlântida de Cristóvão Colombo, São Paulo, Difel, 1978 (sobre original de 1973) aparece uma quantidade de dados apontando certas direções (uma só das infinitas no volume da esfera) e sentido (um só de duas direções), sem que ele chegue a conclusão alguma. Por sinal, o livro é bem esquisito, pois contando 19 capítulos, fora Prólogo e introdução, Conclusão e Epílogo, só em um o autor fala diretamente de Colombo (o 18º, Colombo, 23º Grande Profeta de Israel). E o retrato de capa é outro, diferentíssimo do único que supostamente retrata o navegador, posto na página anterior à 239ª de texto.

ALIÁS, O NOME DO AUTOR NÃO É PIERRE CARNAC (é pseudônimo, nome falso, o verdadeiro não é francês, é romeno, Doru Todericiu, 1921-2008, 87 anos entre datas). Também, quase nada fala de Atlântida.

A FOTO DO LIVRO
JÁ IDOSO
O LIVRO
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As informações estão diante dos olhos, basta costura-las.

O PAPEL DO COSTUREIRO (agora é monitor, e a caneta é o teclado do computador). Página 298 e seguintes, 25 de 330, menos de 8 %.

PÁG.
CITAÇÃO.
COMENTÁRIO.
298
“(...) para desenhar esta esfera (...)”
Colombo sabia que a Terra era esférica.
299
“(...) Fernando de Aragão e Isabel de Castela, que lhe deram o nome (...)”. Depois, “(...) Christoforo Colombo (...)”. E mais abaixo: “(...) também com relação à sua mudança de nome e de prenome (...)”, é o filho de Colombo falando, Ferdinando.
DERAM, sinal que não tinha, pelo menos aquele, cristão. Há hipótese de terem existido dois Colombo, um aquele genovês (o Almirante não sabia a língua) e o outro nosso alvo. O genovês morreu, Fernando e Isabel tomaram seu nome e o deram ao cristão-novo, Cristo-Foro, Cristóforo, Cristóvão.
300
“De fato: Christoforo = Christo Foros, ‘aquele que carrega o Cristo’ (...)”. Mais provavelmente deve significar “liberto de Cristo”, libertado por Cristo, capturado e convertido no avanço dos reis católicos para o sul e a retomada definitiva da Espanha em 1492.
Marrano
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
B'nei anussim (em português, "filhos dos forçados") que designa os descendentes de judeus convertidos à força (anusim) ou Marrano é uma expressão hebraica genérica e conceito historiográfico que se refere aos judeus convertidos ao cristianismo dos reinos cristãos da Península Ibérica que "judaizavam", ou seja, que continuavam a observar clandestinamente seus antigos costumes e sua religião anterior. [1][2]
São considerados B'nei anussim ou marranos [3] os descendentes dos judeus sefarditas portugueses e espanhóis que foram obrigados a abandonar a Lei judaica e a converterem-se ao cristianismo, contra a sua vontade, para escapar às perseguições movidas pela Inquisição.
303
“(...) um homem que se cerca de mistério por ter necessidade de ocultar sua origem judaica? ”.
Wikipédia.
Os diplomatas entregaram as chaves da cidade, e a fortaleza-palácio do Alhambra, no dia 2 de Janeiro de 1492, data comemorada anualmente com uma ostentação de bandeiras no Município de Granada.
303
Nota 6. “Eu não fui o primeiro almirante de minha família”.
É só procurar almirante judeu (servindo aos muçulmanos) na porção ainda não tomada da Espanha, Colombo será descendente. As bibliotecas da Torre do Tombo, Portugal, e as dos reis terão os nomes.
305
“(...) é a da origem judaica do almirante. De acordo com essa interpretação, teria ele nascido da ilustre família de conversos (judeus convertidos) dos Santa Maria, a que se referiria o nome de sua futura nau-capitania”.
As genealogias eram correntes então.
305
Nota 8. “(...) Colombo teria sido um judeu convertido”.
Repete e repete, o autor quer convencer, basta procurar se é ou não é, precisamos de provas, de demonstrações.
308
“(...) fizera coincidir o consentimento dado à sua viagem e a expulsão dos judeus da Espanha”.
Decreto de Alhambra
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Decreto de Alhambra, também conhecido como Édito de Granada e Édito de Expulsão, foi um decreto régio promulgado pelos Reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, ordenando a expulsão ou conversão forçada da população judaica da Espanha, e levando à fuga e dispersão dos sefarditas (judeus ibéricos) pelo Magrebe, Médio Oriente e sudeste da Europa. Foi escrito por Juan de Coloma, o secretário real, e assinado em Alhambra, Granada, a 31 de março de 1492.
323
“(...) Colombo quanto, em carta a ele dirigida, estabelece uma relação entre a sua partida e a expulsão dos judeus da Espanha”.
DW
http://www.dw.com/image/0,,650813_4,00.jpg
[Nariz com perfil judeu, turbante árabe].
1492: Colombo inicia viagem de descobrimento
No dia 3 de agosto de 1492, Cristóvão Colombo içou velas para iniciar sua viagem em busca do caminho para as Índias, a terra do ouro e das especiarias. Dois meses depois, chegou ao Novo Mundo. [Alguns dizem que  a aplicação do decreto foi adiada para Colombo poder partir].
315
“(...) o próprio Hércules sustentando as suas duas colunas”; e adiante: “(...) pois sabia que, segundo a tradição, aquelas duas colunas são o Jakin e o Boaz do Templo (...)”.
Os maçons de novo aí, gente.
317
“(...) nele se fala em recompensas devidas ao almirante ‘pelo que descobriu em mares oceanos e pela viagem que está agora empreendendo...’”
Duas recompensas, uma pelas descobertas anteriores (ele foi até a Islândia, conseguiu mapas, inclusive dos franciscanos e de um piloto que tinha ido até as Antilhas, anti-ilhas, ilhas opostas).
320
“(...) vi mais sinais de ouro nos dois primeiros dias que na Espanha em quatro anos...”
Quatro anos são 4 vezes 365 = 1.460, dividindo por dois 730 vezes (ele circulou na corte, mas não estava falando só dela e seu ouro, sim DA ESPANHA, inclusive a reconquistada. Provavelmente esteve nas cidades astecas).
321
Nota 21. “(...) ele se imaginava investido de uma missão divina que consistia em utilizar os espanhóis para, por seu intermédio, realizar os propósitos divinos”.
De reerguer o Templo. Naturalmente os espanhóis tinham outros planos.
323
Nota 26. “Um desenho da época – por vezes atribuído ao próprio Colombo – representa a Santa Maria sob forma de uma nau muçulmana do Mediterrâneo oriental. Os trajes dos personagens e sobretudo o que levavam na cabeça (turbantes, chapéus pontudos) são característicos dos judeus das regiões mediterrâneas da África e da Espanha nos séculos XV e XVI”.
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Aqui, com a cruz dos templários (a mesma de Cabral).

Parece indicar isto:

  1. Cristóvão Colombo não era o nome dele, o prenome indicava o Cristo Novo convertido e o segundo foi tomado de um morto de Gênova e DADO por Fernando e Isabel a ele;
  2. Com certeza era judeu capturado no sul da Espanha, estimado e protegido justamente porque vinha de família de navegadores a serviço dos árabes;
  3. Já tinha viajado para o Oeste;
  4. Tinha mapas e sabia que a Terra era redonda, havia feito até um globo ele mesmo;
  5. De modo nenhum aquilo de ele falar do ouro das terras descobertas era charlatanismo, ele não mentiria aos reis, viu pelo menos 700 vezes todo o ouro da Espanha reconquistada;
  6. Esperava reconstruir o Templo com sua parte dos tesouros (se a recebeu passou-a adiante, morreu pobre).

Não se trata de conspiração, isso é visto depois, no momento são decisões de ocultamento, reis e rainhas viviam escondendo coisas uns dos outros - os portugueses, então, eram obsessivos com isso, por décadas e séculos esconderam seus conhecimentos (inclusive sobre o Brasil pré-cabraliano).

Vitória, quinta-feira, 25 de agosto de 2016.

GAVA.

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