Acusados e Acusadores
No livro de Pierre Carnac, A
Atlântida de Cristóvão Colombo, São Paulo, Difel, 1978 (sobre original
de 1973), página 128, ele diz: “O marquês de Sautuola, proprietário daqueles
sítios, foi acusado de ter mandado pintar a gruta por alguns comparsas com
finalidades de lucro! ”.
A
GRUTA ERA ALTAMIRA, ESPANHA
Caverna de Altamira
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Altamira é o nome
de uma caverna na qual se conserva um dos conjuntos
pictóricos mais importantes da Pré-história.[1] Fica no município espanhol de Santillana
del Mar, Cantábria, num prado do qual tomou o nome.[2] Por volta de 11 000 a.C., a queda de uma rocha bloqueou a entrada da
caverna, impedindo a continuidade da ocupação humana e assim preservando o
seu interior.
As pinturas
e gravuras da caverna pertencem ao Paleolítico Superior, principalmente aos períodos Magdaleniano (entre 14 500 e 12 000 a.C.) e Solutreano (16 500 a.C.)[3], embora testes usando séries de urânio
avaliem a data para cerca de 32 000 a.C., no começo do Aurignaciano.[4][5][6][7] O estilo de grande parte das suas obras
enquadra-se na denominada "escola franco-cantábrica", caracterizada pelo realismo das
figuras representadas. Contém pinturas policromáticas, gravuras, pinturas
pretas, vermelhas e ocres que representam animais, figuras antropomorfas, desenhos abstratos e não figurativos.[8]
Qualificativos como: "Capela Sistina" da arte
rupestre;[8][9][10] "...a manifestação mais
extraordinária desta arte paleolítica...",[11] "... a primeira caverna decorada que
se descobriu e que contínua sendo a mais esplêndida";[12] e "...se a pintura rupestre
[paleolítica] é o exemplo de uma grande capacidade artística, a caverna de
Altamira representa a sua obra mais sobresselente",[13] indicam a qualidade e a beleza do trabalho do
homem magdaleniano neste recinto.
Foi declarada Património da Humanidade em 1985.[14] Em 2008, a nomeação foi estendida para outras
17 cavernas do País Basco, das Astúrias e da própria Cantábria, chamando o conjunto
"Caverna de Altamira e arte
rupestre paleolítica do norte da Espanha".[8][15]
História da descoberta e reconhecimento
A caverna de Altamira foi descoberta em 1868 por um caçador chamado
Modesto Cubillas, que encontrou a entrada quando tentava libertar o seu cão,
que estava preso entre as fendas de umas rochas por perseguir sua caça.[16] Naquele momento, a notícia da descoberta de
uma caverna não teve transcendência entre a vizinhança da zona, pois é um
terreno kárstico, caracterizado por possuir já milhares de
grutas, pelo qual a descoberta de uma mais, não foi novidade.[17]
Marcelino Sanz de Sautuola, "mero afeiçoado" em paleontologia,[nota 1] veio a conhecer a existência da caverna
diretamente do mesmo Cubillas, sócio de sua fazenda; porém, não a visitou até pelo
menos 1875 e muito provavelmente em 1876.[nota 2] Percorreu-a na íntegra e reconheceu alguns
signos abstratos, como raias pretas repetidas, às quais não deu qualquer
importância por não considerá-las obra humana. Quatro anos depois, no verão
de 1879, voltou Sautuola pela segunda vez a Altamira. Nesta ocasião,
acompanhado pela sua filha María Faustina Sanz Rivarola, de cerca de oito
anos.[19][nota 3] Tinha interesse por escavar a entrada da caverna visando encontrar alguns restos de ossos e sílex, como os objetos que vira na Exposição Universal de Paris em 1878.[21][nota 4]
A descoberta realizou-a, na realidade, a menina. Enquanto o seu pai
permanecia na boca da gruta, ela adentrou-se até chegar a uma sala lateral.
Ali viu umas pinturas no teto e correu a dizer-lhe ao seu pai. Sautuola ficou
surpreendido ao contemplar o grandioso conjunto de pinturas daqueles
estranhos animais que cobriam a quase totalidade da abóbada.[17]
No ano seguinte, 1880, Sautuola publicou um breve opúsculo intitulado Breves
apontes sobre alguns objetos pré-históricos da província de Santander.
Nele sustinha a origem pré-histórica das pinturas e incluía uma reprodução
gráfica. Expôs a sua tese ao catedrático de Geologia da Universidade de Madrid, Juan Vilanova, que a adotou como própria.
Porém, a opinião de Sautuola não foi aceite pelos franceses Cartailhac, Mortillet e Harlé, os cientistas mais reconhecidos em estudos pré-históricos e
paleontológicos na Europa.[22][23
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No caso de Alfred Wegener (alemão,
1880-1930), autor da teoria da Deriva Continental, ele foi atacado pelos cientistas
(que a partir de 1957 com o Ano Geofísico Internacional colocaram o nome de
teoria das Placas Tectônicas, que é mais complicado, não explicativo).
ELES
RIAM
(Wikipédia)
A teoria de Wegener teve poucos apoiantes na sua época
Parte das pessoas que
souberam da teoria apoiaram Wegener, e parte não. Alguns riam e faziam
piadas. Mas Wegener declarou que não se importava: "Poucas pessoas podem
ter acreditado, e muitas não. Mas essas pessoas não importam. O que importa é
que o mundo já se juntou, e daqui a milhões de anos se juntará novamente,
formando outra pangeia." Wegener baseava a sua teoria em evidências
circunstanciais e não foi capaz de apresentar um mecanismo para a deriva dos
continentes, o que resultou numa hipótese pouco apoiada até aos anos 50 do
século XX .
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A lista das pessoas de que se zombou deve ser
bem grande; nela constariam os nomes daqueles desrespeitados pelos
tecnocientistas.
Há casos de gente com acusações em jornais e
na TV em letras grandes, enormes manchetes, letras garrafais depois desmentidas
em letras miudinhas. Como é que fica isso? A pessoa foi exposta ao ridículo com
megafone, depois lhe dão direito de falar baixinho, de sussurrar em recinto
fechado.
Que aconteceu depois com o marquês de
Sautuola?
Creio que as histórias dessa gente devem sem
contadas em livro, uma coleção dos prejudicados pelos de fala fácil.
Quando desgosto, cito o que disseram,
exatamente. É preciso ter todo cuidado, não fica bonito o copo quebrado quando
colado.
Vitória, terça-feira, 23 de agosto de 2016.
GAVA.
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