Tentativa de Conhecer
a Deus
Como já ficou visto,
não é possível conhecer a Deus, do pseudo-par Deus-i-Natureza, porque é
suficientemente o oculto, dada a Natureza como necessariamente evidente (se a
montagem estiver sendo feita) – a menos que Deus puxe, é claro, como ocorre com
25 %.
OS
QUE SÃO PUXADOS
(os mansos, os anjos, já estão imersos em Deus e sequer sabem disso: não
precisam ser resgatados) – tirado de Primeiro
os Anjos, Depois os Demônios (no sentido de que Deus “dá vantagem” aos
corruptores e joga contra eles; claro, sempre vence).
DEMÔNIOS
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IRRECUPERÁVEIS
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RECUPERÁVEIS
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ANJOS
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Fraquejam perante a insuflação de
desejos corpomentais – 25 %.
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Algo dentro deles insiste e persiste no fiapo de
esperança – 25 %.
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COADJUVANTES
VENENOSOS, OS VILÕES. CORRUPTORES.
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Os que se juntam aos bandidos:
drogados de desejos.
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Se alinham com os mocinhos: resistem ao irresistível.
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COADJUVANTES DE APOIO, OS
MOCINHOS. INVULNERÁVEIS.
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Campo
de ação, toda a guerra se dá aqui e os exércitos vermelhos e azules
provavelmente travam batalhas que não vemos.
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AS
TENTATIVAS AO CORRER DA GEO-HISTÓRIA (em cima o mais elevado: de modo nenhum
qualquer racional ou super-racional chegaria a ele sem ser puxado, é inútil
tentar)
Deus, O Oculto, não pode ser visto sem que
ele deseje.
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Fosso intransponível.
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1
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Superior.
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O monoteísmo, desde os judeus, passando
pelos cristãos até os muçulmanos. A Trindade cristã não é não-monoteísmo, é
FORMA DE EXPRESSÃO, como quando Deus desce aos racionais; no caso da Terra,
Cristo-Deus.
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2
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Inferiores (Todas as demais nove formas, já
falei disso).
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Politeísmo.
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Índia.
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3
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Panteísmo.
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Resíduos africanos e outros.
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4
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Não-Teísmo.
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Taoísmo, budismo, confucionismo (parece o
mais esperto, mas reduz tudo à natureza administrável, no caso de Confúcio o
Estado geral, no caso de Buda a ausência regrada pelas Quatro Nobres Verdades
e tutelada pelo Caminho Óctuplo, no caso de Lao Tsé o Tao = EQUILÍBRIO como
perseguição dialógica.
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Há quatro modos de olhar:
1. Panteísmo (tudo é
Deus: está errado, pois a Natureza não é diretamente Deus, é sua sombra
imperfeita);
2. Politeísmo (muitos
deuses: haver mais que um levaria a disputas, o que é insensato pensar – Deus é
liberdade = EQUILÍBRIO na Rede Cognata; já raciocinei sobre isso, a liberdade
só pode caber a um);
3. Monoteísmo (veja
acima, é a convergência com A Verdade);
4. Não-Teísmo (as formas
orientais, o ateísmo: abstração de Deus, as mentes concluem indevidamente que
ele não é suficiente).
É superior apenas porque a visão
teológica-religiosa converge para o Conhecimento (Magia-Arte,
Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) geral
MAIS ELEVADO, mais explicativo, mais preditivo, mais tecnocientífico, mais
matemático – quer dizer, a visão do Deus único é a mesma do universo único,
aquele que é possível tentar explicar, este em que estamos.
Tudo é tentativa, tudo é tendente ao fracasso
como tudo que está na Natureza degenerável – o monoteísmo é a tentativa mais
frutuosa, a que combina melhor com a unicidade de Deus e a pluralidade da
Natureza.
Vitória, domingo, 24 de julho de 2016.
GAVA.
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