quinta-feira, 31 de maio de 2018


Indigna-nação

 

O Brasil chegou a um ponto em que por mais que transpareçam e sejam denunciadas as multíplices formas de corrupção os bandidos não só não deixam de perpetrar seus absurdos prazeres como se tornam mais determinados e em maior número. Desde a defenestração de Collor, PC Farias e corriola em vez de diminuir aumentou o número dos crápulas.

A CURVA DO SINO GARANTE QUE É 50/50... (os desonestos não são em menor número que os honestos, estes apenas fazem menos espalhafato – até porque ninguém sai por aí apregoando a honestidade)


... E A TEORIA DOS CICLOS QUE, POR MAIS QUE OSCILE PARA UM LADO, IRÁ MUDAR PARA O OUTRO... (os desonestos, por serem violentos, fazem mais escarcéu, bagunçam mais, aparecem mais – embora devessem pela natureza de seu mister desejar o ocultamento; são crianças desejando ser punidas)

Figura 1 - O som que nos atinge os ouvidos é uma oscilação da pressão atmosférica.

...ENQUANTO A DIALÉTICA GARANTE QUE OS HONESTOS SE APRUMARÃO (eterno retorno). A visão do cabeção parecia ser fragmentada também, pois ele parecia pensar que duraria para sempre.


O mecanismo é este: vai acumulando até o limite da represa - dada pela timidez dos honestos -, quando rompe e derrama suas ações retaliatórias. As revoluções são, justamente, movimentos de vazão da indignação, pois há uma enxurrada de atos violentos que foram se acumulando por tempo indeterminado.

Vitória, quarta-feira, 29 de novembro de 2006.

 

O CABEÇÃO DE HAIA

Barbosa, Rui (1849-1923), jurista, jornalista e político brasileiro, nascido em Salvador, Bahia, e falecido em Petrópolis, Rio de Janeiro. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
HOMENAGEM A RUI BARBOSA
Rodrigo Gabriel Moisés*
1 - INTRODUÇÃO
O momento é oportuno para relembrarmos Rui Barbosa. Este ano de 1998 assinala os 75 anos de sua morte e os 50 anos da sua escolha pelo Conselho Federal da OAB como "Patrono dos Advogados Brasileiros".
SINTO VERGONHA DE MIM
Sinto vergonha de mim…por ter sido educador de parte desse povo, por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente, a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família, célula-mater da sociedade, a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando a tal “felicidade” em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido, a tantos “floreios” para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre “contestar”, voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!
***
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
(Rui Barbosa)
A frase célebre de Rui Barbosa nos tempos de hoje
       Muitos dos políticos referiam suas decepções citando a celebre frase de Rui Barbosa “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantar-se o poder nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. Pelo jeito a história sempre se repete, vivemos um constante ciclo da vida. Por mais que evoluímos retornamos ao mesmo tempo na história, ou talvez, nem saímos do lugar.

Filhos Criados, Trabalho Dobrado

 

Todo pai e toda mãe sabe que é assim: quando os filhos são pequenos as tarefas são simples, de cuidar de preocupantes doenças, de dar escola, diversão, atenderem todo gênero de solicitação.

Quando crescem, os pedidos ficam mais insistentes, mais caros, mais difíceis de atender e as preocupações maiores, pois agora há a formação universitária e a inserção no mercado de trabalho na melhor posição possível (embora todos sejamos “justos” sempre nos justificamos e “queremos o melhor para nossos filhos”, embora isso signifique posições piores para os filhos dos outros: “que fazer?”), há as novas doenças, o casamento, os problemas do trabalho e assim por diante, de modo que só há “descanso” na morte, a verdadeira aposentadoria (= MORTE na Rede Cognata).

Esse é o alcance do ditado, a ajuda da genialidade perdida no popular pela antecipação de futuro.

A CURVA DO SINO DA CRIAÇÃO DOS FILHOS (ninguém instrui a gente sobre isso na Escola da Vida)


É de esperar que a maior carga de trabalho se dê no centro, como na CS. Na realidade parece justo: poucos problemas complexos no início, quando as pessoas estão se assentando na vida; muitos quando já o fizeram; poucos no final, quando perderam as forças e a resistência em virtude do progressivo esgotamento. Supondo que o começo seja no casamento aos 20 e dividindo a CS em cinco quintos de 10 anos cada (ou qualquer divisão que você queira: estude o assunto), teríamos a primeira faixa de recém-nascido aos 10 (21 aos 30) anos da criança (do casamento), a segunda dos 11 aos 20 (31 aos 40), a terceira dos 21 aos 30 (41 aos 50), a quarta dos 31 aos 40 (51 aos 60), a quinta dos 41 aos 50 (dos 61 aos 70, ninguém espera que se viva muito mais que isso, mesmo com a expectativa de vida sendo dilatada).

O ditado é preciso, porque há lógica e longa experiência temporal nele. Contudo, os ditados não foram investigados pelos tecnocientistas e toda uma carga de experiência multinacional de vida vem sendo perdida por falta de visão.

Vitória, sábado, 25 de novembro de 2006.

 

DITADOS DA ESCOLA DA VIDA

F
Faça como eu falo, mas não como eu faço. (Bras-net, SP)
Faça o bem sem olhar a quem. (RJ)
Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço. (RJ)
Fala-se no diabo e o diabo aparece. (RJ)
Falando do diabo aparece o rabo. (Bras-net, SP)
Falar com os nossos botões.36 (Bras-net, SP)
Falar é fácil, fazer é que é custoso. (GO)
Falar é fácil, fazer é que são elas. (RJ)
Provérbios em Português
Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Esta seleção contém provérbios em língua portuguesa. A língua portuguesa é predominante nos seguintes países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste.

Fidelidade Canina e a Criação dos Cro-magnons

 

Como vimos neste Livro 189 em Cem Mil Anos e Amor Pagos com Bagatelas, os lobos-cães (lobo = LIVRE é o anticognato de cadela na Rede Cognata, isto é, os lobos se transformaram em seu contrário, já que cadela = CRIADA) foram domesticados logo no início. Por neandertais de 200 mil anos ou pelos cro-magnons de 80 a 70 mil anos? Isso é importantíssimo decidir, pois até pouco tempo atrás se tinha como certo que a domesticação canina tinha se dado há somente 12 mil anos, contemporânea de Jericó há 11 mil; se foi assim tratou-se de tarefa dos cro-magnons, mas se aconteceu há 100 mil foi obra dos neandertais, meramente porque os cro-magnons não existiam ainda. Neste caso, como os cro-magnons teriam tomado o mundo dos neandertais?

OS cavalos são posteriores, nitidamente, pois não há muito sentido ir longe se podemos pegar perto; se a caça das redondezas não se esgotou, para quê ir longe e correr perigo, ficar longe das fêmeas e dos filhotes? Primeiro esgotar os arredores com a ajuda dos cães, depois ir mais distante. Os cavalos não foram inventados antes dos cachorros, claramente não, foram-no depois dos cães; mas se os cachorros foram cooptados pelos neandertais, por quê não o teriam sido os cavalos? O primeiro ponto é que os cachorros são mais antigos.

Entrementes, cristalinamente os cães permitiram o início da guerra contra a Natureza e o começo do domínio da humanidade para além do mero espalhamento medroso. Parece-me que é invenção dos cro-magnons e com ela estes dominaram seus parentes neandertais e os excluíram do domínio humano, enxotando-os e destruindo seu ambiente. Se os neandertais os tivessem domesticado, eles é que teriam excluído os cro-magnons, logo que estes apareceram (provavelmente no “compridinho da Ásia”, o Baikal, como vimos) e nos primeiros choques das duas espécies. É a lógica: como uma arma tão superior e de multiplicação fácil a espécie que a possuísse seria em breve a espécie dominante. A tomada avassaladora do mundo pelos cro-magnons indica poderosos aliados, os cachorros primeiro e os cavalos depois.

A passagem de lobos a cachorros deve ter se dado através de alguma loba faminta com filhotes. É como na igreja, as fêmeas são chamadas antes.

Vitória, terça-feira, 28 de novembro de 2006.

Evolução Marciana

 

Continuam insistindo nas bobagens sobre Marte, sem lógica e sem investigação tecnocientífica mais apurada. Desde o texto de 25 anos atrás, embora leigo, pude ver que tudo depende de mecânica estelar de formação o planeta situar-se ou não no “toróide da vida”, que vai mudando conforme a estrela envelhece. Ficava em Marte, fica em volta da Terra, ficará em Vênus quando o Sol for mais velho.

Se houve vida primordial em Marte dificilmente ela estará extinta, pois a vida se aferra com uma tenacidade extraordinária; é isso que significa mutação e irradiação. De cada vez que o ambiente muda a vida muda também e se multiplica do novo modo; uma vez tendo surgido ela não é extinta no conjunto e facilmente. Para se ter idéia, um dos grandes meteoritos, o de 65 milhões de anos no México, extinguiu 70 % das formas de vida – os 30 % que sobraram não só continuaram como se aprimoraram, chegando a nós e nossa civilização. O supergrande de (digo eu) 273 milhões de anos matou 99 % das espécies – o 1 % restante inventou os dinossauros, grandes formas de vida.

Não é fácil derrotar a vida.

Existem na Terra os extremófilos, os-que-gostam-de-extremos, a vida que vive nas condições mais difíceis.

Evolução é encontrar problema e resolver problema. Definitivamente a Vida se agarra. Olhando apenas para a Terra há vida-extrema no sal, em altas pressões, em ambientes altamente ácidos, a grandes temperaturas que romperiam os tecidos comuns, dentro de bolsões de água no interior dos gelos e que está isolada lá na Antártica há 30 milhões de anos, em profundíssimas cavernas e assim por diante.

Se mesmo por um momento houve vida em Marte ela tendeu a persistir, inventando suas próprias condições, como também fizemos. E o mesmo se dará em Titã, em Europa, em Io, em Vênus e em todo planeta ou satélite onde se apresente água líquida ou gelo. Os cientistas é que comprimiram nossa visão mais antiga de vida amplamente espalhada pelo cosmos. É possível que ela seja bem disseminada, mesmo.

E que esteja em evolução em Marte ou em outros lugares. Vida diferente da nossa e evolução distinta, claro.

Vitória, quarta-feira, 29 de novembro de 2006.

 

VIVENDO PERIGOSAMENTE (para nós, para eles é a praia de verão)

A vida em ambientes inóspitos
Uma visita guiada ao fascinante mundo dos extremófilos integrada
na semana da Ciência e Tecnologia 2004
Instituto de Tecnologia Química e Biológica
Universidade Nova de Lisboa
22 a 28 de Novembro 2004

Grupo Investigação: Metaloproteínas e Bioenergética
EXTREMÓFILOS FORMAM BIOSFERA SUBTERRÂNEA
Até há bem pouco tempo pensava-se que a vida só poderia existir em condições próximas daquelas a que estamos habituados. Na verdade, sabe-se hoje que os limites térmicos e ambientais das formas vivas estendem-se por valores muito mais amplos, podendo muitos organismos vivos agüentar temperaturas abaixo dos 100 graus centígrados negativos e algumas bactérias reproduzirem-se com facilidade acima do ponto de ebulição da água.
in Jornal de Notícias, 29 de Julho de 1999

Estudando a Represa e os Tipos de Estocagem

 

Na Rede Cognata esposa = REPRESA = MÃE = NÃO = MISSÃO = MOER = MORRER = ESPERAR = MISSA = ASSASSINA = MÁ = NÚMERO = ESFERA e segue. Fica que é uma represa: ela represa a produção da família em nome dos queridinhos e do futuro, como o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) mostrou.

Quantos tipos de esposas existem?

O modelo diz que são quatro tipos verdadeiros, assim como devem existir quatro tipos de represas (duas na largura, duas na altura), com distintas missões em termos de elevação do potencial de extração.

Veja só como isso é importante!

Pois ao contrário do que se pensa, as mulheres-mães é que construíram a humanidade no sentido de dar continuidade; em termos de produção que se esgota fomos nós, os homens, mas em termos de poupar foram elas. Elas multiplicaram os queridinhos (e as menininhas por contrariedade), aprenderam a atrair fatalmente os pais-filhos e a fazê-los depositantes de esperma, tendo então montes e montes de filhos que era preciso sustentar – nenhum animal ou primata tiveram tantos em tão pouco tempo, 100 bilhões - dizem os cientistas – em apenas 11 mil anos desde Jericó ou sei lá quando. Seres grandes, seres humanos, colônias com trilhões de células.

Quais são os projetos das mães-mulheres ou das mulheres para serem mães? Vejam, elas nunca conversam entre si, não há como passar informações, até porque são inimigas umas das outras em relação a chegar ao futuro – é uma competição insana. Agora é possível fazer pesquisas apuradas, sem identificar as pessoas, apenas colocando as perguntas em cabinas fechadas, fazendo a identificação por números e colocando para girar nos computadores. Testes qualificados darão a direção do projeto delas, mostrando realmente quantos tipos de poupadoras existem, quando são as psicologias construtoras representantes.

Vitória, sexta-feira, 24 de novembro de 2006.

 

ESTOCAGEM DE ÁGUA

Barragem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Uma barragem, açude ou represa, é uma barreira geralmente feita de terra ou de concreto (betão armado), construída em um curso de água para a sua retenção, destinada a produção de electricidade, abastecimento de cidades, de indústrias, para a irrigação, para a regularização dos cursos d'água, etc.

Escrotices Revolucionárias

 

O jornal Tribuna da Imprensa é das esquerdas e pertence a Hélio Fernandes, irmão do também famoso Millôr Fernandes, cartunista e jornalista. Surpreendentemente foi fundado pelo ultradireitista Carlos Lacerda (cujo pai era comunista, daí o nome Carlos em homenagem a Karl Marx) em 1949 e assumido pelo suposto ultraesquerdida Hélio Fernandes em 1962 (há 44 anos agora). Ataca com tanta freqüência as coisas que considera erradas (no Brasil há muitas oportunidades) que é tido como perturbador da ordem pública desejada pelos que estão no poder.

Pensa poder promover a revolução agredindo o governo, o que pela dialética só o fortalece. Deveria, isso sim, atacar o que o povo brasileiro chama de “escrotices”, qualidade do que é escroto, no popular as coisas ordinárias, baixas e rasteiras que trazem à tona a insatisfação, reunida então pelas elites libertárias para incomodar verdadeiramente outras elites, as segregadoras.

Assim, no meu modo de entender, a TI se torna escrota no outro sentido, de ruim, malfeita, grosseira em seu propósito manifesto. Penso que é, como tantas iniciativas brasileiras, pseudo-revolucionária e não tem futuro, pois não incomoda mesmo no fundo, como em geral as iniciativas do Rio de Janeiro.

Vitória, sexta-feira, 24 de novembro de 2006.

 

ESCROTO (no dicionário Aurélio Século XXI)

(Ô). [Do lat. scrotu.] S. m. 1. Anat. Bolsa que contém testículo e seus órgãos acessórios; bolsa escrotal. Adj. 2. Bras. Chulo Reles, ordinário, baixo. 3. Bras. Chulo Ruim, malfeito, grosseiro.

TRIBUNA DA IMPRENSA

Tribuna da Imprensa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Jornal carioca fundado em 27 de dezembro de 1949 pelo jornalista Carlos Lacerda. O nome do veículo deve-se à coluna Da Tribuna da Imprensa que Lacerda escreveu no Correio da Manhã de 1946 a 1949, quando foi afastado deste jornal mas manteve o direito ao nome. O atual editor da Tribuna da Imprensa é Hélio Fernandes Filho. A versão online do jornal está em http://www.tribuna.inf.br.
Editorias: Política, Esportes, Economia, Internacional, País/Cidades, Ciência/Ambiente.
 

Em Cada Mundo a Visão de i

 

Como já disse nos textos para trás, se qualquer um andasse no espaço terazilhões de anos-luz e no tempo peta-éons de anos e parasse veria bolinhas de gude maiores e menores (o tamanho educativo a que reduzi os universos-duplos, os duploversos), aglomeradas ou não, mas sem gravidade mutuamente atrativa: completamente paradas no espaçotempo de modulação. Não seria como no universo, em que há superaglomerados, aglomerados, galáxias, constelações e todo tipo de ajuntamento – surgiu, cada universo fica paradinho.

E cada universo daqueles deve descobrir i (ELI, Elea, Ele/Ela, Deus/Natureza), o não-finito ET-de-modulação, que Se É desde sempre e para sempre em todo lugar. Ele já é desde o “princípio” a capacidade de automodular-se, de auto-ser em cada universo nascido no jato da grande explosão ou em micro-explosões, o que for finalmente sabido. Por mais que você andasse no espaço e no tempo não veria senão conformações-universos em plena capacitação dialógica-p.6 e matemática, dentro da solução metamatemática.

Mas, diferentemente da visão de Kaspar Hauser esta do modelo não é pessimista, pelo contrário, pois fala da capacidade dos mundos descobrirem A Verdade (= A TOTALIDADE = A LEI = O EQUILÍBRIO na Rede Cognata), de a verem, mesmo de dentro dos universos, mesmo na incapacitação dos racionais para a totalidade – de a pressentirem. Embora jamais possamos atingir desde a parte o todo podemos pressenti-lo em seus rastros, em seus modelos ou moldes.

Isso é glorificante, muito mais que a visão de um Deus colérico e vingativo, Deus antropomórfico: neste caso, i é interessado, pois não poderia deixar de sê-lo por puro interesse. É bondoso por pura bondade, pois não faz sentido ser mal, já que não há opositor possível, nem sequer os deuses mais altos. Não tem codimensionalidade com nada mesmo.

Vitória, sábado, 25 de novembro de 2006.