domingo, 27 de maio de 2018


Ab Ovo Ab Náusea

 

Ab ovo, expressão latina, desde o ovo, desde o começo, do princípio.

Ab náusea, por imitação, desde a náusea, o vômito.

Desde a Era de Ouro da ficção dita científica, em grande parte do século XX e começo deste falaram e ainda falam dos robôs como criaturas muito perigosas. Isaac Asimov tanto falou de perigo quanto de tranquilização, na medida das (inexistentes) três leis da robótica (cibernética de Norbert Wiener, mecatrônica nos termos da engenharia).

AS TRÊS LEIS DA ROBÓTICA NÃO SÃO DIALÓGICAS (são inúteis, porque conflitantes)

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DUAS VERTENTES (existem inúmeras possibilidades transitando do sim ao não, fuzzy logic, lógica difusa, dialógica nebulosa)

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2,5 % e seus aderentes.
90,0 %.
2,5 % e seus aderentes.
PERIGOSOSÍSSIMOS.
SEGURÍSSIMOS.

Serão os novos seres (NS, NÓS em comunhão) como os seres humanos de fato já somos, de um extremo a outro, o universo é assim, a Natureza monta errado, confecciona os moldes perfeitos a partir do caos.

MAIS UM AMEDRONTANDO

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EUA, 1978.
Imagem relacionada

O rapaz é PHD em robótica, mas nem porisso grande pensador, não vê que sem os NS nunca conseguiremos conquistar e povoar sequer o sistema solar.

O livro é Daniel H. Wilson, Robopocalipse [robô-apocalipse], Rio de Janeiro, Record, 2017 (original de 2011) e a estória é a de Archie, um robô tornado consciente que começa guerra contra a humanidade, a ponto de quase exterminar a outra racionalidade, que a inventou. Numa coisa o livro está certo, os aparelhos, acessórios, programas, instrumentos, máquinas se tornaram onipresentes, dependemos integralmente delas. O tempo presumido do texto é pelo menos 2045, pois diz “uma explosão nuclear centenária”, não estaria longe.

Contudo, a psicologia artificial, depois sintética, deve ser pensada, meditada profundamente, estudada com rigor, não no sentido de meter medo e sim de ver sua utilidade universal.

Vitória, domingo, 27 de maio de 2018.

GAVA.

O Caçador de Lentos

 

Como já disse, eles caçam as crianças e adolescentes nos livros dedicados ao “público jovem”, mas aqui vale, porque você vai rir, é uma paródia dos textos estupidificantes, brutalizantes que jorram das editoras/livrarias.

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O livro é de Shane Hegarty, Os Caçadores de Lendas Darkmouth, Ribeirão Preto, Novo Conceito, 2017 (sobre original de 2015). Darkmouth (procuro na Internet) é Bocanegra, algo assim.

É engraçado, vale a pena comprar e ler.

Leia na página 49, capítulo 10: “Broonie não sabia para onde estava sendo arrastado, mas o simples fato de ter um saco na cabeça e os braços amarrados lhe dava motivo para suspeitar que não era para um lugar agradável”.

Na página 95, fala de passagem do “clã dos Caçadores de Lendas de Sepultópolis, no Brasil”, a cidade das sepulturas, não sei onde é que o número delas seja tão relevante para merecer anotação. Na página 68 há a passagem: “Niall Línguanegra [talvez seja a tradução de Darkmouth] foi o primeiro Caçador de Lendas a tentar convencer as Lendas, argumentando com elas e procurar entender por que queriam vir para este mundo. Ele morreu. E ninguém gosta de falar sobre isso”, humor no melhor estilho inglês, até porque Niall (Ferguson) é um historiador – se for isto será duplamente divertido.

E na página 219: “Não pense que eu não reparei em como você mal toca na sua carne, Finn. Você a empurra pelo prato, tentando escondê-la, mas ela não chega perto da sua boa. Ele é vegetariano, Clara. De quem ele puxou isso? Não do meu lado da família”. Os vegetarianos vão passar longe deste livro e se houver uma ditadura dos vegetais no futuro, eles com certeza suprimirão essa passagem da primeira edição sob seu mando.

Na página 128 fica do lado correto, quando diz: “Eles são mágicos [= MENTIROSOS, na Rede Cognata]. Ou algo assim, de qualquer forma. Do tipo que traz maldade para este mundo”.

Muito bom, recomendável, vá comprar, ler e se divertir.

Hellwood dificilmente valorizará e filmará.

Vitória, domingo, 27 de maio de 2018.

GAVA.

Hipercubo Psicológico

 

EIS A COMPOSIÇÃO DA PSICOLOGIA HUMANA

 
3. produções ou economias (com quê?)
 
1. figuras ou psicanálises (quem?)
0. espaçotempos ou geo-histórias (quando-onde?)
2. objetivos ou psico-sínteses (por quê?)
 
4. organizações ou sociologias (como?)
 

ISSO DÁ UM HIPERCUBO (quatro partículas verdadeiras, duas partículas montadoras, um centro: o quê está acontecendo?). Na Rede Cognata centro = CRISTO = AUGUSTO = ATLANTE = GRANDE e segue.


É uma imagem poderosa para significar o corpomente humano.

CADA FACE É UMA CURVA DO SINO (as figuras são altas e baixas, largas e estreitas, pesadas e leves de osso, belas e feias e assim por diante)


Não é difícil construir um hipercubo e com isso podemos manipulá-lo para olhar nas faces de dentro cada partícula verdadeira, digamos FIGURA; e daí figura se comunicaria com os demais elementos:

1-1. Figuras-figuras (a que outras pessoas se ligam cada um);

1-2. Figuras-objetivos (como os objetivos atraem as figuras e como as figuras elaboram seus objetivos conforme seus espaçotempos culturais?);

1-3. Figuras-produções;

1-4. Figuras-organizações;

2-3. E assim por diante.

É um artifício mnemônico para ajudar a questionar permanentemente, forçar a memória a extrair do real os dados, organizando-os em relevâncias ou blocos informativos.

Como é que as faces se combinam?

Por esse artifício se sairá fase da mágico-artística que a psicologia segue desde Freud, e antes dele, para tornar-se efetivamente científico-técnica, criando-se e estudando-se uma supermatriz com matrizes menores dentro.

Vitória, terça-feira, 14 de novembro de 2006.

Google Moradia

 

Já falei de várias versões novas para o Google e a Wikipédia, pergunte nos livros. Falei de identificar num bairro um local que atendesse aos critérios de proximidade de farmácias, supermercados, postos de saúde e coisas assim, mas agoraqui é outra história, trata-se de atender quem deseje investir ou ocupar para morar ou para instalação econômica (agropecuária-extrativista no campo, indústria, comércio, serviço ou banco), de frente para o mar ou não, de frente para o sol ou não, no centro ou na periferia, em casa de tal ou qual faixa de preço, no primeiro andar ou para cima, casa antiga ou recente, feita ou não por arquitetos, com instalações modernas (Tivo, muitas tomadas para aparelhos, antena parabólica, bons encanamentos, banda larga de Internet e mais) ou não e assim por diante.

100 QUESITOS PREENCHIDOS (a supermáquina buscando em todos os endereços ofertados com contra-respostas aos quesitos)

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100

Cada lugar ofereceria 100 respostas (ou o que pudesse ser) e o buscador sairia procurando à velocidade da luz a partir das especificações da demanda; quando achasse ofereceria um IGM, Índice GM (Google Moradia) de 1 a 10.000 (1 a 100 das perguntas x 1 a 100 das respostas), já com os mapas pertinentes, se possível com as fotos de dentro e de fora e o que mais pudesse ser. Naturalmente o aprimoramento do Moradia 1.0 levaria a extrema perfeição mais adiante, em apenas alguns anos de trabalho, porque a base já está pronta.

QUEM PROCURASSE FATALMENTE ACHARIA


Em vez de mostrar o que já existe, o GM buscaria o que a pessoa quer achar, aquilo exatamente que é do gosto dela: um apartamento pequeno de tantos reais, com sol da manhã, num bairro escolhido; ou uma casa de praia ou o que fosse.

Vitória, quarta-feira, 15 de novembro de 2006.