quinta-feira, 23 de novembro de 2017


Primeiros Mapeadores

 

                            Primeiros mapeadores fazem PRIMEIROS MAPAS, os mais interessantes e avançados, havendo-os cópias das cópias, de segundo mundo, de terceiro (como os do Brasil), de quarto e de quinto.

                            TERCEIROS MAPAS

·       Veem terceiras PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas), quer dizer, pessoas são vistas com des-favor e a elas são oferecidas subnutrições, subdesejos, subpensamentos;

·       Veem terceiros AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos), incompletos em dois níveis de interesse mais profundo, não solucionados ao máximo de potência do tempo;

·       Terceiros conhecimentos (mágicos-artísticos, teológicos-religiosos, filosóficos-ideológicos, científicos-técnicos e matemáticos) são apresentados como guias válidos, já ultrapassados em dois níveis no primeiro mundo;

·       Terceiras profissões (das 6,5 mil existentes) sequer são mapeadas (pedi justamente isso numa das vezes);

·       Os mapas e bandeiras do modelo permanecem desconhecidos (mas, nesse particular, nos outros mundos também);

·       Terceiros pensamentos e terceiras emoções são apresentados como a última palavra em moda provincial;

·       E assim por diante se divertem os terceiros mapeadores.

UM MAPA ESPANHOL SERÁ MUITO MAIS AFINADO QUE UM MAPA DE QUINTO MUNDO


Pois os primeiros-mapeadores sofrem as PRIMEIRAS-TENSÕES, as primeiras-exigências, as exigências centrais de revelação e transparência, participação e dignidade, as primeiras-necessidades. Não quer dizer que lá não haja segundas-leituras, terceiras, quartas e até quintas – como vimos, há de fato, pois existem bolsões de miséria.

É claro que quando eles pegarem minhas coisas eles darão PRIMEIROS-SALTOS revolucionários, correndo a ritmo muito mais intenso, deixando os retardatários ainda mais para trás. Os mapas serão elaborados com tal riqueza pelos primeiros-programáquinas mapeadores que nem os reconheceríamos se os víssemos hoje. Evidentemente o ser humano aprende muito rápido e logo “nos enturmaríamos”, por assim dizer, mas você está entendendo o que digo.

Vitória, agosto de 2005.

Pressões Sobre a Mola

 

OSCILAÇÕES (elas podem estar em fase ou defasadas, não sei; deve ser mais como o yin e o yang, defasadas de uma quantidade de graus)

Seta para Cima: Tensão para a superdireita

VEZ POR OUTRA A EXTREMA ESQUERDA OU A EXTREMA DIREITA CONSEGUEM DESLOCAR A CURVA PARA A SUPERESQUERDA OU A SUPERDIREITA (e então vira o caos, há um inferno de rodopios e tensões, porque o outro lado reage)


Esperamos ter 2,5 % de cada lado extremo, com um centro de 95,0 % ou algo assim; quando a superesquerda consegue puxar não apenas seus 47,5 % como os outros 47,5 %, formando assim 97,5 %, chegou-se ao limite. Se dividirmos 47,5 % por 2,5 % teremos um índice de 19 como TENSOR DA MOLA DIALÉTICA, que faremos igual a 100 % de distorção.

Assim, 19E será 100 % de distorção à esquerda, na superesquerda, com enorme pressão dilacerante sobre a superdireita, que reagirá. E vice-versa, o que temos visto nos últimos tempos em que houve polarização explícita desde a revolução francesa, a partir de quando os termos passaram a denominar. Do mesmo modo 19D é superdominância da direita.

Isso precisa ser mais bem estudado.

OS ORIENTAIS ESTÃO ADIANTADOS


É preciso olhar a geo-história e acompanhar os movimentos. Como disse a Clarice Lispector, o equilíbrio é oco, mas se fugirmos dele criaremos tempestades, tufões psicológicos. Poremos cargas dialéticas excessivas em ação. Cargas que, como você sabe, não conseguimos controlar.

É preciso olhar a GH e medir QUAIS OS ÍNDICES DE TENSÃO EM CADA ÉPOCA. Quanto o centro foi deslocado pela superesquerda ou pela superdireita extremistas?

Vitória, agosto de 2005.

ORIGEM DOS TERMOS

Direita...Esquerda...Volver
É comum hoje em dia a utilização de determinados termos e expressões aos quais, às vezes, não damos atenção, mas são importantes se queremos entender a nossa situação política.
 

Praça-Terreirão

 

                            No Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) fomos sucessivamente organizando as percepções em torno da idéia de homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras, grupos exclusivistas, os primeiros indo e as segundas ficando, o que foi misturado quando do assentamento dos homens pela agropecuária-extrativismo primitiva inventada pelas mulheres.

                            As mulheres ficavam na caverna, que organizavam minuciosamente para 80 a 90 % de todos, indo somente 20 a 10 % da tribo. Dentro era tudo superdeterminado e na frente ficava o terreirão excludente, que excluía os animais e os vegetais. Penso que as mulheres procuravam arrancar todos as plantas que poderiam fornecer abrigo a insetos e vermes, inclusive cobras, porque eles eram os grandes inimigos dos queridinhos, os garotos, e para protegê-los os gatos e cachorros de boca pequena foram incorporados.

A CAVERNA (esta certamente não ficava debaixo d’água, porque o nível do mar esteve muito mais baixo; diante da boca ficava o terreirão) – as marcas de passagem humana ainda devem estar lá, tanto dentro da caverna quanto no terreirão defronte.


UM TERREIRÃO DIANTE DE CAVERNA (talvez você não reconheça de pronto, porque é chamado agora de PRAÇA e a caverna diante dela é uma construção contemporânea)


O terreirão não era apenas um espaço diante da caverna, era um ESPAÇOTEMPO PSICOLÓGICO, humano e humanizante, racional, para pensar a tribo e a coletivização que as mulheres foram construindo na ausência dos homens. Isso não aconteceu com nenhuma espécie na Terra, hora os humanóides, no interior dos quais as mulheres foram alçadas a um papel proeminente, de condutoras da espécie por pelo menos cinco milhões de anos até o assentamento realizado nas pós-cavernas, nas pré-cidades e nas cidades desde Jericó há apenas 11 mil anos.

Então, para resumir, o terreirão era o INSTRUMENTO HUMANO DE SOCIALIZAÇÃO, através do qual a humanidade foi tornada humana, porque conversava, porque desenvolvia a língua, porque freqüentou ali a primeira escola.

ERA ASSIM (as aldeias indígenas atuais são desenhos das antigas pós-cavernas e pré-cidades, mas o terreirão comum diante da taba ou do conjunto delas é representativo do terreirão civilizador)


TODAS AS PRAÇAS E PARQUES DE HOJE SÃO EVOCAÇÕES DO TERREIRÃO (a nostalgia é imensa, ainda que não se saiba identificar de onde vem) – nos lembramos daqueles tempos de milhões de modos diferentes. Ainda pagamos tributo àquela vida de antigamente e não somos felizes senão em coletividade. Quanto mais praças e parques fizerem mais felizes seremos.


Não há felicidade fora da vida coletiva, porque as mulheres passavam ali toda a sua vida, do colo até morrer, exceto quando saíam para constituir nova caverna e colméia; e os homens ficavam ali até os 13 anos, quando eram desgarrados para se tornarem guerreiros por proteína grande, voltando sempre com uma saudade imensa, inesgotável. Assim fomos formados e assim seremos para sempre. Quando a humanidade for ao espaço profundo a Terra será o terreirão.

Vitória, agosto de 2005.

Praças Ambientais

 

                            Embora eu tenha dito que sobra muito tempo na vida das pessoas hoje em dia (exceto os trabalhadores que fazem muitas horas extras), isso acontece com as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas), que se voltam para si mesmas e não para os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos). As pessoas quase nada destinam aos ambientes, a pensá-los ou a vivê-los, exceto nas ocasiões cívicas e mesmo assim a contragosto, empurradas.

CIVISMO (no dicionário Aurélio Século XXI: [Do fr. civisme. ] S. m. 1. Devoção ao interesse público; patriotismo, civilismo): é o excesso do que é cívico, é a superafirmação do cívico – portanto, é uma doença.

O QUADRO DA NOVA PRAÇAMBIENTAL

1.       Seção das cidades-municípios;

2.       Seção dos estados;

3.      Seção das nações;

4.      Seção mundo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

 

Como globalizaremos se nem sabemos que constituímos um mundo só na ecologia, nos ventos, nas águas, na economia e em tudo mais? É certo que os governantes se esforçam por publicar notícias da fraternidade ambiental cada vez mais vasta, ensinando armas e brasões, bandeiras e hinos, dando notícias e conselhos coletivistas, mas isso não é o bastante, é preciso colocar as praças e parques com objetos (bibliotecas e museus) e com Internet e apoio da restante mídia (TV, Revista, Jornal, Livro-Editoria, Rádio).

                            As prefeituras e os governos maiores devem sair da mesmice, devem agir com prontidão e presteza para proporcionar vida de alta qualidade às populações, inclusive instalando essas novas praças.

                            Vitória, agosto de 2005.

 

GLOBALIZAÇÃO ATRAVÉS DAS PRAÇAS (abrindo um fórum de discussão) – as mais desencontradas opiniões circulam; tudo isso deveria se encontrar num mesmo lugar para conversar.

Globalização econômica e manipulação da informação

Audálio Dantas

Em janeiro de 2001, durante a realização do I Fórum Social Mundial (FSM) em Porto Alegre, Brasil, um pequeno grupo de jornalistas decidiu criar o que se denominou Ciranda Internacional de Informação Independente.

Honra, Orgulho, Glória

Bem-Vindo ao Honra, Orgulho, Glória, o blog Nacionalista.
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ENTÃO DIGAM NÃO À GLOBALIZAÇÃO
O MUNDO DE BLADE RUNNER*
Autor: LUCIANO DO MONTE RIBAS
Este texto faz parte da monografia de conclusão do curso de especialização em pensamento político brasileiro, defendida na UFSM em 08/07/2005
Orientador: Prof. Dr. Holgonsi Siqueira

quarta-feira, 22 de novembro de 2017


As Coincidências dos Criadores

 

O livro de Yoav Blum, Os Criadores de Coincidências, São Paulo, Planeta, 2017, sobre original israelense de 2015, é formidável, altamente recomendável. Li de uma puxada só, como diz o povo, de uma tirada só, de um fôlego só.

Emocionante.

UMA ABORDAGEM INUSITADA

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Israelense, 1978.
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Totalmente incomum.

Com milhares de autores tendo escrito e escrevendo ainda livros de fantasia e FC (só li algumas centenas), creio que é a mais diferente de todas as imaginações fictícias. É surpreendente, fala de pessoas que em gradação crescente mexem com a realidade, compondo desvios menos ou mais minuciosos. O primeiro nível de manipulação é o dois, onde os personagens transitam.

OS ÍNDICES DE PERCEPÇÃO DA REALIDADE NO MODELO

NÍVEL.
ELEVAÇÃO.
Iluminados.
7
Santos-sábios.
6
Estadistas.
5
Pesquisadores.
4
Profissionais.
3
Lideranças.
2
Povo.
1

Os personagens se situam no segundo nível, manipulam o povo, que ignora totalmente estar sendo dirigido e construído.

O livro tem inconsistências.

PÁG.
TEXTO.
RÉPLICA.
11
“Afinal, as não se distinguiam umas das outras apenas por ocuparem espaços diferentes. Elas também atuavam em tempos diferentes”.
O tempo não é uma seta, não é uma flecha, é um ponto, e tudo bate em uníssono no HS, Horizonte de Simultaneidades. Não há tempos diferentes, o tempo é um só no universo inteiro.
122
“(...) daquela pergunta sobre o ovo e a galinha que ninguém podia responder (...)”.
É claro que pode ser respondida, respondi: o que vemos separado como ovo e galinha é o galinhovo, o espermatóvulo.
303
“Quando começa a vida? No momento em que a cabeça do bebê emerge para o mundo? Ou talvez quando seu corpo todo deixa o corpo da mãe? (...) Ou seria ainda muito mais cedo, no instante em que o espermatozoide e o óvulo se encontram e ficam conhecendo um ao outro?”.
Como já mostrei, é na fusão, no espermatóvulo, quando se fundem óvulo e espermatozoide, o que também está posto na questão da continuidade da vida nas sementes.

Ainda com essas reservas, é um grande livro.

Parabéns, Blum.

Vitória, quarta-feira, 22 de novembro de 2017.

GAVA.

Amando os Coelhos

 

Assombroso.

Quando a gente compra um livro, vai pelo autor, pelo assunto, pela capa, por abrir e ler passagens – são várias as motivações, o que não foi bem analisado por quem de direito: editoras e autores. Por vezes sofremos decepções, frustrações bem grandes, especialmente com os autores desconhecidos a que nos aventuramos a buscar, especialmente quando o livro é maligno e propaga anormalidades e doenças mentais sociopatas (contra a coletividade) e psicopatas (contra os indivíduos, especialmente contra os valores familiares de base, como também exposições, tipo a do Satãnder).

Por vezes nos deparamos com a novidade alvissareira, as alvíssaras, as notícias esperançosas, auspiciosas, promissoras, as que fazem promessas de sustentação e prosseguimento da humanidade no conflito 50/50.

É o caso deste livro, que eleva nosso espírito ao céu, o faz voar no céu azul pintado de azul.

ALVÍSSARAS

O AUTOR
O LIVRO.
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Inglês, 1920-2016, 96 anos.
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São Paulo, Planeta, 2017, sobre original de 1972.

Comi pouco da carne deles, agora definitivamente, nunca mais comerei carne de coelhos, tornei-me fã deles, muito além da fofura que agrada às crianças, o pelo macio e de fios compridos, como veludo, rumo ao EQUILÍBRIO DA CRIAÇÃO.

O MAPA DA TERRA

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Claro, é o mapa da Terra, provinciana que é quando vista de cima, os humanos de Watership sendo os super-humanos do universo: a humanidade correndo do perigo para abrigar-se em novas tocas.

O livro foi transformado em série pela Netflix, dirigida por Spike Lee.

Assim como Valente, meu bassê, Budega, meu vira-latas mestiço com buldogue e Silas, de meu filho Gabriel o lindo labrador Pink nose deixado aos meus cuidados me atraíram para re-olhar a Vida geral, este livro primoroso e surpreendente mudou meu conceito quanto aos coelhos, pois agora os vejo como pessoas não-humanas, personalidades que devem ser respeitadas.

Parabéns, Adams.

Vitória, quarta-feira, 22 de novembro de 2017.

GAVA.