terça-feira, 24 de outubro de 2017


Gaussianas da Criação e as Mentes Estacionárias


 

                            Em seu livro O que Sabemos sobre o Universo (Realidade e imaginação científica), Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2001, p. 20, Richard Morris diz: “Tal como o movimento impressionista na pintura, a teoria da origem do Universo conhecida como big bang recebeu sua denominação de um crítico hostil. Num programa de rádio em 1950, o astrônomo inglês Fred Hoyle referiu-se desdenhosamente à teoria da grande explosão. Segundo a teoria rival, proposta por Hoyle e pelos físicos Thomas Gold e Hermann Bondi, e chamada teoria do estado estacionário, o Universo não tivera nenhum começo no tempo: sempre havia existido”. O tradutor explica embaixo, em nota de rodapé: “Big bang (‘grande bum’) era uma galhofa de Hoyle ao se referir à teoria da big explosion (‘grande explosão’)”. O grande bum seria o grande peido, é claro. Mais adiante, p. 21, Morris acrescenta: “Muitos cientistas consideraram atraente a idéia de um Universo estacionário. Essa teoria evitava o problema de ter que explicar como ele havia começado”.

                            A CURVA DE GAUSS (do caos)




Penso que há todo tipo de evento.

UM QUADRO DO ESPAÇOTEMPO DE MODULAÇÃO (que é permanente e está no fundo dos universos que se manifestam de fato como TECIDO DA REALIDADE POTENCIAL)


 
 
Um universo em especial                                                                                                                                                                                                                                                      
 
(Poderia ser este nosso Uo)
 
 


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

Acredito que há umas poucas explosões catastróficas, a maioria é plácida e estacionária e algumas na outra extremidade são completamente insossas. No nosso universo mesmo podem estar se manifestando explosões estacionárias contínuas, persistentes, ocorrendo em toda parte sem que sejamos capazes de ver ou detectar. O problema de explicar como surgiu não pode ser evitado, nem mesmo com o universo estacionário, porque como se manifestaria o “sempre existindo”? O que sempre existiu surgiu como? Supor um Deus eterno não coloca o problema MUITO MAIS agudo da eternidade?

Por outro lado, qual a razão de o universo ser um só e só de um jeito? Se a Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas coloca como pressuposto MATEMÁTICO (quer dizer, indeterminado quando à fonte e destinação) a variação caótica, porque em qualquer momento haveria pressão num dado quadro lógico para ser de outro modo? Todos os elementos, por ser esta a solução mais simples de todas e a mais elegante, não teriam de percorrer o caminho mais direto até a solução? Por quê, no plano da constituição dos universos, deveria ser diferente daquele outro de jogar grandes números?

Não é possível, a Curva de Gauss vai reger tudo.

A semente primordial explodiu, outras menores explodem, micro explosões também. Não faz sentido ser seletivo e querer fazer preponderar tal ou qual tipo de teoria.

Vitória, segunda-feira, 15 de agosto de 2005.

Filosofia da Pessoambiente


 

                            Durante os mais recentes cinco séculos em que a tecnociência assomou e assumiu posição de destaque a Filosofia foi progressivamente se calando e se retirando com o rabo entre as pernas, como se tivesse perdido toda e qualquer utilidade. Não poderia ser assim, apenas houve confusão quanto aos propósitos de uma e de outra, da Filosofia e da Ciência. Filosofia não faz Ciência e vice-versa, como tentaram alguns cientistas, imaginando que a utilidade dos filósofos tivesse sido subitamente suprimida pelas potências do novo conhecimento T/C.

ABRINDO EM LEQUE (para a prática desejada pelas pessoambientes)

·       FILOSOFIA DAS PESSOAS:

1.       Filosofia dos indivíduos;

2.       Filosofia das famílias;

3.      Filosofia dos grupos;

4.      Filosofia das empresas;

·       FILOSOFIA DOS AMBIENTE:

1.       Filosofia das cidades/municípios;

2.       Filosofia dos estados;

3.      Filosofia das nações;

4.      Filosofia dos mundos.

Ficou parecendo que filosofar era só deixar cada um raciocinar sobre tudo e qualquer coisa, sem sistematizar; isso pode ser válido para os filósofos maiores, porque de qualquer formar a maioridade deles garante o interesse sobre tudo que abordem – para os filósofos menores isso não se põe, porisso normas sistematizadoras devem ser ditadas como paradigmas ou programas ou PROJETOS DE FILOSOFAR, grandes linhas que substituam a vacuidade dos interesses fortuitos por demandas construtivas.

Na realidade o filosofar dos grandes é justamente o fornecimento dessas grandes linhas, que apenas não são destacadas, são entregues em enormes pacotes. Mas, em vez de entregar o milho debulhado, num caos de emocionantes grãos de sabedoria, é preciso ainda remontar a espiga num grau superior de orientação.

Daí que o filosofar SOBRE O INDIVÍDUO vá atrair uma pletora, uma superabundância desses filósofos menores para esse apontamento, que é o dos indivíduos em seus ambientes e dos ambientes nos indivíduos. Atribuir essas tarefas menores impedirá por um lado que as questões maiores sejam abordadas por todos e cada um, ao tempo em que enche as vidas de utilidade e proporciona àqueles grandes pesquisadores pequenos olhares que na soma podem ter significado numa ou noutra passagem mais feliz. Encontrando todos os pequenos (como entre os cientistas) muitas dificuldades em determinados tópicos, os grandes seriam estatisticamente atraídos a eles.

Vitória, segunda-feira, 15 de agosto de 2005.

 






Falsofa o Projeto Árabe de Filosofia

 

                            Os árabes redenominaram a filosofia que herdaram dos gregos FALSOFA. O propósito deles foi aquele declarado pelo sultão Omar. Segundo a lenda ele justificou a queima definitiva dizendo que se os livros estavam contra o Corão deviam ser queimados; e se estavam a favor toda a sabedoria já estava contida nele, porisso eram desnecessários. Não devemos tomar os árabes por Omar, assim como César, Aureliano e Teodósio não representam o Ocidente.

                            Contudo, isso de Omar dá o tom.

                            Pois, veja, a Filosofia não nos ensina nada sobre Deus (na realidade os pares opostos/complementares da soma zero 50/50 Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI; e Cristo/Besta), nem o contesta, porque tudo que é racional é incompleto, parcial, insuficiente – não poderia nem de longe se aproximar do não-finito.

                            A Filosofia não se destina a raciocinar sobre Deus e sim sobre os seres humanos, sobre a falibilidade. Aliás, na Rede Cognata, Filosofia (o conjunto u família ou grupo das filosofias) = FALHÍVEIS = FALHAS = POLÍTICAS = SABERES = PALAVRAS e outras traduções. Ela visa raciocinar sobre os seres humanos e não sobre Deus.

                            Por conseguinte, quando os árabes afastaram a Filosofia deixaram de criticar-se e principalmente de criticar os poderosos sultões, xeiques, ulemás e outros doutores. Fundaram a submissão aos poderosos junto com a submissão a Deus. Abandonaram a autocrítica, deixaram de rir dos poderosos. Isso criou a presente casta daninha que se acoita no poder.

Vitória, agosto de 2005.

 

AS TRÊS VEZES EM QUE A BIBLIOTECA FOI QUEIMADA (fora aquela de César, quando ele invadiu o Egito e o fogo se propagou do porto até a biblioteca)                        

Alexandria, Biblioteca de, antiga biblioteca, que se acreditava reunir a maior coleção de livros do mundo antigo. Foi fundada por Ptolomeu I Sóter, rei do Egito, na cidade de Alexandria. Os eruditos encarregados da biblioteca eram considerados os homens mais capazes de Alexandria na época. Zenódoto de Éfeso foi o bibliotecário inicial e o poeta Calímaco fez o primeiro catálogo geral dos livros.

                            A FILOSOFIA ÁRABE

Filosofia árabe na Espanha
Paralelamente às doutrinas desenvolvidas por Avicena e Algazali, destacam-se aquelas que, a partir do século XI, foram disseminadas pelos pensadores muçulmanos na Espanha, onde sobressai o nome de Averroés, o maior dentre todos os filósofos árabes.
Filosofia islâmica
O pensamento árabe representou, em suas mais remotas origens, uma dinâmica projeção dos grandes sistemas filosóficos gregos, ainda que vazado em língua semítica e fundamente modificado sob a influência oriental. A dimensão desse fato torna-se imensa quando se considera que o Ocidente deve aos filósofos árabes quase toda a preservação, já em nível crítico, do platonismo e, sobretudo, do aristotelismo.
A Filosofia Árabe
Num primeiro momento, os árabes traduziram diversas obras escritas em grego e siríaco, dando maior ênfase ŕ filosofia, matemática e medicina. Contudo, os estudiosos árabes não se limitaram a isso. Eles próprios começaram a elaborar o conteúdo dessas obras e realizar suas próprias investigações, investigações essas que resultariam num pensamento original e de alcance universal. (Foram, os árabes, os mestres dos filósofos judeus)
Taitson Santos

Expansão-Retração Econômica Ensinando a Não-Comer

 

                            Não há jeito: depois de crescer sendo-se estimulado a todo instante a se superalimentar, os regimes de restrição são inúteis para quase todos, daí termos 60 % de gordos nos EUA e 40 % no Brasil, o que vem do medo civilizatório que está se espalhando como uma epidemia de base, contaminando (290 milhões de população estimada nos EUA, 60 % de contaminados = 174 milhões de doentes; para a população brasileira estimada de 180 milhões, 40 % de contaminados, 72 milhões de doentes) no total dos dois países 246 milhões, o que é perigoso interna e externamente, porque no caso dos Estados Unidos eles são o maior país do mundo, o que é perigoso para todos os povos e elites do planeta, já que qualquer epidemia de lá compromete a Terra.

                            Então, deveria ser ensinado desde o berço.

SALVANDO AS FUTURAS GERAÇÕES (porque estas já estão perdidas) – como tentei fazer com o tributo no Espírito Santo, administrando duas doses, o Tributo nas Escolas (que passou como Consciência Tributária) às crianças e o Jeca Tutu Uma Cartilha Pedagógico-Tributária (que não passou) aos adultos.


Ensinando as crianças a não-comer (tanto física quanto mentalmente), a se conterem, a expandirem menos os desejos.
 

Descomprimindo os gordos com programas PSICOLÓGICOS de ajuda mental, aconselhando e acompanhando atentamente.
 
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 O MOVIMENTO DE EXPANSÃO-COM-RETRAÇÃO (expandindo-se através da economia gerada com o não-comprar excessos, o não-comer excessos, o não-abusar: só o que seria poupado com o fim das doenças significaria talvez metade da produção atual).


Toda uma sócioeconomia nova voltada para a verdadeira saúde humana, física-a-partir-do-mental, restaurando o tônus espiritual, o desprendimento, o desapego à maneira budista, combinada com as preocupações de Cristo.
 
 

 

 

 

 

 


Um esforço educacional de jardim de infância, primeiro e segundo graus, universidades, mestrado, doutorado e pós-doutorado, universal mesmo, capitaneado pelos governempresas, conduzido pelos três poderes, financiado e propagandeado com ampla adesão das empresas alimentícias (se necessário reconduzindo seus investimentos a outros modos de lucrar) ao longo de duas gerações, 60 anos. Introduzir o desprendimento como matéria da grade curricular.

Vitória, agosto de 2005.

Entrar Não Entra Mas Sair Necessariamente Sai


 

É muito característico, porque os rios de volta rodeiam mas não entram no panelão, dado que as montanhas são mais altas (foram espirradas pelo impacto para bem acima das redondezas); mas dentro a história é muito diferente, pois vai enchendo de terra e chove, enchendo literalmente as medidas – de modo que desde o primeiro instante há um páleo-lago lá (com páleo-vida muito interessante, sempre; daí serem lugares preferenciais para pesquisas biológicas e todas as outras).

ESQUEMA GERAL


sucessivos enchimentos por aluviões


 


                                          lagos no centro                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              montanhas mais altas                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       

 

ladrão mais baixo (LMB) por onde vaza a água do primeiro lago, quando ele atinge a linha mais alta que o LMB

 

Então, as águas que são empoçadas dentro tenderão a sair pelo LMB, mas não o fazem até que o nível d’água seja elevado até um plano ligeiramente mais alto que ele; nessa ocasião começa a correr um rio, como há em Afonso Cláudio, ES. Antes de vazar, porém, essas águas se tornam lodosas, com muito calor vindo de baixo (porque a Bacia de Vidro do fundo necessariamente está mais próxima do manto e do calor tremendo dele) e muito calor vindo do Sol incidindo na água de alto poder calorífico por cima; essa água fechada desenvolve as condições propícias para o desenvolvimento da Vida geral – pode até ser, como eu disse, que os primeiros coacervados tenham surgido justamente em lugares assim. Enfim, é um cadinho, um dos instrumentos mais poderosos da Natureza a financiar a proliferação da Vida. É uma panelão de bruxa fervendo e fervendo através das eras, sendo porisso mesmo um lugar privilegiadíssimo para a busca dos muitos exemplares da páleo-vida, do mesmo modo como a Forquilha na África e os lagos compridinhos em toda parte (o Baikal na Ásia é um).

Vitória, quinta-feira, 11 de agosto de 2005.

Entrada e Morte

 

                            Como está no Livro 130 no artigo Vida Passagem Morte, devemos reinvestigar os elementos compreensivos da essênciexistência.

OLHANDO COM A REDE COGNATA (traduzindo as palavras fica algo de mais incompreensível ainda tudo isso do existir)

 
entrada/saída/inexistir/solto
 
 
 
 
 
Vida/decorrer
 
morto/nascido/existir/aprisionado
 
A indicação é que estamos entrando na vida e saindo de algum outro lugar, como se houvesse mesmo vida no além.
 
Deste lado repete, porque aqui a sugestão é que a morte é um outro tipo de nascimento para uma outra vida, também além.

Além disso, vimos no modelo que o futuro é geografia, espaço, povo, vida, soluções por encontrar, desejos não satisfeitos; o passado é história, tempo, elites, morte, soluções encontradas, desejos satisfeitos. Presente é passado-futuro, geo-história, povelites ou culturas ou nações, espaçotempo ou passagem, vida-morte, disputa por soluções, troca de desejos e assim por diante. Essa passagem é, portanto, uma briga entre a entrada e o outro lado, a morte, uma puxando de um lado e outra do lado contrário. Com a diferença de que para o decorrer dos entendimentos do modelo a morte está à esquerda, no passado: cada dia que vem pela frente a morte foi derrotada e a não-morte, que chamamos vida ou decorrer, ganhou a batalha.

O presente é uma disputa entre a vida que está na frente ou futuro e a morte que está atrás ou no passado; mas só sob o ponto de vista de quem aqui está, porquanto para o Além seria o contrário, pois aqui seria a verdadeira morte para “eles” lá, onde quer que seja, o que corroboraria as visões religiosas. Não é esquisito demais?

Vitória, agosto de 2005.

Enfraquecimento da Coletividade


 

                            A autorização desavergonhada dos juízes em relação aos casamentos homossexuais é a posição inicial dos desregramentos romanos principiados pelos césares. Começou depois de Augusto, que morreu em 14, e prosseguiu até a Queda de Roma em 476. Mas Constantinopla, fundada em 330, tinha se reerguido moralmente com o cristianismo oriental e prosseguiu por mais mil anos, até 1453. Esse banditismo romano tinha sido precedido pelo banditismo grego desde 500 a.C., ou antes ainda, desde a corrupção socrática dos jovens. Claro, os homossexuais têm direito a sua cidadania, mas não a impor seus gostos às crianças em formação.

                            Quando a supersexualização levou as romanas a usarem a versão antiga do biquíni e do monoquíni a prostituição em todos os sentidos já corria solta (o retrato disso foi guardado em Pompéia e em Herculano, desaparecidas em 79 na erupção do Vesúvio), como está acontecendo no Ocidente, onde as coisas vão de mal a pior. A superpolarização inconseqüente pregada e praticada pelos GLS (gays, lésbicas e simpatizantes) acabará levando à extremização do lado contrário, que vai se sentindo cada vez mais ofendido, acuado até o ponto da ruptura nalgum ponto adiante.

                            Todos os sinais de enfraquecimento da coletividade estão presentes em número cada vez maior. Caso continue assim sobrevirá a conquista por alguma coletividade mais viril, em que os valores sejam preservados, como sempre aconteceu. Podemos garantir que a Curva do Sino trará o contrário quando a pressão romper os diques do medo de envolvimento na revolução.

                            A CURVA DE GAUSS E SUAS GARANTIAS




Os sinais são claros e inequívocos.

Vitória, segunda-feira, 15 de agosto de 2005.

 

                    A DECADÊNCIA LEVARÁ À LUTA CONTRA ELA

A NOVA RECONQUISTA
28/04/2005
A Reconquista foi um dos momentos capitais da Europa, pois permitiu a tomada das posições conquistadas pelos sarracenos muçulmanos a partir do século VIII e assim o triunfo dos valores cristãos em todo o território. Foi um movimento político, militar e religioso de suma importância histórica, sobretudo se se considerar que os dois primeiros Estados nacionais que foram fundados na Era Moderna, Portugal e Espanha, berço da expansão européia pelo mundo, ficavam precisamente nos territórios da Península Ibérica. Daí os valores cristãos espalharam-se pelo mundo. A Reconquista foi o início da jornada vitoriosa do Cristianismo, moldando praticamente com seus valores a superfície do Planeta.
A VIDA DOS DOZE CÉSARES
TÍTULO: A VIDA DOS DOZE CÉSARES
AUTOR: SUETÔNIO
COLEÇÃO: CLÁSSICOS ILUSTRADOS
EDITORA: EDIOURO
Se a cultura latina tivesse produzido uma Bíblia, é certo que A Vida dos Doze Césares constituiria um de seus livros mais importantes e historicamente falando- talvez o mais importante."
Carlos Heitor Cony
Diversão ou desatino?
Moral do capricho e amoralidade do lucro desublimam intimidade burguesa e habituam espectador ao leilão da ética e à fina arte da delação
Jurandir Freire Costa