sexta-feira, 15 de setembro de 2017


CD de Soluções dos Problemas dos Livros de Matemática

 

                            Os professores de matemática e os preparadores de livros didáticos têm repugnância de (ou faltava espaço para) resolver os problemas todos dos cursos e em geral apresentam as respostas apenas dos problemas ímpares.

Com relação à falta de espaço no papel dos livros antes da eletrônica, de fato uma página de 30 linhas por 70 colunas tem 2.100 toques; com média de cinco toques por palavra isso dá 420 palavras em uns 25 quilobites ou Kb – um livro de mil páginas tomaria 25 megas, o que em relação a um CD de 650 megas admitiria 26 mil páginas, permitindo ampla liberdade. Contando ainda as fotografias, que pedem muito mais (uma de 800 x 600 daria 480 mil pixels, cada qual necessitando um bit, portanto 480 Kb; se forem mais perfeitas pegam fácil 3 ou 4 megas – músicas baixadas ficam nisso -, cabendo apenas 150 a 300 num CD). Entretanto, como cabe toda uma enciclopédia num único CD devem existir modos de compactar e nisso os tecnocientistas são craques.

Podem-se agora oferecer livros com a explicação da matéria como texto impresso e CD com os gráficos (estáticos ou de preferência dinâmicos), com as análises conceituais, com a demonstração de validade de teoremas, com as soluções todas. Isso é fundamental, pois há livros com dois mil problemas propostos.

Mesmo que a pessoa apenas os olhasse sem resolver, sem forçar a mente, ainda assim teria noutros livros exemplos pendentes; e nem que fosse através da memória haveria de atingir proficiência observando repetidamente. Com ampla liberdade do CD (ou até de um DVD, onde cabem seis ou sete CD’s num total de 4.700 megas: 4.700/650 = 7,23) se poderia fazer muito. Uma nova indústria gráfica nasceria para todos os livros de Matemática, de Física, de Química, de Biologia e assim por diante.

Com o programáquina seria possível rodar o gráfico, aumentar e diminuir as figuras, seguir os passos de demonstração, alterar os dados para ver o comportamento e obter outros favores que antes seriam no papel incompatíveis.

Vitória, terça-feira, 19 de abril de 2005.

Catálogo das Universidades, Bibliotecas e Governempresas

 

                            Soube pela Internet com enorme espanto que as universidades são no mundo seis mil – porque uma só já é uma coisa maravilhosa (deixada sozinha uma universidade reconstituiria todo o Conhecimento – Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática – humano em algum tempo, talvez décadas).

                            Porém, nós não sabemos onde elas ficam. Talvez alguém saiba, eu não sei, nem nunca ouvi falar de um catálogo; não digo completo, que seria pedir demais, mas moderadamente apurado. De fato, pensando bem, nunca ouvi falar também de um catálogo de bibliotecas. Talvez elas mesmas tenham, talvez exista esse poder (nem se ousando pedir uma lista completa das obras – quem organizaria algo assim?), essa organização suprema, mas desconheço. Nem sei de um caderno dos governos, nem muito menos das empresas, embora existam essas listas dos jornais e outras instituições e até mesmo as Listas Amarelas em cada cidade ou os arquivos das Juntas Comerciais.

                            Tudo é fragmentário, ao modo humano mesmo. Falta aquele laço de união que esperaríamos de uma espécie um pouco mais avançada. Aí estão milhares de universidades, dezenas de milhares de bibliotecas (pois são uns 200 ou 300 mil municípios, fora os quatro mil estados), milhares de governos (contando os municipais/urbanos, os estaduais, os nacionais e o G-8 e a ONU), sem falar nos milhões de empresas e aposto que ninguém procurou fazer uma avaliação completa, existindo talvez 240 milhões de funcionários públicos no mundo (pois o Brasil ao que parece tem seis milhões e é 1/40 da riqueza mundial).

                            Vitória, terça-feira, 19 de abril de 2005.

Caminhos de Máxima Harmonia

 

                            Andando na UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) por aqueles caminhos quebrados vindos de múltiplas administrações nos últimos 30 anos do Campus de Goiabeiras em Vitória, pude pensar que faria todo sentido no plano as linhas (estradas de carros e de bicicletas, neste caso ciclovias, e sendas de pedestres) seguirem sinuosas.

                            SINUOS/IDADE

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

E isso tanto na horizontal quanto na vertical.

INDEPENDÊNCIA DOS PODERES (os traços seriam feitos separadamente, inclusive atravessando-se mutuamente; mas o mínimo possível)

·       Caminhos de pedestres;

·       Ciclovias de bicicletas;

·       Estradas de carros (e eventualmente de trens e outros).

O FUNIL DE UMA LINHA                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

Uma série de providências assim para linhas de harmonia total que uma ponta esférica de caneta BIC pudesse percorrer sem bruscos desvios ou súbitas inversões ou inesperados saltos ou convulsões quaisquer. Enfim, sem soluções de continuidade. No mesmo espírito podem ser planejados os materiais, deixando de ser tijolos, lajotas e bloquetes grandes e inarmônicos para serem pequenas peças como que de legos, finamente assentadas.

Tudo isso de planejamento de caminhos precisa ser re-visto, re-elaborado.

Vitória, sexta-feira, 15 de abril de 2005.

Buscando os Pântanos nas Fozes dos Rios

 

                            Nos textos sobre pântanos neste Livro 115 concluímos que eles impulsionaram a humanidade, porque são tremendas fontes de problemas (na Rede Cognata fontes = PÂNTANOS = SOBERANIA = PROBLEMAS = SOLUÇÕES).

                            Seria preciso fazer uma listagem dos maiores e pegar desenhos e fotos de todos os deltas, comparando: por quê só se desenvolveram grandes civilizações nos deltas do Nilo (no Egito), do Tigre-Eufrates (na Suméria ou Mesopotâmia), do Amarelo (na China)? Contaríamos com uma regra geral que desse conta de todos os exemplos, sem subterfúgios e sem acomodações.

                            Pois se a África é a origem, se a Europa e a Ásia são mais velhas, mesmo assim a chegada há 15 e há 12 mil anos teria dado tempo de sobra para qualquer desenvolvimento em qualquer lugar das Américas, pois Jericó, mais antiga conhecida primeira cidade é de 11 mil anos, depois da última migração para as Américas.

                            O RIO, O DELTA E OS PÂNTANOS DO MISSISSIPI


Por quê na foz do rio Mississipi não nasceu nenhuma grande civilização? Por quê não na foz do rio Amazonas? Por quê não na foz do rio da Prata?

O RIO E O DELTA DO AMAZONAS (quais são os maiores deltas do mundo e quais comportam as maiores zonas pantanosas?)

O caudaloso Amazonas
Uma enorme quantidade de rios, drenando uma região brasileira de tamanho quase igual ao da Austrália, desemboca no Amazonas - o mais volumoso rio do mundo. Loren McIntyre/Woodfin Camp and Associates, Inc. © & (p) 1995-1999 © 1988-1999 Microsoft e/ou seus fornecedores. Todos os direitos reservados.

O RIO DA PRATA E SEU DELTA ENTRE ARGETINA E URUGUAI

water for peace,The La Plata River Basin

Não obstante, em nenhum desses lugares se desenvolveu. Alguma coisa a mais deve contar.

OS MAIORES RIOS DO MUNDO EM EXTENSÃO

1
6.695 (4.160)
2
6.400 (4.000)
3
6.300 (3.900)
4
5.970 (3.710)
5
5.550 (3.450)
6
5.464 (3.395)
7
5.410 (3.362)
8
4.500 (2.800)
9
4.440 (2.760)
10
4.416 (2.744)


Se a mera presença do pântano não é condição necessária, se é apenas suficiente, então algo mais deve estar presente, a diferença a mais entre a simples suficiência e a necessidade mais além.

A REGRA SIMPLES

1.       Procurar os grandes rios;

2.       Achar seus deltas;

3.      Em princípio ali se formariam as grandes civilizações;

4.      O critério adicional, a distância de suficiente a necessário é outro critério (que a RS não dá).

Vitória, segunda-feira, 18 de abril de 2005.

Avanços Sob a SCTE...

 

                            SCTE: sala, cadeiras e telão de ensinaprendizado.

                            AT: Atlas de Toque.

                            AC: Árvore do Conhecimento.

                            LV: Laboratório Virtual.

                            CP: ciberprancheta.

                            Globatlas: Globo-Atlas, esférico-plano.

                            Biblioseu: Biblioteca-Museu (biblioteca enquanto universidade, museu enquanto laboratório).

                            Esse conjunto de superinstrumentos ou superaparelhos ou superprogramáquinas futuras ainda não – isso é evidente, pois estou descrevendo-os enquanto potências – disponíveis fará tremenda diferença, como você pode imaginar, tanto para governos quanto para empresas, para PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e para AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), para política e para administração, para os mundos (os do primeiro mundo pegarão primeiro, onde quer que surja, porque verão imediatamente a importância fundamental deles), para os níveis (povo, lideranças, profissionais, pesquisadores, estadistas, santos/sábios, iluminados), para a Bandeira da Proteção (lar, saúde, segurança, armazenamento e transportes), para as classes do SER/TER (ricos, médios-altos, médios, pobres ou médios-baixos e miseráveis) e tudo mais.

                            Acontecerão saltos.

                            Hiper-saltos, porque os saltos logo começaram a exponencializar, a realizar saltos dentro dos saltos. Na medida em que houver alimentação cruzada entre os superinstrumentos e a nova tecnociência, HIPERSALTOS gigantescos mesmos. Evidentemente alguns ficarão para trás; como disse, temo que os governos sequer possam promover a distribuição da Nova Riqueza devido à celeridade espantosa das mudanças. Claro, as classes de ensinaprendizado (nos governos e nas empresas, e nas escolas) que puderem ter acesso às SCTE saltarão com ainda maior vigor, muito mais que com os computadores de hoje, para a informática de agora temendo-se a “exclusão digital”. Essa outra exclusão potencial diante dos superinstrumentos será ainda mais difícil de sanar e mais difíceis de debelar os conflitos de distanciamento.

                            Como sabemos do modelo, a soma é zero: tudo que é bom demais é ruim demais. Como parar o que é bom demais? Isso não seria condenar o mundo ao vazio?

                            Vitória, domingo, 17 de abril de 2005.

As Trilhas de Jericó

 

                            Como vimos neste Livro 115 em Jericó em Conflito com o Passado, Jericó estando no primeiro mundo de então tendia a comunicar-se com o entorno e este com ela, aquela primeira cidade de 11 mil anos atrás. Veja, todas as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) inventam teias ou trilhas preferenciais; podemos naturalmente saber muito sobre elas olhando essas teias. De fato, descobrir as teias de Jericó até as pré-cidades, as pós-cavernas e as cavernas é fundamental, uma das tarefas mais significativas (mesmo que Jericó não seja de fato a primeira das cidades) de nosso tempo.

                            Desde que até a próxima cidade (seria Çatal Huyuk, que alguns colocam no tempo há 8,5 mil anos e espacialmente está na Turquia) demorou tanto, essas trilhas ficaram superpisadas, porque era sempre a mesma cidade que mandava tudo de mais importante e recebia de toda parte: as trilhas de comércio, de caça, de distribuição dos soldados ficaram bem marcadas no solo.

AS TRILHAS-TEIAS DE JERICÓ (estendiam-se por milhares de quilômetros até ficaram supermarcadas no chão, criando costumes de passagem – o “caminho da roça”, como diz o povo)


JERICÓ CRIOU UMA SUPERTEIA (que ainda está por des-cobrir, tirar a cobertura antropológica e arqueológicamente falando, pois ainda não tinha sido inventada a língua e a geo-história então não existia) – ainda que estivesse antes de Roma nove mil anos Jericó terá tido suas estradas, por muito primitivas que fossem, ainda assim caminhos perfeitamente demarcados, nem que seja pelo constante pisar e por uma ou outra melhoria. É preciso descobrir debaixo daquele solo re-gramado tais caminhos.


                            AS ESTRADAS ROMANAS


 Os de Jericó não eram bobos porque, como já vimos sobejamente, nossos antepassados eram espertíssimos, tendo passado por tantas crises (das quais não suspeitávamos antes do modelo).

Vitória, domingo, 17 de abril de 2005.

As Fontes da Pré-História

 

                            Na geo-história tradicional quando recuamos além de 476 temos a Antiguidade e antes dela são “as trevas da história”, os “tempos ignotos”, os “tempos d’antanho” e coisas do gênero, tudo muito vago.

O QUE O MODELO TEM A DIZER (a partir dos dados das tecnociências) EM TERMOS DE PESSOAS

1.       100 milhões de anos dos primatas;

2.       10 milhões de anos dos hominídeos;

3.      200 mil anos dos nemay (neandertais de EMAY, Eva Mitocondrial + Adão Y; descobertas dos tecnocientistas);

4.      80 a 70 mil anos dos cro-magnons (idem);

5.      Jericó e as cidades;

6.      Antiguidade (como se lerá abaixo, desde a invenção da escrita, por volta de 4000 ou 3500 antes de Cristo), Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea;

7.       Idade Pós-Contemporânea (a partir de 1991).

EM TERMOS DE AMBIENTES

a)      Cavernas;

b)     Pós-cavernas;

c)      Pré-cidades;

d)     Cidades (Jericó e as outras).

COMO PARECE SER AGORA

Nova pré-história
Seta: para a Direita: NOVA GEO-HISTÓRIA (muito mais rica)

Enfim, já não há aquela obscuridade que não se pode devassar, há sim muitas chances de pesquisa. Há muito mais a passar pelo funil, muito mais a compactar e apresentar com coerência.

Se há fontes, o que jorra delas?

No modelo antigo tudo era um saco de guardados, tudo misturado, sem especificação, isto é, sem que cada coisa fosse tornada espécie distinta. Agora, não, de jeito algum, há milhões de perguntas a serem respondidas – e quando elas forem respondidas milhões de objetos distintos se apresentarão à discussão.

Vitória, sábado, 16 de abril de 2005.

 

PRÉ-HISTÓRIA NA INTERNET

Pré-História
As fases da Pré-História, cultura e arte do período pré-histórico, Paleolítico (Idade da Pedra Lascada), Mesolítico, Neolítico (Idade da Pedra Polida), a vida dos homens das cavernas, nômades e sedentários, origem da agricultura, arte rupestre.

Arte Rupestre: pintura em paredes de cavernas